C A P Í T U L O 37

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     Camilla está bêbada

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     Camilla está bêbada.

     A fêmea estava na zona mais profunda de todo o covil: uma rede subterrânea de túneis no interior do Monte Sukakpak. Sem saídas, sem entradas fáceis. Uma fortaleza onde a esconderam de todo o mundo lá fora.

     Onde ela poderia dormir e rir para as paredes o quanto quisesse.

     Ela não havia ingerido bebida alcoólica. Sequer havia tomado água, mas sua mente delirava ao ponto de ter a impressão de estar chapada na mais louca das festas.

     A fêmea havia arrancado boa parte de sua roupa. Ela não estava com frio. Estava tão dentro do Monte Sukakpak que o frio externo não a alcançava e, além disso, o ambiente era revestido com mantas felpudas e forrada com cristais térmicos.

    Como uma incubadora. Um berço.

    Os filhotes tinham que ter uma parte segura e quente no covil dos machos onde pudessem brincar. E dado o quão fina é a pele de Camilla, o berçário parecia apropriado.

    A fêmea gargalhou.

— Estou no céu! — Disse. — Um céu de algodão doce!

     E então esfregou as costas nas mantas.

     Os membros mais novos do bando tem quarenta e sete anos. São trigêmeos unidos e ciumentos encarando a fêmea enrolando nas mantas. O último filhote a ficar no berçário morreu quando o pai, o Bhetta antecessor a Ikronyx, foi morto ao desafiar o Alpha a poucos anos.

     Os gêmeos eram os filhos mais velho desse mesmo Bhetta. Combinando a aparência retrasada com a longevidade da espécie, um lhycan com quase cinquenta anos mal acabou de atingir a maturidade física. Acabam de entrar na época apropriada para reprodução e não irão perder tempo com Camilla.

    Três machos idênticos estavam à sua frente. Pálidos, com olhos azuis que remetem o céu e cabelos grisalhos que nada corresponde a idade de seus corpos robustos e viris. Eram como deuses diante dela.

— Estou no olimpo! — Ela riu. E num ato de luxúria, puxou sua blusa e seu sutiã, revelando ambos aos seios para aqueles deuses gregos, pelados e exibindo todo seu dote. — Vem pegar leitinho da mamãe, vem!

    Os gêmeos se encararam.

    O do meio era o primogênito e estava com o pau duro pulsando na direção dela. Suas mãos coçam para pegar naqueles peitos que não paravam de balançar a cada movimento inquieto da fêmea. Ah, como ele queria que ela estivesse retorcendo porque ele está em cima dela.

    A ideia é bem vista por suas duas outras cópias.

    Camilla estava implorando pelo pau de cada um deles.

— Precisa de dois carros na minha garagem — e gargalhava. — Preciso de um rola no cu!

    Mas a ninfomaníaca estava bêbada.

ACASALAMENTO - LUA CRESCENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora