C A P Í T U L O 26

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     Camilla piscou

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     Camilla piscou.

     Como é?

     E soltou:

Prazer, meu pau!

     O homem franziu a sobrancelha acidentada. Os cílios brancos ficaram mais próximos e a pupila negra-avermelhada se contraiu. Camilla tinha certeza de que ele não é humano.

    O primeiro indício é o corpo completamente nu naquele ambiente insuportavelmente frio. O homem é a neve em forma de carne exalando calor. Sobrenaturalmente acomodado com a baixa temperatura.

    Não olhe para baixo, Camilla!

    A confirmação também poderia ser aquela tatuagem peculiar em seu rosto. Dois riscos, um de cada lado na linha da sobrancelha, percorrendo a testa e adentrando pela laterais os cabelos prateados. Eram como duas garras…

    Camilla se lembrava vagamente de algo familiar na cabeça da besta branca do primeiro ataque.

    O Alpha abriu os lábios levemente rosados.

— E você tem pau?

Tenho — soltou, desafiosa.

    E se arrependeu.

    O homem não pediu permissão, não a preparou, não fez nada além de agarrar entre as pernas da mulher tão poderosamente que escapuliu um grunhido de sua garganta. Camilla entrou em choque com a ousadia e mais assustada ficou com a reação do corpo cada vez mais submisso ao dele.

     O apalpou a região, esfregou a mão e beliscou o tecido da calça antes de retirar os dedos que logo estavam no nariz. Ele respirou fundo. O sangue congelou nas veias da mulher.

    A pupila negro-avermelhadod dilatou e permitiu Camilla ver mais daquela beleza exótica. Ambas as íris eram praticamente brancas, mas a beleza estava no vinho escuro ao centro. Nunca um albino foi-lhe considerado tão belo…

    O aperto em seus braços se tornou mais possessivo. Se ele realmente é o Alpha e Camilla desconfia que sim, é o mais perigoso da alcateia. E a quer.

    Ele afirmou:

— Cheiro de boceta. Forma de boceta. — Por um momento, as íris heterocromáticas ficaram mais escuras. Apenas um segundo e retornaram ao gelo. — Não minta para mim!

    Caralho!

    Prazer, seu homem!

    Todo o corpo de Camilla entrou em combustão.

— Pode me soltar — murmurou ela —, por favor…?

— Por que eu deveria soltá-la? — Camilla tensionou o corpo quando o sentiu mais próximo. O corpo reagiu ao calor intenso que ele exalava e sua defesa foi fechar os olhos quando ambos os rostos ficaram perigosamente próximos. — Seu lugar é entre meus músculos.

ACASALAMENTO - LUA CRESCENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora