O começo da desconfiança

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Snape e McGonagall nos deixou lá e pediram pra que esperassemos, Harry estava extremamente nervoso.

- Ei, olha ali o chapéu seletor - Harry diz apontando para a prateleira com o chapéu - sabe, eu tenho dúvidas se o chapéu me selecionou pra casa certa

- Então porque não tira essa dúvida?

- Está querendo dizer que...

- Sim, vai lá e coloque na cabeça.

Harry foi até o chapéu

- Caraminholas na cabeça, Harry Potter?

- Ah, é. Ah, desculpe incomodá-lo, eu queria perguntar....

- Você anda se perguntando se o coloquei na casa certa - disse o chapéu sabiamente - Sei... você foi particularmente difícil de classificar. Mas mantenho o que disse antes, você teria se dado bem na Sonserina...

- Você está enganado - disse uma voz alta.

No poleiro, havia a Fênix de Dumbledore que por sinal estava muito feia, Harry gritou chocado e se afastou da mesa quando a Fênix pegou fogo. Harry procurava água, a Fênix se transformou em uma bola de fogo e desapareceu, virando cinzas

- Ei, calma, isso é normal - digo me segurando pra não rir

Dumbledore abre a porta

- Professor, seu pássaro, eu não pude fazer nada, ele simplesmente pegou fogo...

- Já não era sem tempo. Ele tem andado com uma aparência medonha há dias; e venho dizendo a ele se apressar - disse sorrindo

- Viu só, eu avisei. As Fênix pegam fogo quando chega a hora de morrer e torna a nascer das cinzas

- Exatamente, seu nome é Fawkes, olhe ele... - Dumbledore completou

Olhamos e um pássaro minúsculo, recém-nascido estava botando a cabeça para fora das cinzas, era tão feio quanto o anterior

- É uma pena que vocês a tenha visto no dia em que queimou - Dumbledore diz se sentando a escrivaninha - Na realidade ela é muito bonita quase o tempo todo, tem uma plumagem vermelha e dourada. Criaturas fascinantes, as fenixes. São capazes de sustentar cargas pesadíssimas, suas lágrimas tem o poder curativo e são animais de estimação muitíssimo fiéis... - ele fez uma pausa longa - Então Srta Avery, não imaginei vê-la tão cedo aqui novamente... Sr Potter...

Antes que Dumbledore terminasse de falar, Hagrid entrou na sala. O gorro encarrapitado no alto da cabeça desgrenhada e o galo morto ainda balançando em uma das mãos

- Não foi Harry, prof Dumbledore! Eu estava falando com ele segundos antes daquele garoto ser encontrado, ele nunca teria tido tempo, meu senhor...

Dumbledore tentou dizer alguma coisa mas Hagrid continuou falando, sacudindo o galo, fazendo voar penas para todo o lado

-... Não pode ter sido ele, eu juro até na frente do Ministro da Magia se precisar...

- Hagrid, eu...

- ... O senhor pegou o garoto errado, meu senhor, eu sei que Harry jamais...

- Hagrid! Eu não acho que Harry tenha atacado essas pessoas - Dumbledore diz em voz alta

- Ah, certo. Então vou esperar lá fora, diretor. - disse e saiu rápido

- O senhor não acha que fui eu, professor?

- Não Harry, não acho. Mas ainda quero falar com você. Com vocês dois - diz me olhando com o rosto grave

- Preciso lhe perguntar S/n, se tem alguma coisa que você queira me contar - Dumbledore diz me analisando

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