T3, Ep1: O estranho

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Alguns dias se passaram, estava no jardim com Lirya, ela estava com suas amigas fadas e meu pensamento estava longe, mais especificamente em como Arthur Weasley poderia ter sido um comensal da morte. Me levanto decidida a ir perguntar mais sobre isso, entro em casa e encontro meus pais na sala.

- Podemos conversar? - pergunto

- Claro, sente-se - diz mamãe sem tirar os olhos do Profeta Diário

- Eu queria saber mais sobre o Arthur Weasley ter sido um comensal...

- Ah, sobre isso, bom, foi na primeira guerra bruxa, Lucius lançou a maldição imperius em Arthur Weasley, Arthur sempre teve uma posição baixa no ministério, ele era jovem como a gente, não tinha muita supervisão, era perfeito para Lord, vários funcionários em posição baixa ficou sob efeito de imperius. - diz papai

- Por isso ele odeia tanto o Lucius?

- Sim, e ele ficou cheio de ódio quando fomos absolvidos por dizermos que fomos vítimas da maldição, principalmente o Lucius.

- Alguém mais sabe disso? Digo, da família Weasley?

- Provavelmente não, os dois mais velhos talvez porque poderiam se lembrar do pai sendo questionado e absolvido, mas acho que Arthur e Molly não contaria aos filhos sobre isso

- Mas ele faz questão de contar sobre nossa família e os Malfoy, não duvido que os filhos não tenham conhecimento algum da marca negra e todo conhecimento sobre nossa família. Dumbledore fez de tudo pra cobrir todos os fatos que ligam Arthur aos comensais, por isso absolutamente ninguém sabe disso. - completa mamãe

- Era só isso? - pergunta papai

- Sim

- Ok, os Malfoy irão vir aqui no fim de semana para falarmos sobre a oficialização do compromisso seu com o Draco - diz papai

- O QUE? - me levanto indignada

- Primeiro, baixe o tom de voz comigo mocinha, eu sou o seu pai e exijo respeito - ele fala sério me olhando - Agora sente-se - o obedeço - Você sempre esteve ciente sob a união de nossas famílias pra continuar com a linhagem puro sangue, não sei o porquê do espanto

- Eu não quero isso agora, eu quero escolher os meus próprios relacionamentos

- Você sendo uma bruxa puro sangue de família sagrada tem a obrigação de continuar com a linhagem pura.

- Mas...

- Sem mas, isso já está decidido a anos.

Subo as escadas e entro no meu quarto, pego um pergaminho e começo a escrever pra Fred

" Olá ruivo, já estou te mandando carta (isso porque falei que não seria igual Percy), a notícia não é boa, os Malfoy irão vir até aqui no fim de semana pra jantarem e conversarem sobre a oficialização do meu compromisso com o Draco, isso é um pesadelo.

S/n Rosier Avery"

- Willy! - Chamo a nossa elfo doméstica

- Sim minha senhora - ela aparece num estalo

- Leve até nossa coruja e peça pra entregar a Fred Weasley

- W-wesley? Mas minha senhora, o senhor e a senhora Avery não vão gostar nada e podem castigar Willy

- Eles estão na sala de estar Willy, não vão te ver, por favor, faça isso por mim

- Está bem, só porque Willy gosta de ver a senhorita Avery feliz, precisa de mais algo?

- Ah, diga a coruja para deixar a carta de resposta em minha mesinha, irei deixar a janela aberta, agora pode ir Willy, obrigada.

A pequena Willy estalou o dedo novamente e desapareceu.

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