The Brothers Mc: Erro

05

Por Carol

Vejo ele se afastar de Jessica e caminhar em minha direção, porém quando ele está quase perto de mim  desfia o caminho e vai em direção do homem que sei ser seu pai. A Jessica realmente está afim do Bob. Depois de alguns minutos Bob passar por mim com uma cara nada boa. Jessica se aproxima e percebo que ela está frustrada. Ela cruza os braços e fica olhando Bob entrar para dentro da casa.

_ O que foi Jessica? - Pergunto enquanto Spencer e Thor se aproximam.

_ O Bob é muito lerdo. - Diz ela batendo o pé no chão?

_ Bob é tudo menos lerdo. Talvez você que seja lerda.- Diz Spencer e recebe um olhar quase que mortal de Jessica. 

_ E posso saber o porquê acha isso? - Pergunta ela. Ele revirar os olhos.

_ Porque Bob gosta de mulher mais velha.

_ Mas eu sou mais velha. - Diz ela

_ Filha talvez ele goste de mulher muito mais velha. - Digo e vejo ela olhar para mim com a testa franzida.

_ Mãe se enxerga.  - Diz ela virando as costas. Nunca me senti tão magoada.

_ Vó não fica assim. Ela só está com ciúmes por que sabe que é mais fácil Bob ficar com a Sra. do que com ela.

_ Isso não vai acontecer meu bem. - Digo pensando nas palavras de Jessica. Por mais que ele realmente goste de mulher mais velha ele jamais perderia tempo comigo.

_ Então tá- Diz Spencer.  Vamos para a mesa que Dandara e seu esposo se encontram e nos sentamos. Em algum momento Spencer se afasta. Começo a falar sobre as atitude de Jessica, vejo Spencer voltar junto com o Bob. De onde estou consigo analisar Bob perfeitamente, sua pele é levemente bronzeada, seus olhos são de um tom  claro que não chega serem verdes, mas é como se fosse um tom de avelã. A falta do seu olho esquerdo não faz diferença, na verdade aquele tapa olho o deixa mais charmoso.

_Mamãe a senhora não pode deixar ela trata-la assim. David já lhe sugava toda energia e essa menina não vai fazer o mesmo. A senhora não permita que ninguém mais interfira em sua vida. - Diz Dandara. Sua fala parece martelar em minha mente. Realmente fiquei muito tempo da minha vida me sentindo inferior aquele que deveria me amar, agora não irei permitir que minha filha me coloque pra baixo e me humilhe desta forma. Irei fazer um jantar de agradecimento a Bob. Vou fazer não porque estou afim dele, mas sim porque ele foi extremamente educado em me oferecer ajuda.

_ Ainda gostaria de jantar - Ele vira para trás e sorri.

_ Claro. - Diz ele.

_ Então ficamos combinado para amanhã a noite.

_______________ Por Bob ________________

Termino de passar minha pomada para o "olho" e coloco meu tampa olho.  Quando perdi meu olho tentamos fazer uma implante, mas infelizmente meu organismo recurso, por algum motivo os pontos não fecharam corretamente fazendo com que seja necessário o uso desta pomada hidratante de forma contínua.

Termino de me arrumar e pego a carteira de cima da cama. Saio do quarto e vejo minha mãe sentada no sofa.

_ Nossa, como está bonito. Vai aonde posso saber? - Pergunta ela curiosa.

_ Vou jantar na casa da Carol. - Eu e minha mãe sempre nos demos muito bem. Ela nunca ligou de eu sair e curtir minha vida, mas pela primeira vez percebo que ela não gostou.

_ A mãe da Myla ? - Pergunta ela se levantando e cruzando os braços.

_ Isso mesmo. Até mais tarde. - Beijo sua testa rapidamente e saio pela porta.  Pego a chave da moto dentro do bolso e subo na mesa, portão já está aberto então apenas do partida e saio pelas ruas.

Depois de alguns minutos chego em frente da casa de Carol,  desço da moto tiro meu capacete e arrumo meu cabelo em frente ao esplho do retrovisor. Aperto a companhia e espero ela abrir o portão.  Ela está linda com um vestido amarelo que realça sua pele negra.

_ Vem pode entrar - Diz ela dandando espaço para que eu possa passar. Sorrio e passo por ela. Seu jardim parece estar um pouco maior do que antes. Entramos na casa e o cheiro de creme de milho toma conta do lugar. Adoro creme de milho. Vamos até a cozinha e me sento.

_ Gostaria de alguma? - Pergunta ela.

_ Se tiver uma cerveja eu aceito. - Ela abre a geladeira e tira uma cerveja.

_ Acabei comprando um fardo, porque tinha certeza que você gostava. - Ela volta a fazer o que estava fazendo.

_ Estava certa. Jessica não está aqui? - Pergunto pois não quero ter que preocupar com aquela menina chegando na hora errada. Ela pensa um pouco antes de responder.

_ Ela foi dormir na casa de uma amiga. - Diz ela começando a organizar a mesa. Me levanto e paro atrás de seu corpo. Sua bunda avantajada encosta em meu corpo. Pego a panela que está em sua mão e coloco sua a mesa. Assim que terminamos de arrumar a mesa nos sentamos para começar a comer. Ela fez frango empanado, creme de milho, salada de alface com ovos de codorna. O jogo de panela vermelha se destaca na mesa  negra.

Corto um pedaço do frango e molho o mesmo no creme de milho. Assim que o coloco na boca uma explosão de sabores se faz presente. Consigo sentir o gosto de chimichurri e pimenta.

_ Está uma delícia  - Falo com  boca cheia. Ela sorri

_ Acha mesmo? Meu ex-marido falava que minha comida parecia lavagem - Diz ela

_ Não quero mais que você fale sobre ele. Pelo menos quando estiver comigo.

Ela morde os lábios e esse simples ato me deixa completamente excitado. Me levanto e paro em sua frente. Ela me olha confusa.

_ Precisa de alguma coisa? - Pergunta ela.

_ Quero pedir uma coisa. - Digo e a mesma balança a cabeça. - Me dê um beijo.

Ela respira fundo de forma ofegante, sigo o movimento de sua língua pelos lábios ressecados. Ela se levanta, inclina a cabeça e
encosta sua boca na minha. Fiquei impressionado com a firmeza e a maciez de seus lábios,
e com a pressão suave que eles exerciam. Suspirei, e sua língua entrou na minha boca,
sentindo meu gosto em longas e deliciosas lambidas. Era um beijo confiante e habilidoso, com
a quantidade ideal de agressividade para me deixar morrendo de tesão.
Minhas mãos estavam em sua cintura enquanto ela segura meu cabelo de forma tímida.
Puxei as mechas sedosas de seu cabelo para direcionar sua boca para a minha. Não consigo segurar e solto um gemido, tornando o beijo ainda mais profundo, atacando minha língua com movimentos lascivos. Senti
seus batimentos descontrolados contra meu peito, uma prova de que ela me desejava tanto quanto eu a desejava.

Por causa da falta de ar separamos nossos lábios.

_ Não podemos fazer isso. - Diz ela.

_ E por que não? - Pergunto apertando seu cintura.

_ A Jessica gosta de  você  - Ela tira minhas mãos de sua cintura e se afasta. Eu não aguento. Eu não suporto essa negação dela.

_ Isso é problema dela. Olha para mim e diz que não senti nada por mim? - Ela não responde. - Olha quando quiser conversar sobre a gente me liga.