₊˚𓄹 ۫ 𝙁𝙀𝙀𝙇𝙄𝙉𝙂𝙎 ۪ ⊹ ˑ
៚ 𝖼𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂́𝖽𝖺!¡
+𝖻𝖾𝖺𝗎𝖺𝗇𝗒 | Josh Beauchamp é um garoto comum com um sonho interrompido, pois tivera que mudar para o Brasil, no Rio de Janeiro, por conta do trabalho de seu pai.
Any Gabrielly é...
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Mais cedo falei com o Josh a respeito do teste que ele fez dias atrás e o resultado sairá apenas no dia um de agosto.
— Tem certeza que pegou tudo o que precisa? — Dona Priscila pergunta enquanto eu coloco a mochila pesada em minhas costas.
— Sim, mãe, eu peguei. — Murmuro de boca cheia.
— Seu ônibus sai que horas mesmo? — Meu pai, Rafael, pergunta enquanto senta-se na mesma perto de mim.
— Ás nove horas. — Respondo enquanto brinco com os ovos mexidos em meu prato.
— Pelo amor de Deus, se cuide lá! — Minha mãe diz autoritária e eu bufo.
— Eu vou!
— Ainda acho que não é uma boa ideia você ir. — Papai fala.
— Eu sei me cuidar!
— Você só tem quinze anos! — Ela rebate.
— Vou fazer dezesseis mês que vem! E a idade não faz diferença. — Dou de ombros.
— Mas você também não tem maturidade! — Diz e eu reviro os olhos.
— Olha quem fala! Estão escondendo várias coisas de mim! — Grito.
Dessa vez meu pai olha assustado para minha mãe, e, em seguida, para mim.
— E o que estamos escondendo de você? — Ele pergunta levantando-se de sua cadeira. Faço o mesmo.
— Que irão se divorciar! Eu sei de tudo, ok? Não precisam fingir que toda essa merda está bem! — Explodo e começo a caminhar para fora da porta
— ANY, OLHA A BOCA! — Minha mãe grita, mas eu a ignoro.
— Até semana que vem! — Falo saindo correndo sem sequer despedir-se de meus avós.
— ANY, VOLTA AQUI! DEIXA EU TE LEVAR, PELO MENOS! — A voz de meu pai eleva, porém eu ignoro e continuo fugindo, como sempre faço
***
— Porra! — Sussurro baixo, minha mochila ficara presa na porta do ônibus.
Hoje não é meu dia.
— Any! Achei que não viria mais! — Heyoon grita lá do fundo do ônibus.
Ela estava sentada com Amanda ao seu lado, me acomodo no banco de trás das duas e coloco minha mochila no lugar vago.
— Briguei com meus pais. — Explico baixinho em seu ouvido.
— Ah... sinto muito. — Dou de ombros.
Me encosto no banco com meus fones em meus ouvidos, coloco uma música aleatória de uma playlist do spotify e tento ficar calma e quieta até o resto da viagem.