7 - Fabiola

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Tinha-se passado algumas semanas e eu estava agora vindo à casa da minha melhor amiga, mas não para me encontrar com ela e sim com sua mãe que me ligou pedindo algo

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Tinha-se passado algumas semanas e eu estava agora vindo à casa da minha melhor amiga, mas não para me encontrar com ela e sim com sua mãe que me ligou pedindo algo.

Eu tinha muito carinho por ela, na verdade ela foi uma das figuras maternas que conheci, e através dela e de toda sua dedicação aos seus filhos vi que a minha mãe nem podia ser chamada dessa forma.

A ironia do destino era que ela tinha me ligado para eu fazer o vestido de noiva da Camila. Paula também desenhava, mas além de detestar a cunhada também não era muito ativa na profissão.

Era isso aí, ela e Ítalo tinham sido "obrigados" pelo Seu Jairo a casar, quando o homem descobriu que ele tinha trazido ela para cá.

Uma grande confusão, a casa da garota tinha pegado fogo, por isso Ítalo a trouxe por uns tempos, só que como ele é um homem antigo achou que Ítalo estava se aproveitando disso. O que não era bem mentira.

E eles casaram na hora por um juiz trazido pelo avô, só que agora estavam planejando um casamento mais à altura.

Eu tinha razão em tudo, ela estava de olho no Ítalo desde sempre.

Acontece que cada um tinha um gosto e o que ela desperdiçou era todo meu sonho. Apesar do tempo eu não esqueci do Jonatas nem da minha vontade de tê-lo.

  Eu estava entrando quando ouvi Dona Sílvia falar.

— Aí querida, Fabiola vai te levar para escolher seu vestido. Ou se preferir ela vai te fazer um.

Ela parecia não acreditar no que estava ouvindo. Pois é, querida, também não era divertido para mim.

Só de pensar que essa garota tinha se divertido mais vezes do que eu poderia imaginar com o pau único do meu Jonatas eu tinha vontade de furar seus olhos com uma tesoura.

— Oi, Camila! — A cumprimentei meio sem vontade e ela a mim. Depois fui beijar Dona Silvia. — Como vai, tia?

— Bem, querida. E você?

— Levando a vida. — Respondi desanimada.

— Nem sei como agradecer. Sei o quanto é ocupada, e mesmo assim você se disponibilizou.

— Não tem que agradecer. Vocês são minha família. Precisando é só chamar. Vamos Camila.

Ela olhou para a sogra e para não contrariá-la falou. — Vamo.

— Você vai adorar os vestidos dela, Camila. Essa garota é excelente no que faz.

— Obrigada, tia. — Me despedi de Dona Sílvia com um beijo e Camila perguntou se ela não vinha com a gente, agindo como se eu fosse sequestrá-la. Eu não queria estar naquela situação assim como ela, caramba.

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