3 - Jonatas

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Acordei ainda não tinha amanhecido, passei na venda para tomar um café e comer pão ainda quente, comi uns quatro, iria precisar porque o serviço era pesado, encomendei algumas coisas para vir buscar na hora do almoço e fui trabalhar

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Acordei ainda não tinha amanhecido, passei na venda para tomar um café e comer pão ainda quente, comi uns quatro, iria precisar porque o serviço era pesado, encomendei algumas coisas para vir buscar na hora do almoço e fui trabalhar.

Ao meio da manhã estava colocando cerca num vasto pedaço de terra, esse era meu serviço do dia, já estava faminto, costumava trazer apenas água.

Estava agachado passando o arame farpado quando ouvi o barulho de um carro, eu estava sozinho no silêncio então ouvi o som a distância, levantei e o carro se aproximou, era um dos jipes do Seu Jairo.

Mas quando o carro parou vi que não era ele.

Era Fabiola.

Ela desceu do carro.

— Te achei.

— Você estava me procurando?

— A vida inteira.

Aquilo soou tão forte que fiquei sem jeito.

— Estou brincando, Jonatas, calma. Estava passeando por aí e resolvi te fazer uma visita. Não poderia deixar de ver minha pessoa favorita deste lugar. — Ela levantou as mãos para o alto. — Antes que você tenha o começo de um enfarto novamente estou brincando de novo.

— Você adora brincar.

— Você não faz ideia.

— Não sou um brinquedo, Fabiola. Estou trabalhando.

— Você acorda sempre assim de mau humor?

— Se me provocarem sim.

— Você não sabe o que é ser provocado, Jonatas.

— Não sei?

— Não, você não sabe.

— Ah, então posso saber o que é provocação para você?

— Isso é provocar. — Ela começou a abrir os botões da camisa que estava vestindo. Fiquei sem reação até que ela a tirou ficando só de sutiã.

Finalmente consegui falar. — O que está fazendo, Fabiola? — Ela riu e começou a abrir o botão da calça.

— Adivinha.

— Você ficou louca?

— Estou louca por você.

— Coloque a roupa de volta. — Ordenei. Sua calça já desvendava sua calcinha transparente. Puta que pariu.

— Venha me vestir.

Eu me aproximei dela e segurei sua mão que estava baixando as calças ainda mais, não era preciso, estava tudo à mostra.

Eu dominoOnde histórias criam vida. Descubra agora