9 - Jonatas

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Após horas no caminhão do meu amigo cheguei na cidade

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Após horas no caminhão do meu amigo cheguei na cidade. Em vez de ir primeiro procurar um lugar para ficar resolvi ir à casa da Fabiola primeiro, com sorte ela estaria lá.

Revi o endereço e peguei metrô e ônibus para chegar lá.

Não sabia se ela estava no trabalho, aí me lembrei que não sabia nada sobre ela, no que trabalhava, acho que ela tinha me falado que cuidava de uns negócios da família ou algo assim.

Parei de frente para uma grande estrutura em pedra num bairro discreto, chique e próximo ao mar.

Fiquei um pouco confuso com as entradas que eram todas iguais, mas consegui chegar ao número certo.

Um homem atendeu e pedi para falar com Fabiola. Ele perguntou quem gostaria e informei meu nome, ele pediu um momento e depois de um tempo outro homem falou.

— Você trabalha com Fabiola?

— Não.

— É parente?

— Não.

— Do que se trata o assunto que quer tratar com ela? —

Aquele cara estava me irritando. Quem era ele?

— É particular.

— Tem hora marcada?

— Não, isto é...

— Então desapareça.

— Quem é você para dizer isso? Venha dizer na minha cara, venha. — Desafiei.

Não demorou muito para o portão abrir-se e sair de lá um homem de uns dois metros. Ele possuía bigode e não era tão jovem, mas além de enorme parecia em forma.

Ele veio me peitando e quando vi que sua intenção era me tocar o empurrei. Se tinha uma coisa sobre mim era que eu evitava ao máximo entrar numa briga, mas se me provocassem, começassem por encostar o dedo em mim, o difícil mesmo seria me tirar.

Ele recebeu o empurrão com fúria e veio já com um soco que eu não recebi porque me desviei a tempo, como sabia que ele não desistiria o soquei no estômago e isso me deu alguns segundos de vantagem antes que ele voltasse a me atacar.

Eu me desviava de um gancho quando ouvi um grito.

— Marcondes! O que você está fazendo? Jonatas! — Era Fabiola que descia de um luxuoso carro conversível e corria em minha direção.

Ela me abraçou. — Você está bem, Jonatas?

— Sim. Quem é ele?

— É meu motorista e segurança. O que houve, Marcondes, para você atacar o meu... Jonatas assim?

Eu dominoOnde histórias criam vida. Descubra agora