2 - Fabiola - parte 1

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Meu helicóptero aterrissou na fazenda do Seu Jairo avô da minha melhor amiga, o senhor era um amor, super humilde bem diferente do resto da família

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Meu helicóptero aterrissou na fazenda do Seu Jairo avô da minha melhor amiga, o senhor era um amor, super humilde bem diferente do resto da família. Ele mesmo veio me receber à chegada.

— Veja bem como esta moça cresceu e está mais bonita do que nunca. Como anda a vida?

Ele sempre me tratava como uma criança. — Trabalho e trabalho, Seu Jairo.

— Você é a versão feminina do meu neto Ítalo.

Eu não tinha como negar o que ele acabava de dizer.

— Dois jovens com mentes brilhantes, mas que não encontraram seus corações ainda, e olha que têm grandes. — Eu sorri para ele e saímos de braços dados.

Após ele me empanturrar de comida da roça, bolo de milho, mandioca, cuscuz, tapioca, pão de queijo, requeijão caseiro, queijo com goiabada, pão caseiro, porque ele insistia que eu era muito magra, resolvi ir dar uma volta pela fazenda antes que explodisse, caminhar e depois montar um cavalo que há tempos não fazia isso para depois me arrumar para a festa.

Caminhei pelos arredores respirando ar puro, avistando uma imensidão de verde, há muito não sabia o que era isso, de vez em quando eu gostava, era como recobrar o ar. Ao chegar aos estábulos estava seu Jairo e um rapaz.

Não apenas um rapaz, meu Jesus do céu!

— Fabiola, esse é Jonatas, ele está preparando um cavalo para você.

Engoli em seco antes de dar um sorriso e falar.

— Oi, Jonatas. Tudo bem? Obrigada, já vou montar.

E em você também.

Meu Deus, nunca pensei que transaria naquele lugar, fui pega desprevenida.

Que homem era aquele, alguém me explica?

— Oi. Bem, obrigado, e a senhorita? Por nada, é o meu trabalho.

Hum, educado.

— Trabalho nada, é seu dia de folga e como dei folga a quase todos por conta do casamento chamei Jonatas aqui para preparar esse cavalo para você e ele fez o favor.

— Favor nenhum, Seu Jairo, o senhor já me quebrou tantos galhos.

— Te agradeço o dobro então, Jonatas.

— Não foi nada. Está familiarizada com a equitação?

Ele não poderia ser um simples peão com aquele português perfeito, podia? Não tinha muita convivência com a classe pobre rural para saber.

— Ter eu tenho, mas estou um pouco enferrujada, vamos ver como me saio.

— Posso ficar aqui se precisar de ajuda.

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