Batidas, era tudo que eu conseguia ouvir, inúmeras batidas foram distribuídas na madeira da porta, a janela estava aberta, o sol iluminava todo o quarto, minha cabeça doía, meu corpo estava exausto, eu ainda usava a roupa da noite anterior. Meu cérebro estava muito devagar, não conseguia nem processar o que estava acontecendo.
Foquei nas batidas, estava faltando derrubar a porta, com muita dificuldade me levantei, com todas as forças que me restava, comecei a anda, passei em frente do espelho, e vi o estado que eu estava, maquiagem borrada, cabelo bagunçado, roupa amassada, era de se assusta como eu estava.
Andei em direção a porta, tentei abrir, mas foi em vão, pequenas lembranças da noite anterior invadiram minha mente, minha mãe. Olho meu antebraço e vejo a marca de sua mão, ela havia apertado com tanta força, que ficou a marca de suas unhas cravadas, tinha uma pequena mancha de sangue, meus olhos enchiam de lágrimas. Ela nunca havia agido de tal maneira, foi a primeira vez. Ignoro as lembranças e volto minha atenção a porta que faltava ser derrubada, ouço um pequeno palavrão, e já de cara sei quem era o desesperado.
- O que diabos você está tentando fazer, Lucio? - Deixo um pequeno riso sair de meus lábios.
- Eu estava tentando te acordar, sabe me dizer o porquê da sua porta está trancada? Já tentei todo tipo de feitiço e nada funciona. - Havia dúvida em seu tom de voz, eu não posso simplesmente dizer que mamãe surtou e me prendeu porque eu vi um monte de vultos pretos em sua festa, eu não podia deixá-lo preocupado, basta seu noivado em sua cabeça.
- Nada de mais, o que você quer? - Tento dar um fim em sua pergunta com outra pergunta, assim ele esquece.
- Vim avisar que os Blacks estão vindo almoçar aqui, então se arrume maninha. - Olho em direção ao relógio, eu só tenho trinta minutos para me arrumar. - Só pra deixar claro, todos eles.
Corro em direção ao banheiro, abro a porta e começo a me despir, ligo o chuveiro e deixo na temperatura gelada, na intenção de acordar.
...
Todos haviam chegado, estavam reunidos no jardim, havia uma longa mesa com um grande banquete que os elfos haviam preparado, todos conversavam animadamente, faltava apenas Lucy, mas parecia que ninguém sentia falta da presença da jovem.
A jovem estava sentada em sua penteadeira, a mesma amarrava seu cabelo, queria algo simples, então não usou maquiagem, apenas cuidou de sua pele, quando terminou andou até sua porta, mas se lembrou que ainda estava presa, então se virou e foi até o parapeito de sua janela que era virada para o jardim da mansão, conseguia ver todos lá embaixo conversando.
Seria falta de educação pular a janela, era algo que sua mãe diria, mas em meio a situação a opinião dela não importava, Lucy se apoiou na janela, colocou suas pernas para o lado de fora, e observou se era muito alto.
Ela usava calças, algo que sua mãe achava impróprio para um almoço, então podia pular sem preocupação, enquanto olhava se daria para saltar, percebeu uma figura encostada em um tronco de uma longa árvore, o vento balançava seus cabelos longos e pretos. Ele a observava com um sorriso maroto, sabendo exatamente o que ela iria fazer.
Um alto nível de confiança surgiu, então ela pulou de sua janela, incrível que pareça ela conseguiu cair em pé, sempre teve um ótimo equilíbrio, ser artilheira ajudava muito, se fosse da Grifinória, James Potter com certeza surtaria com seu perfeito equilíbrio.
A atenção de todos foi voltada para Lucy, ela apenas dirigiu um sorriso falso em direção a sua mãe, que a olhava com ódio mortal, se olhar matasse, Lucy já estava morta. Fingindo que nada havia acontecido, Lucy apenas cumprimentou todos e andou em direção a mesa e tratou de pegar uma taça de champanhe.
Regulus praticamente correu em direção a Lucy, o jovem tinha inúmeras perguntas para ela. O jovem a empurrou para longe de todos;
- O que aconteceu? Por que você sumiu ontem? E, porque diabos você pulou a janela de seu quarto Lucy? - A expressão de Regulus era de pânico, ele só conseguia pensar nas consequências do ato da amiga, seria igual aos castigos de seu irmão.
- Minha mãe me prendeu em meu quarto desde ontem, então dei um jeito de sair. - Os olhos do rapaz se arregalaram.
- Porque ela te prenderia? Ela te machucou? - Medo, era isso que soava na voz de Regulus.
- Eu não sei, mas de uma coisa eu sei, eles estão escondendo algo e vou descobrir. - Lucy falou determinada, mas não respondeu a outra pergunta, não queria deixá-lo preocupado.
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𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐃 𝐌𝐀𝐑𝐑𝐈𝐀𝐆𝐄; Sirius Black.
Любовные романы𝐎 𝐂𝐀𝐒𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐉𝐀𝐃𝐎 | "𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘴𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘳 𝘣𝘳𝘪𝘯𝘤𝘢𝘥𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘢." Com noivado de seu irmão se aproximando, Lucy conhece a família de sua cunhada o que ela não esperava era sair de lá com...