𝟏𝟏.

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Uma coruja preta como a escuridão entra pela janela em direção a sala de jantar, onde a família Malfoy se encontrava para suas refeições diárias.

Ao adentrar a coruja para diante de Penélope, com uma carta em seu bico, a mesma pega o pequeno envelope e se levanta assim que ver do que se tratava. Com formalidade, a mais velha se despede da família e anda em direção à biblioteca onde se encontrava a rede de Flu.

A mesma se locomove em direção a grande casa do Largo Grimmauld, n.º 12, a casa da nobre família Black. Ao adentrar pela lareira repara como a casa era rústica e sobrinha, mas também era elegante como os moradores.

Walburga esperava a convidada na sala de estar, para uma pequena conversa acompanhada de um chá. Ao observar a loira a mesma levanta e a cumprimenta.

- Fico feliz de conseguir vir, desculpa pelo convite de última hora. - A morena fala com sutileza assim que acompanha a convidada até as poltronas.

- Não peça desculpa querida, é uma honra estar aqui. - Com um sorriso gentil no rosto, Walburga serve o chá para a loira.

Após degustar da calorosa bebida, Penélope assente a cabeça para poderem iniciar o tal assunto tão importante que a trouxesse aqui.

- Não sei como dizer isso...- Walburga olha para baixo, sentia dificuldade de se abrir com a velha amiga

Penelope com delicadeza segura as mãos da morena, dando um certo apoio para poder falar.

- Desde que ele entrou para Hogwarts sendo selecionado para Grifinória viramos motivo de chacota para alta sociedade...um Black na casa de sangues ruins...que absurdo! - Penelope prestava bastante atenção nas falas da mesma. - Orion ficou louco depois disso...começou a tortura-lo cada vez mais... - Lágrimas escorriam pelo rosto da mais velha, um pequeno soluço escapou dos lábios da mesma.

Um instinto materno se fez presente em Penélope, fazendo com que a mesma abraçasse a morena, na intenção de acolhê-la.

- Estamos sozinhas? - A loira pergunta após Walburga se acalmar, a mesma concorda com a cabeça. - Me conte o que tem em mente, vou fazer o possível para te ajudar...

Walburga e Penélope conversaram por horas, bolaram milhares de planos, mas só havia um que realmente iria resolver a maioria das coisas, mas nem tudo...

...

Ao chegar em casa Penélope estava morta, precisava de um banho com urgência, precisava tirar todos aqueles problemas da amiga da cabeça, que em breve se tornaria seus também.

A loira abriu a porta com delicadeza, na intenção de não acordar o esposo, mas não serviu de nada, pois o mesmo estava à espera dela.

- Onde estava Penelope? E por que chegou a essa hora? - Abraxas estava sério, pois algo o já dizia que algo muito sério estava acontecendo.

- Walburga. - Foi tudo o que conseguiu dizer ao marido, a loira se sentou do lado direito da cama, onde dormia de costume, para tirar os saltos que tanto a torturavam.

- O que tem ela? Ela está bem? Aconteceu algo? - Abraxas estava começando a ficar nervoso, tudo aquilo era muito confuso, primeiro a esposa sai no meio do café da manhã e só volta tarde da noite? Algo terrível deve ter acontecido.

- Ela me convidou para tomar um chá. - Após retirar os sapatos, a loira anda em direção ao closet para retirar que jóias usará.

- Um chá Penelope? Nenhum chá dura mais de 12 horas! - Abraxas segue a esposa para obter informações.

- Pelo amor de Merlin, os Blacks andam com problemas com o filho mais velho, Abraxas. - Automaticamente ele se cala, e olha atentamente para a esposa.

- Walburga está desesperada, pois as atitudes do garoto anda irritando muito Orion. Desde que o rapaz foi para Hogwarts, ele tem se aproximado de sangue ruim, de certa forma envergonhado a família. Orion o castiga sempre, com torturas e surras, Walburga sempre tenta intervir, mas ele está tão possesso de raiva que acaba machucando ela também. Quanto mais isso acontece, mas o garoto fica rebelde.

Abraxas estava em choque, pois não tinha ideia do que estavam passando.

- Walburga sabe que o filho planeja fugir, por ser o herdeiro a pressão é maior, ela acredita que o filho não está suportando, ela sabe que o filho não quer casar, pois, não quer assumir toda a responsabilidade de cuidar do nome da família...- Penélope senta de frente para o esposo, a mesma segura as mãos do mesmo. - Bolamos um plano, que ajuda todos, até mesmo nos... - Abraxas fica sem entender.

- Se ele supostamente se casar no papel, e logo depois sumir, as responsabilidades de herdeiro ficam para suposta esposa, dando todo o controle financeiro da família Black, e a grande influência e cargo no ministério da magia... - O senhor Malfoy se separa das mãos da esposa e se coloca de pé, o mesmo se afasta da loira, pois havia sacado o plano.

- A resposta obviamente é não Penelope, você não vai envolvê-la nessa bagunça! - Abraxas estava completamente chocado com o plano da esposa.

- Pare de ser cabeça dura Malfoy! - Penélope também se coloca de pé. - Isso irá nos ajudar, ajudaria até mesmo o Lorde das trevas, quanto mais envolvidos no ministério melhor.

- Cabeça dura? Você está escutando Penelope? Como ousa querer usar sua própria filha para isso? - A tal conversa se torna lentamente uma briga. - Eu sinto muito por Walburga, mas minha filha não irá se envolver nisso!

- Agora você está pensando na sua filha? Devia ter pensado nisso antes de obrigar o Nobby Leach a se tornar um Ministro, você o controla por anos! Você teve sorte de não ir para Azkaban por usar a Maldição Imperius em um nascido trouxa! - Penelope aumenta o tom de voz.

- Eu errei Penélope, eu sei disso, mas agora estou pensando apenas no bem-estar da minha filha.

- Tarde demais Abraxas Malfoy, o voto Perpétuo já foi feito. - Penelope se retira do quarto após bater à porta do mesmo.


𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐃 𝐌𝐀𝐑𝐑𝐈𝐀𝐆𝐄; Sirius Black.Onde histórias criam vida. Descubra agora