Inúmeros vultos surgiram no salão, Lucy não reconhecia tais pessoas, só conseguia reparar em suas vestes pretas, com capuz, que não revelava suas faces, eles andavam apressadamente em direção ao escritório de Abraxas, algumas famílias da alta sociedade os seguia. Lucy não conseguia entender o que estava acontecendo.
Era visível que estavam sendo discretos, mas Lucy sempre foi reparadora, conhecia aquelas festas como a palma da mão, sempre era a mesma coisa, nunca mudava, mas hoje algo diferente acontecia.
Sua curiosidade era maior, então começou a andar em direção ao escritório de seu pai, mas entrando no corredor que dava acesso ao local, reparou que havia dois vultos na porta, como se fossem guardas, a jovem não conseguia entender nada, então começou a se aproximar discretamente.
A loira se escondeu atrás das esculturas de mármore de sua mãe, conseguiu ver mais de perto, eles usavam máscaras com fendas dos olhos de cobre, cobriam seus rostos a todo custo, a pergunta que não queria calar, quem eram eles? Para quem trabalhavam? O que diabos estavam fazendo em sua casa?
Em questão de segundos a porta foi aberta, e todos da sala começaram a sair, alguns também usavam as máscaras, outros eram apenas convidados da festa, em meio à multidão os pais da loira apareceram, mas não repararam que sua filha estava escondida. Lucy andou de volta para o salão, aquela multidão do escritório se misturou com as pessoas da festa.
Lucy começou a seguir as pessoas com capuzes, tentava a todo custo não perder eles de vista, ela queria saber quem eram eles, e o porquê de eles estarem lá, a jovem esbarra em algumas pessoas, mas não dava importância.
Alguma coisa prendeu seus pés, fazendo a jovem cair no chão, quando viu o motivo de sua queda, um grito ficou preso em sua garganta, era uma cobra, uma longa cobra-verde. O animal a soltou e voltou a rastejar em direção a uma pessoa específica, a jovem se levantou e voltou a correr em direção a essa pessoa, até que, esbarrou nele, fazendo sua máscara cair por um breve segundo, Lucy não chegou a ver o rosto da pessoa.
Inúmeras varinhas foram apontadas em direção a garota, até que, sentiu um apertão em seu braço direito, era sua mãe, em seu rosto havia completo desespero.
— Mil perdões Milorde, perdoe a atitude de minha filha, ela é apenas uma criança ingênua. — A voz de Penélope estava fraca, ela estava suando frio, Lucy não entendia o porquê, uma mão foi levantada, e todas as varinhas foram abaixadas, Lucy supôs que aquele seria o líder.
Todos andaram até a saída, ninguém sequer olhou para trás, Penélope começou a puxar a jovem até um corredor vazio.
— NO QUE VOCÊ ESTAVA PENSANDO? ESTÁ FICANDO LOUCA? — Penélope começou a gritar sem parar, Lucy não entendia o porquê do surto de sua mãe.
— Quem são eles? Porque estavam aqui? Porque vocês se reuniram no escritório do papai? Pelo amor de Merlin, porque tinha uma cobra no meio do salão? Quem é esse tal de Milorde? Porque a senhora o chamou assim? Porque eles usavam máscaras? — Lucy perguntava disparadamente, eram tantas perguntas, que Penélope já estava surtando.
— Já chega! — Penelope agarrou o braço da filha novamente e arrastou até o quarto da jovem. — Você só sai desse quarto quando tudo isso acabar. — A porta foi trancada, Penélope pegou a chave e guardou, deixando sua filha presa.
Lucy estava em choque com a atitude da mãe, não conseguia entender o porquê disso tudo, era tão difícil explicar?
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💬 ≫≫ capitulo curtinho, mas está ai, byee
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𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐃 𝐌𝐀𝐑𝐑𝐈𝐀𝐆𝐄; Sirius Black.
Romance𝐎 𝐂𝐀𝐒𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐉𝐀𝐃𝐎 | "𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘴𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘳 𝘣𝘳𝘪𝘯𝘤𝘢𝘥𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘢." Com noivado de seu irmão se aproximando, Lucy conhece a família de sua cunhada o que ela não esperava era sair de lá com...