𝟐𝟑.

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Não irei permitir isso, não irei permitir ser controlado, não irei viver em total infelicidade por capricho de meus pais, não irei permitir isso

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Não irei permitir isso, não irei permitir ser controlado, não irei viver em total infelicidade por capricho de meus pais, não irei permitir isso.

Com passos apressados, Black alcança Lucy, sendo assim a puxando pelo braço até o armário de vassouras mais próximo. A loira se assustou com a atitude repentina do rapaz, tentou se soltar do aperto, mas foi em vão.

Sirius abriu o armário com brutalidade e a puxou para dentro do pequeno espaço e fechou a porta. O moreno se afastou da loira, tudo que sentia era ódio, estava consumindo todo seu corpo. Black puxou seus cabelos em sinal de frustração, seu pobre coração está disparado, sua respiração estava totalmente desregulada. Lucy observava o rapaz em silêncio, sentia medo, medo do comportamento repentino do rapaz.

— Qual é a porra do seu problema, Malfoy? — Black perguntou ainda de costas, uma pequena raiva crescia na loira, estava sendo atacada sem nenhum motivo.

— Eu que devia lhe perguntar isso, que diabos pensa que está fazendo? Me arrastando para esse lugar. O que quer de mim Black? — Lucy não entendia tais ações do rapaz, mas não iria aceitar o ataque quieta.

— O que você quer de mim? Está tão desesperada assim por atenção? — Sirius se virou para loira e a encarava com ódio.

— Do que está falando? — Lucy não conseguia entender o motivo de tanto ódio diante a ela.

— Agora vai se fingir de sonsa? Sério Malfoy, você é patética! — Black queria esganá-la ali mesmo. — Está tão desesperada por atenção assim? Quer tanto a minha atenção ao ponto de implorar aos seus pais por um casamento? Porra! — Alma de Lucy saiu de seu corpo no mesmo segundo, a garganta da jovem se fechou, queria gritar, xingar, dizer que isso não era verdade, mas não conseguia.

Sirius não conseguia acreditar na tamanha desgraça que a loira tinha lhe trago, um casamento, a porra de um casamento arranjado, só por cima de seu cadáver. Black se aproximou da jovem, a encarando, na tentativa de amedrontá-la até admitir tudo que tinha feito, mas Lucy jamais abaixaria a cabeça, principalmente para Sirius Black, independente de suas emoções diante ao assunto.

Malfoy se aproximou também, sem cortar o contato visual, pronta para o ataque.

— Acha mesmo Black que eu, justamente eu iria implorar aos meus pais por um casamento? Ainda por cima um casamento com você?— A loira se aproximou mais enquanto cutucava o peito do rapaz a sua frente. — Lhe asseguro que nem se fosse o último homem desta terra eu iria me relacionar com você, prefiro a morte a isso. Aquele beijo foi resultado de um descontrole emocional, na real você nem beija tão bem assim, e imagino que deve ser tão ruim de cama quanto aos seus beijos. Que a verdade seja dita, Black, você age como um rebelde, mas não passa de garoto assustado que faz de tudo para chamar atenção, na tentativa de esconder seus trauminhas de menino mimado.

Sirius riu amargamente, enquanto se afastava, indo em direção à porta, o mesmo a abriu, mas antes a olhou pela última vez.

— Desfaça essa merda, Malfoy ou lhe garanto que sua vida se tornará um inferno. — Após a ameaça, o moreno deixou o local.

Lucy desabou no chão, sua garganta ardia com o próprio veneno, havia tantas mentiras em suas palavras diante a ele, seu ego gritou mais alto que a razão, não iria aguentar tamanha humilhação calada, não era de seu fetiche levar desaforo para casa. Uma parte da loira doía muito, seu primeiro beijo havia sido com um ogro em pessoa, justamente com que estava destinada a se casar e não havia nada que fizesse para mudar esse destino trágico.

Ao fechar a porta Siris deu de cara com seus amigos sentados diante a ele, como da primeira vez, seu coração se aqueceu, pois eles sempre estavam lá, independente da situação. Os rapazes levantaram e foram de encontro a Black e assim os marotos andaram em silêncio em direção ao dormitório masculino da Grifinória.

...

Horas já haviam se passado, enquanto Black contava tudo aos seus amigos, sem ocultar nenhuma informação, precisava a todo custo de uma solução para acabar com esse casamento arranjado.

Peter roía as unhas diante ao conteúdo da carta que lia, Remus estava sentado em sua própria cama enquanto analisava todas informações e James se encontrava inquieto, andando de um lado para outro, deixando seus companheiros mais nervosos. Sirius estava deitado de cabeça para baixo, na intenção do sangue descer para o cérebro e assim morrer logo.

— Acha mesmo que ela arquitetou tudo isso? Que ela manipulou os próprios pais para assim se casar com você? — Lupin pergunta na intenção de entender toda situação.

— Mas é óbvio, ela está obcecada por mim, ela praticamente me agarrou na floresta! — Falou Sirius dramaticamente, como se fosse óbvio.

— Mas não foi você que beijou ela? Enquanto ela chorava? — Peter rebate o argumento de Black, completamente confuso.

— Ótima observação, rabicho. — Remus o parabeniza com um leve sorriso. — Como pode ter tanta certeza que ela está fazendo tudo isso? Quem não garante que ela não passa de uma vítima diante dessa situação, assim como você? Talvez ela esteja sendo forçada assim como você, talvez ela tenha uma família como a sua.

— Você deveria me apoiar e não ficar contra mim! Eu sou seu amigo e não ela! — Sirius levanta indignado com a suposição de Remus.

— E fizemos ela desistir? — Potter ganha a atenção de todos — Se mostramos a ela que Sirius não é o que ela imagina?

— Com uma pegadinha? — Black pergunta interessado.

— Uma não, várias, ao ponto dela querer mudar de escola e implorar aos seus pais que desfaçam esse acordo. — Conclui, James entusiasmado.

— ISSO É GENIAL! — Sirius começa a planejar inúmeras pegadinhas em seus pensamentos.

— Vai dar merda, mas tem o meu apoio. — Declara Peter seu apoio, como de costume.

Ela vai matar todos vocês idiotas, vocês devem deixá-la em paz. — Remus fala como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐑𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐃 𝐌𝐀𝐑𝐑𝐈𝐀𝐆𝐄; Sirius Black.Onde histórias criam vida. Descubra agora