O Don!

Epílogo

Lorenzo

Um ano depois….

Hoje é o aniversário de uma ano da nossa pérola. Minha filha Olívia está cada vez mais esperta. Ela tem a aparência idêntica da mãe, mas a personalidade herdou de mim.
Olívia é sapeca, mas ou mesmo tempo super carinhosa e meiga, é uma das coisas que eu mais amo na minha pequena e sem contar que ela é super apegada a mim.

Bom o que dizer da minha vida nesse um ano?
Melhorou muito. A relação entre eu e meus filhos está mais forte do que nunca. Esdras ainda sente com algumas coisas do passado. Matteo sofre tentando descobrir quem era a mãe de verdade. Meu filho tem se empenhado a descobrir coisas do passado. Mesmo eu e seus irmãos dizendo que não é bom mexer no que está quieto, mas infelizmente Matteo é cabeça dura demais e não vai deixar isso passar. E se vocês estão se perguntando sobre minha vida com Vanessa? Está melhor do que nunca. Nos casamos a três meses, ela queria que nossa filha estivesse um pouco maior para poder curtir mais a festa, tenho que confessar que estou adorando essa nova fase da minha vida. Tudo está no seu entrando no seu devido lugar. Meus filhos estão tomando seus rumos e isso é o que um pai mais quer.

_ Lorenzo, o que eu falei sobre deixar o cachorro subir no sofá?

Vanessa diz pondo as mãos na cintura e meus olhos brilham ao ver sua barriga de quatro meses onde carrega o seu segundo filho e o meu quinto e ultimo. Como ela mesmo disse: você trate de fechar a fábrica, daqui não sai mais nada!

Me levando e vou até a mesma, coloco minhas mãos em sua barriga e olho no fundo dos olhos dela.

_ Me desculpe, mas ele e Olívia estavam num sono tão gostoso que eu fiquei com dó de acordar os dois.

Falo olhando por cima do seu ombro onde vejo Olívia dormir com Olaf, nosso mais novo membro. Olaf, é um American Akita, achei ele em uma emboscada de sofremos a cinco meses atrás. Ele estava muito machucado, e assim que eu coloquei meus olhos nele me apaixonei pelo mesmo. Ele se chama Olaf, porque segundo as minhas netas ele lembra o boneco de neve de algum filme de princesas ou coisa do tipo.

_ Eu sei! Eles são lindos juntos. Só que o sofá irá ficar cheio de pelos.

Diz passando as mãos pelo rosto fingindo nervosismo. Passo minhas mãos por suas costas e vou descendo até sua bunda e a puxo para mais perto de mim.

_ Depois eu limpo, amore! Agora vamos aproveitar que ela dormiu para podermos namorar um pouco.

Digo e ela solta uma risada maliciosa, sinto suas mãos adentrarem minha camisa e suas unhas arranhar minhas costas. Solto um gemido rouco e seguro em seus cabelos mordendo o seu pescoço. Roço meu pau nela e ela solta um gemido manhoso.

_ Pqp, eu não acredito que vocês estão fazendo isso com a minha irmãzinha aqui na sala.

Fala o empata foda do Victor. Reviro os olhos e bufo irritado.

_ Não estávamos fazendo nada demais, eu estava apenas dando carinho a minha mulher. E foi bom você chegar agora. Fica um pouco com Liv, porque preciso namorar um pouco com a minha mulher.

Falo e meu filho balança a cabeça em negativo.

_ Olha ainda bem que você operou. Porque se não essa hora Vanessa estaria grávida de gêmeos.

Diz balanço a cabeça em negativo e eu e Vanessa rimos. Mas ele está certo, se Vanessa não tivesse me obrigado a operar, provavelmente ele engravidaria novamente depois desse bebê. Vamos se dizer que o papai aqui está com a bola toda. Não importa a minha idade, como diz minha mulher. Eu dou de dez a zero em muito menino novo por aí. E me sinto feliz por isso.

_ Vão! E não façam barulho, não quero ficar traumatizado e Liv também.

Ele fala e nós subimos gargalhando.

_ Ohh… minha princesa seus pais são muitos safados, parecem coelhos no cio.

Meu filho fala alisando os cabelos de Olívia e eu dou risada.

_ Para de falar isso para minha filha, Victor!

Vanessa fala e ele da de ombros e se deita no outro sofá e eu aproveito que Vanessa está destraida e a pego no colo e a arrasto para o nosso quarto.

Assim que chegamos no quarto ponho minha mulher no chão e a puxo para um beijo. Nossas línguas brincam e travam uma batalha entre si, ponho minhas mãos no rosto dela e sinto lágrimas rolarem pelo mesmo, paro de beijar a mesma e a olho sem entender.

_ O que foi meu amor?

Pergunto ainda confuso e Vanessa apenas balança a cabeça em negação.

_ Só estou feliz por ter finalmente uma família de verdade. Sabe, o meu pai nunca foi um exemplo de homem. Ele bebia, minha mãe não aguentou a pressão e foi embora me deixando sozinha com ele, não sei onde ela se meteu. Por um tempo eu achei que ela não me amasse e talvez ela nem amasse mesmo. Mas eu me pergunto todo os dias quando eu olho para a nossa filha ou quando sinto o nosso filho mexer, como uma mãe seria capaz de abandonar uma coisas tão pequena e frágil a propia sorte? Mas eu nunca tenho a resposta. Minha mãe foi embora quando eu tinha cinco anos, eu nunca mais a a vi, nem sei como ela. Meu pai que já bebia, passou a beber mais e mais. Quando eu fiz dezesseis anos meu pai me deu uma surra por causa de um amigo que me levou até em casa por conta de uma ameaça na escola.

Ela diz suspirando e secando as lágrimas e continua.

_… Ele me machucou muito naquele dia, uma vizinha que tinha uma filha que morava na avenida Paulista me ajudou, ela ligou para filha e perguntou se tinha como ela me ajudar. Eu saí de casa sem nada. Essa moça me ajudou, me colocou dentro do escritório em que ela trabalhava e foi lá que eu conheci Elena. Eu nunca contei isso a ninguém. Talvez eu tenha vergonha de dizer que sempre fui rejeitada e usada pelas pessoas. Mas estando aqui e agora, eu não sei o que eu sinto. Só quero agradecer a você por me amar e me dá uma família de verdade. Por nunca me abandonar, mesmo nos momentos em que eu sorto por causa de nada. Obrigado por me amar, apesar de tudo. Sei que esse não é o momento certo pra isso. Mas eu precisava me libertar disso. Eu carreguei isso comigo a tempo demais. E não quero mais isso. Sabe eu perdôo a minha mãe por ter ido embora, talvez essa tenha sido aelhor solução para ela momento. E perdôo meu pai por tudo o que fez comigo. As vezes nós não sabemos os demônios que cada um carrega. Ninguém está na pele de ninguém para julgar. E quem sou eu para julgar a dor do outro. Eu sofri? Sim! E muito, mas isso me fez mais forte, fez com que eu crescesse e me tornasse tudo o que sou hoje. E eu agradeço a você por fazer parte dessa evolução. Eu te amo Lorenzo D'Angelo.

Ela diz e eu a olho com orgulho. Minha menina, minha pérola cresceu e eu sou um filho da puta sortudo de tê-la ao meu lado.

_ Eu te amo também, minha pérola. Ainda bem que você se libertou disso. Fico feliz. Agora será que eu posso amar ainja mulher do jeito que eu mereço?

Pergunto e ela penas assente sorrindo. Ataco sua boca e assim eu acabo amando minha mulher. Minha pérola e mãe dos meus filhos.

Não poderia pedir coisa melhor do que essa tenho tudo o que eu quero aqui. Agora o que me resta é regar para colher os frutos. E espero que os meus filhos façam o mesmo. Porque o legado do Don aqui não acabou. Só está apenas começando!

                              

                                 Fim!!!!!

Sei que esse não é o epílogo que vocês estavam esperando, mas foi um pouco do que eu consegui recuperar.
Espero que tenham gostado do livro do nosso Don.
Beijos da autora que ama vocês!! 😘