15. A maldição de Elizabeth Taylor

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• Hanna •

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• Hanna •

Fae? – Pergunto. Ótimo, a outra garota lésbica da escola que conhecemos está dando em cima da Lizzie. Simplesmente ótimo. E eu não posso fazer nada a respeito porque ela mesmo disse que somos amigas – Quem diabos é Fae? E desde quando você tem outros amigos?

– Ela é da escola. E não tenho outros amigos. Mas qual o problema se eu tiver? Não sou exclusivamente sua, sabia?

– Eu não disse isso – Dou um passo para trás.

– Bom, tem muita coisa que a gente nunca falou verbalmente uma pra outra, mas a gente disse de outras formas. Esse tempo todo – Meu Deus, ela está dizendo o que eu realmente acho que está? Porque de repente todo o ar dos meus pulmões se foi – Pelo menos o meu olhar já disse, e o seu, eu acho. A gente conversa quase que por telepatia agora, Hanna. Então me corrija se eu estiver errada, mas foi o que você quis dizer sim, e para falar a verdade, eu não me incomodo.

– Só me pegou de surpresa – Está difícil me concentrar nessa conversa, quero descobrir qual é a tatuagem do ombro, mas tem muita areia branca cobrindo a pele. Ela tava rolando na praia? Onde essa garota tinha se enfiado? – O que ela queria? – Mudo de assunto.

– Me chamar pra sair.

Porcaria.

– O que? Por quê? – Elizabeth arqueou as sobrancelhas, e demorei um tempo para perceber que minha pergunta tinha soado um pouco prepotente, como se a ideia de alguém sair com ela fosse um absurdo – Você aceitou?

– Não, ainda não. Tenho uns assuntos para resolver.

– Bom, você tá mesmo curtindo a vida de solteira, né? Aliás, você não me contou se ficou com alguém aquele dia na boate. Ficou?

– Hm, fiquei – Ela semicerra os olhos por causa do sol, e eu não sei o que responder. Não tinha me ocorrido ainda que Elizabeth estava vivendo sua própria vida sem mim, as vezes eu esquecia. Não queria que ela beijasse ou saísse com outras pessoas – Não vem me dizer que tá com ciúme – Elizabeth cruza os braços e me olha de forma divertida – Sendo que o seu não namorado Ethan já pegou meu lugar debaixo do guarda-sol.

– O que? Ele tá aqui? – Estico o pescoço.

– Você não chamou?

– Claro que não.

– Bom, ele pegou meu lugar debaixo do guarda-sol – Repetiu – A não ser que queira recolher as coisas e ir para outro lugar. Tudo bem por mim – Ela se aproxima, os braços ainda cruzados, e de alguma forma levantando ainda mais os seios de deusa para mim.

Quero muito saber se ela está flertando comigo. Pelo menos, espero que esteja. Isso me excita e me aterroriza ao mesmo tempo. Adoro toda essa coisa de crush. Os arrepios, as possibilidades, a vertigem. Mas esta é a primeira vez que gosto de uma garota que não sei se gosta de mim também, então não sei quais passos dar.

Até que te encontrei (Romance Sáfico)Onde histórias criam vida. Descubra agora