Capítulo 1

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Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo.

Friedrich Nietzsche

Dezessete anos depois...

— E essa? —Katrina, balançou o vestido nas mãos e me olhou totalmente sem ânimo

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— E essa? —Katrina, balançou o vestido nas mãos e me olhou totalmente sem ânimo.

Analisei o vestido que era azul com alguns brilhos, ele era bonito mas não o suficiente.

— Simples demais. —afirmei, e dei de ombros, cruzando minhas pernas sentada na beirada da cama.

Katrina, revirou os olhos e guardou o vestido no meu closet e se virou para mim irritada.

— Já chega, Madison! —declarou, cruzando os braços. — Já olhamos o seu closet todo, e nada te agradou. Não vou passar o sábado todo trancada no seu quarto.

Katrina Santoni, é a minha melhor amiga. Nos conhecemos no ensino médio, onde nos tornamos amigas. Estamos no nosso último ano do ensino médio, próximo ano engressaremos na faculdade.

Katrina é filha de um casal de advogados, seus pais mal ficam casa. Por isso, ela praticamente foi criada pela tia.

Se bem que os meus pais não são tão diferentes assim, vivem trancados naquele hospital. Nunca estão disponíveis para mim. Meus pais são donos de um hospital prestigiado aqui em Chicago, sou de uma ótima família. Dinheiro nunca foi problema para mim.

— Você não entende? —pergunto, levantando-me da cama e sigo até o espelho e olho o meu reflexo, bagunço levemente os meus cabelos castanhos claros e sorrio confiante. — Eu tenho que estar perfeita para hoje há noite.

Beleza nunca foi um problema, eu sou linda e tenho consciência disto. E se há uma certeza que tenho, é que muitas pessoas querem e almejam ser iguais a mim.

— Não me diga que ainda não tirou a idéia de conquistar o Matthew?

Me virei para a minha amiga e ergui a minha sobrancelha, e sorri convencida para ela.

— Claro que não, você sabe muito bem que não sou alguém que desiste fácil, ainda mais agora que ele não está mais namorando. —sorri de lado. — Madison Clarkson, nunca recebe um não.

— Você é inacreditável, Madison. —disse com um pequeno sorriso, balançando a cabeça levemente para os lados. — Os seus pais deixaram você ir para a festa na casa dele hoje há noite?

— Eles vão chegar tarde do hospital como sempre. —resmunguei, revirando os olhos. — Eu vou à essa festa com ou sem a permissão deles.

Por Você [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora