Capítulo 15

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Gerald Clarkson

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Gerald Clarkson.

O meu pai já havia mencionado uma ou duas vezes que tinha um irmão e que eles não se davam bem. Desde que descobri há minutos atrás que o meu próprio tio quer me matar, mesmo eu nunca tendo feito nada contra ele apenas uma pergunta me vem a mente.

Por quê?

Por qual motivo ele me odeia tanto se nunca nem mesmo o vi.

— Tente não se preocupar tanto, filha.

Virei o meu rosto para o lado onde estava o meu pai e forcei um sorriso.

Meu pai.

Ainda era estranho chamá-lo de pai, mas acho que ele merece. Robert sofreu muito durante todos esses anos, se culpou pela minha suposta morte.

Mandy. A única que me odiou sem mesmo hesitar, e quis matar a própria filha.

— Não se preocupe, pai. Eu estou bem.

Olhei para frente encontrando os olhos de Benjamin me encarando pelo espelho ele parecia feliz com a minha aproximação com o Robert. Ele desviou seus olhos e voltou a se concentrar na estrada enquanto dirigia.

Estávamos indo para o hospital, meus pais já estava a par de tudo já que liguei para eles alguns minutos atrás. Eles já haviam terminado a tal cirurgia.

Eu me sinto aliviada por meu tormento estar chegando ao fim. Os polícias já foram procurar o Gerald. Em breve ele será preso e finalmente terei paz.

Assim que Benjamin estaciona o carro, todos seguimos em direção ao hospital assim que avisto os meus pais nos corredores corro até eles os abraçando.

— Eu estava preocupada, querida. —mamãe me olhou apreensiva.

— Meu amor, estamos feliz que você esteja bem. —disse o meu pai. — Eu mal posso acreditar que o meu próprio irmão tenha tentando te machucar.

Meu pai parecia muito magoado com toda aquela situação. O abracei novamente.

— Nada é culpa sua pai.

Ele sorriu.

— Estou gostando dessa nova Madison. —confessou, me fazendo revirar os olhos só então ele parece notar Benjamin e o delegado atrás de mim. — Como vai delegado?

O meus pais ainda não sabiam que o delegado era o meu pai biológico. Eu não achei que isso era assunto para se tratar ao telefone.

Antes que Robert pudesse respondê-lo, alguns gritos de pânico veio da recepção. Robert rapidamente pegou sua arma.

— Fiquem aqui. —pediu.

Mas antes que ele desse qualquer passo, o motivo da gritaria surgiu na nossa frente.

Um homem segurava uma médica com uma arma em sua cabeça. Não era muito difícil saber quem era, já que sua semelhança com o meu pai acabava com qualquer dúvida.

Gerald.

— Largue a arma delegado. —ordenou, apertando ainda mais o pescoço da medica à fazendo chorar em desespero.

— Tudo bem. —Robert disse lentamente e colocou a arma no chão e ergueu as mãos para cima.

— Agora se afaste, não tente nenhuma gracinha ou ela morre. —ameaçou, meu pai se aproximou de nós ficando ao meu lado.

— Por que está fazendo isso, Gerald? —papai perguntou aflito, olhando para o irmão.

Ele por outro lado soltou uma risada debochada, ele parecia completamente fora de sí.

— Porque você destruiu a minha vida! —esbravejou com ódio em sua voz. — TUDO SEMPRE ERA PARA VOCÊ, QUANDO NOSSOS PAIS ESTAVAM VIVOS TUDO ERA APENAS VOCÊ!!

— Do que você está falando, nossos pais nos amaram por igual. —meu pai tentou se aproximar mas ele apontou a arma para ele o fazendo parar.

— Se der mais um passo eu mato você Brian! —ameaça irritado. — Você sempre teve tudo, até o hospital você herdou.

— Você sabe muito bem que o hospital ficou para mim por que eu fiz por merecer e mesmo assim eu te chamei para trabalhar lado a lado comigo e como você me retribuiu? Me roubando milhões.

Gerald riu sem humor.

— Por sua causa eu perdi tudo, fiquei sem nada! —esbravejou. — Você merecia sofrer Brian. Por isso eu tentei matar a sua filhinha, só é uma pena que eu não tenha conseguido.

Ele olhou para mim com ódio, apenas me encolhi me aproximando da minha mãe. Os seguranças estavam um pouco distante infelizmente desarmados para que ele não matasse a médica.

Gerald estava tão distraido descontando seu ódio no meu pai que nem ao menos notou quando Benjamin saiu de fininho e estava se aproximando lentamente por trás dele.

Um único gesto e ele conseguiria. Mas eu estava preocupada, e se algo desse errado?

Com rapidez Benjamin segurou na arma, Gerald como não esperava ficou surpreso. Ele empurrou a médica que caiu no chão, mamãe ajudou ela a levantar.

Os dois ainda lutavam para pegar a arma um do outro foi quando um alto e estridente som de tiro foi ouvido.

Levei as mãos à boca em pânico quando vi Benjamin abaixar a cabeça para olhar a sua barriga que agora estava sagrando.

Robert pegou a arma do chão e não hesitou, em atirar em Gerald que acabara de cair no chão.

Corro em direção a Benjamin que caí de de joelhos no chão.

— Benjamin, por favor não feche os olhos! —imploro quando vejo o mesmo começar a perder a consciência. — NÃO, NÃO!

Tudo em seguida foi muito rápido, o levaram às pressas para a sala de cirugia. Eu não conseguia parar de chorar nos braços da minha mãe.

Já haviam retirado o corpo de Gerald. Ele morreu com todo aquele ódio e rancor que sentia pelo o meu pai.

Estávamos todos apreensivos, com a situação do Benjamin. O meu pai era responsável pela sua cirurgia, tinha que dar tudo certo.

Benjamin é forte. Ele vai conseguir sair dessa.

Ele precisa!

— Madison! —viro o meu rosto ao ouvir a voz de Natalie, tive que ligar para ela agora pouco. — Como ele está?

Me abraçou aflita com Noah em seus braços.

— Ainda não temos notícias. —aviso, em um fio de voz. — Ele não pode nos deixar...

Ela começa a chorar e eu também. Não demora muito para que Katrina chegue, tive que chamá-la eu estava precisando da minha melhor amiga.

Depois que eu estava mais calma, comecei a contar absolutamente tudo sobre o que houve. Mamãe ficou chocada quando descobriu que o meu pai na verdade era o delegado. Mas ficou feliz em saber que agora havia mais alguém para me proteger.

Não sei ao certo quanto tempo esperamos por notícias, mas o meu coração se enxeu de esperança quando avistei o meu pai aproximando-se de nós.

— E então pai? Como ele está?


Por Você [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora