♧︎𝕔𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟙6♧︎

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       Fiz poucas missões naquele meio tempo, passei a maior parte dos dias treinando intensamente

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    Fiz poucas missões naquele meio tempo, passei a maior parte dos dias treinando intensamente. Mas naquela manhã, Tsunade me convocou para uma missão na Vila da Areia. Quando cheguei, fui recepcionada por Temari, a loira da prova Chunin, a irmã mais velha de Gaara.

— E aqui acaba nosso passeio — diz ela após nossa tour por Sunagakure. — Você já veio aqui antes, né? — perguntou Temari, sua expressão misturando curiosidade e leve descontração.

— Sim, eu vim com a minha mãe quando eu era pequena. Inclusive, brinquei com Gaara naquele dia.

— Espera, você o quê!? — a surpresa na voz dela era evidente.

— É, eu sei... Todos tinham medo dele, na verdade medo do que tem nele, mas ele era só uma criança, não deveria ser tratado como um monstro — falo.

— Pois é, e o fato de Gaara não saber controlar, era o que piorava tudo. Ele machucava as pessoas sem querer. Nem eu nem meu irmão podíamos ficar com ele, nosso pai não deixava — Temari falou com uma melancolia no olhar.

— Não acredito, que espécie de monstro ele era o seu pai? — a pergunta saiu sem pensar e logo percebi a gafe. — Desculpe, eu não...

— Tudo bem. Meu pai não era um bom pai, não para Gaara. Desde que minha mãe faleceu, ele mudou, ficou mais rígido e na dele...

— Queria dizer que entendo, porém nunca tive pai. De acordo com a minha mãe, ele foi para uma missão e nunca mais voltou. E como nunca acharam o corpo, ele foi de "desaparecido" para "morto", desistiram dele. Ah, desculpe, estamos falando do seu irmão, e eu já comecei a falar de mim.... — a frustração na minha voz se dissipou com um sorriso nervoso. Temari riu, a tensão entre nós suavizando.

— Tudo bem. Sabe, quando nos vimos pela primeira vez, achei que você era do tipo soberba, do tipo...

— Sasuke? — rimos juntas, a ironia da situação sendo reconhecida.

— Sim, tipo ele — diz ela com um sorriso tranquilizador.

— Já mudou sua opinião sobre mim? — pergunto.

— Claro! Você é bem legal, sério — disse ela. Eu sorri, sentindo uma conexão genuína se formando.

— Você também é bem legal — respondi sorrindo. — Voltando a Gaara, no final ele só precisava de um amigo — me referi ao Naruto, meu tom carregado de reflexão.

— Naruto o transformou de uma maneira que ninguém jamais conseguiu ou se atreveu a tentar. Ele fez Gaara enxergar a vida de uma forma completamente nova, abriu seus olhos para uma realidade que ele não conhecia. Mas sabe, Helena, você também desempenhou um papel crucial na vida de Gaara — diz Temari.

— Eu? — perguntei, surpresa e curiosa.

— Sim, você foi a primeira amiga que ele teve, a primeira pessoa que não o viu como um monstro, a primeira que acreditou nele — respondeu ela, com um brilho de entusiasmo nos olhos.

Vermelho cor de sangue (Imagine Konoha).Onde histórias criam vida. Descubra agora