♧︎𝕔𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟙5♧︎

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          Eu lembro de ter ido dormir sozinha no meu apartamento, mas comecei a escutar vozes, vozes tão distantes que eu mal conseguia distinguir o que diziam

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      Eu lembro de ter ido dormir sozinha no meu apartamento, mas comecei a escutar vozes, vozes tão distantes que eu mal conseguia distinguir o que diziam. Era como um sussurro ao vento, quase inaudível, mas persistente. A sensação era estranha, como se eu estivesse flutuando entre o sono e a vigília. A escuridão ao meu redor parecia densa, mas familiar, e uma sensação de paz começava a me envolver. Então, uma voz familiar perfurou a escuridão, clara e inconfundível.

— Helena.

Aquela voz... Era impossível não reconhecê-la. Meus olhos se arregalaram, e o coração, que antes parecia inerte, acelerou.

— Shisui? — Eu me virei rapidamente, procurando a origem da voz.

Lá estava ele, exatamente como eu me lembrava. Shisui estava de pé, sorrindo para mim, com a mesma expressão calorosa que sempre teve. Ele parecia exatamente como nas minhas memórias, mas algo era diferente, nós dois parecemos ter a mesma idade agora, como se o tempo tivesse parado apenas para ele.

Minhas emoções explodiram, e meus olhos se encheram de lágrimas. Eu estava vendo meu irmão novamente, o meu querido "Maninho Sui", aquele que eu havia perdido de forma tão trágica.

— É você mesmo, irmão? — minha voz tremeu, carregada de emoção.

— Sim, sou eu, maninha — respondeu ele, seu sorriso suave e reconfortante.

Por um momento, meu coração se encheu de alegria, mas logo uma terrível percepção me atingiu. Se ele estava aqui, então...

— Se você está aqui, então eu... AÍ, MEU DEUS! EU MORRI!? EU TÔ MORTA!? — Meu desespero se manifestou de forma cômica, mas o pânico era real. — Aí meu Madarinha! Eu tinha tanta coisa pra fazer ainda! Eu nem me tornei Jonin ainda!!

A reação de Shisui foi inesperada, ele começou a rir, uma risada tão leve e contagiante que eu quase me senti tola por pensar que estava morta.

— Não, você não está morta, só está dormindo — ele diz, ainda rindo. Um suspiro de alívio escapou dos meus lábios.

— Ufa, que bom, que alívio...

Aos poucos, comecei a prestar atenção ao que estava ao meu redor. O ambiente estava envolto em uma luz suave, e a sensação era de conforto. Tudo parecia tão... familiar.

— Não é lindo? — Shisui perguntou após me ver observar o arredor. Eu assenti lentamente, admirando a paisagem ao redor. Era serena, como se estivéssemos em um sonho perfeito. — Estamos em casa.

— Em casa? — Minha confusão era palpável.

— Sim, minha irmãzinha. Aqui é para onde os mortos vão depois que morrem, pelo menos a maioria deles.

A ideia de estarmos em "casa" trouxe uma sensação de nostalgia e tristeza. Eu estava viva, mas estava conectada a esse lugar de alguma forma.

— Como você está falando comigo? — perguntei, minha curiosidade agora misturada com uma pontada de esperança.

Vermelho cor de sangue (Imagine Konoha).Onde histórias criam vida. Descubra agora