♧︎𝕔𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 23♧

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A missão em Tomoen

     A aldeia de Tomoen era pequena, mas encantadora, cercada por montanhas majestosas e densas florestas que pareciam proteger o local como guardiões silenciosos

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     A aldeia de Tomoen era pequena, mas encantadora, cercada por montanhas majestosas e densas florestas que pareciam proteger o local como guardiões silenciosos. As casas, feitas principalmente de madeira e barro, com telhados de palha, davam à aldeia um ar rústico e acolhedor. O vento soprava suavemente, trazendo o cheiro fresco das árvores e flores selvagens, e as folhas das árvores sussurravam como se contassem segredos antigos.

     No centro da aldeia, havia uma praça simples, mas cheia de vida. Era ali que os habitantes se reuniam para eventos importantes, celebrações e até mesmo para simplesmente conversar sobre o dia. Crianças corriam pelas ruas estreitas, rindo e brincando, enquanto os adultos trocavam histórias animadamente. Havia uma sensação de tranquilidade e harmonia que permeava o ar, algo raro e precioso, especialmente em tempos tão incertos.

     Ao mesmo tempo, Tomoen possuía uma atmosfera de mistério e história. Ruínas antigas nas redondezas, cobertas de musgo e quase engolidas pela natureza, sussurravam histórias de um passado rico em cultura e tradição, um tempo em que a aldeia era um ponto central de conhecimento e poder. Algo naquele lugar me fazia sentir que havia mais por trás daquela serenidade aparente.

— Seja bem-vinda, Helena. É um prazer recebê-la em nosso lar, onde a tradição e a segurança são valores fundamentais — disse Ryota Kazuki, o líder da aldeia, com uma reverência respeitosa. Seus olhos expressavam uma mistura de gratidão e preocupação.

— Agradeço a recepção, Senhor Ryota Kazuki. Estou à disposição para ajudar sua aldeia — respondi, com um tom firme, mas cortês.

    Embora estivesse pronta para enfrentar o desafio, não podia deixar de sentir uma leve inquietação no fundo de sua mente. Ryota suspirou profundamente, como se o peso do que estava prestes a revelar lhe pesasse no coração.

— Antes de mais nada, preciso explicar a situação. Nossa aldeia protege, há séculos, um livro chamado Akumu no Sho. É um artefato perigoso, com poderes devastadores. Esse livro possui três habilidades principais: Invocação de Pesadelos, que cria criaturas sombrias de pura maldade; Ilusão de Pesadelo, que induz temores tão intensos que podem enlouquecer uma pessoa; e Sonho Inquieto, que perturba os sonhos das pessoas, causando insônia e desespero. Se cair em mãos erradas, como aconteceu há 500 anos, ele pode destruir vidas e comunidades inteiras. A ameaça que ele representa para nossa aldeia, e talvez para o mundo, não pode ser subestimada — explicou Ryota, sua voz carregada de uma gravidade que me fez entender a seriedade do que estava por vir.

— Deixa eu ver se entendi. Independentemente de quem o tocar, a desgraça acontece? — perguntei.

— O livro é traiçoeiro, Helena — continuou Ryota, com um olhar sombrio. — Lidar com um artefato tão perigoso requer não apenas habilidades shinobi, mas também uma força mental extraordinária para resistir à influência do livro. Ele manipula a mente de quem o segura, alimentando desejos ocultos e ambições perigosas até que a pessoa perca a noção da realidade, tornando-se obcecada em abrir o livro. Quando isso acontece, o Akumu no Sho toma controle completo do indivíduo, usando-o como um mero hospedeiro para seus poderes sombrios.

Vermelho cor de sangue (Imagine Konoha).Onde histórias criam vida. Descubra agora