capítulo I RETORNANDO

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Oiê! Olha quem está aqui de novo? Isso mesmo euzinha kkk.
Hoje vamos começar mais uma uma fantástica viagem ao mundo da fantasia, ler e escrever é um viagem que eu adoro, e creio que muitas (os) aqui também, por isso cá estou compartilhando toda a minha imaginação kkkkkk.

Bom quero dizer que essa é uma fic para maiores de 18, espero que gostem dela como eu amo cada cap, me desculpem pelos erros de gramática e outros que aparecer.kk
Também sem querer ser chata quero lembrar que essa é a minha história, os personagens citados são mera formalidades dos originais de mdzs, é apenas meu amor pelos personagens trabalhando em minha imaginação.

Bom é isso, conto com o apoio e o amor de todas em mais essa fic.

BOA LEITURA MEUS AMORES 😘





“Estou de volta!”
Aquele foi o primeiro pensamento de Wei Wuxian quando aterrissou no pequeno aeroporto de GusuLan

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“Estou de volta!”

Aquele foi o primeiro pensamento de Wei Wuxian quando aterrissou no pequeno aeroporto de GusuLan. Jurou nunca mais colocar os pés naquela cidade, mas ali estava ele, de volta, mesmo não querendo, porém, se viu obrigado a retornar após uma seção com sua psicóloga, que o aconselhou a voltar ao lugar onde foi muito feliz, mas também onde teve sua maior decepção, o seu maior sofrimento.

— Deve enfrentar os seus fantasmas, seus medos Sr. Wei, então, quem sabe assim, poderá tocar a vida para frente. — Foram os conselhos da psicóloga.

Ele olhou seus amigos, quase irmãos, Wen Ning e Wen Qing, que o apoiaram e foram a força necessária para ele decidir voltar.

Conhecera eles há exatamente 15 anos, acabara de passar por um acidente quase fatal, que por pouco não levou a sua vida. Sem parentes em uma cidade estranha, eles o apoiaram, sendo sua família desde então...

Qing era médica neurocirurgião, já Wen Ning era enfermeiro e ambos eram excelentes profissionais. Ao ouvirem Wei Wuxian dizer sobre voltar a GusuLan, se prontificaram a vir com ele, se inscreveram no hospital central e conseguiram uma vaga para trabalharem ali.

Wei não queria aceitar a companhia, mas acabou cedendo após ouvi-los dizer que era uma ótima oportunidade para os três: o do Wei de reencontrar os fantasmas do passado e já eles, bem, eles os acompanhariam aonde quer que ele fosse, afinal, “somos família”, diziam eles.

Sabia que eles não o deixariam só, pois o mesmo adorava se envolver em situações perigosas. Ao longo dos anos Wei praticava todo esporte radical que fosse perigoso, flertando com a morte, desde salto de paraquedas, parapente, ‘rafting’, corridas de moto e até de carro — mas preferia motos. Para o rafting nunca queria companhia, entrava sempre sozinho no bote inflável.

Para não ser reconhecido, ao longo dos anos, adotou um pseudônimo fantasma, adotará o nome artístico de “Patriarca de Yiling”, escolheu-o porque era natural de Yiling, uma cidade que ficava a uns 200 quilômetros de GusuLan.

Quando veio para GusuLan tinha 10 anos. Havia perdido os pais na época e foi mandado para morar com a tia Feng! Estaria ainda viva? Se perguntou ao pensar nela.

Desviou o pensamento, não queria pensar nela e nos demais, não ainda. Com passadas largas ele e os amigos caminharam para a área de desembarque. Um silêncio prolongado se estendeu entre eles, ele era o falador e se encontrava sem dizer nada, os amigos respeitavam o seu silêncio.

Voltar ali desatou uma onda de sentimentos: dor, tristeza, saudades... passar 16 anos longe nunca trouxe alívio para a dor que sentia no peito, mas sim desencadeou nele — após os acontecimentos — uma vontade de morrer.

Graças a Deus nunca tivera coragem de tirar sua própria vida, mas daí veio o fator que despertou o desejo por atividades perigosas, elas eram uma válvula de escape para a dor no peito nunca curada, quanto mais perigo, lá estava ele, até o que era inconveniente durante essas práticas, ele fazia.

Na sua mente se morresse assim não seria um castigo, e sim uma bênção. Mas apesar de chegar perto dela algumas vezes, ali estava ele, vivo. Era sortudo, tinha os irmãos Wen para cuidar dele, mesmo que Qing afirmasse estar cansada de remendá-lo.

Bom, o Rafting deixou de lado há alguns anos ao ter uma fratura no braço. Após muita implicância dos irmãos Wen se viu obrigado a parar e agora se concentrava em corridas de carros ou motos, muita delas eram clandestinas, participava escondido dos irmãos que o adotaram na vida deles.

Juntos entraram no táxi e foram para o apartamento. Escolheram um prédio um pouco mais afastado do centro, além disso, era o único edifício que tinha dois apartamentos disponíveis para alugar quando falaram com o corretor que queriam ficar no mesmo prédio.

Wei ficou com um e os irmãos no outro, assim continuariam perto. Na verdade, os Wen não queriam que Wuxian ficasse sozinho em um lugar tão triste para ele, com medo que acabasse deprimido.

Tinham medo que ele se envolvesse em algo que o colocasse em perigo, não que eles o impedisse se Wei realmente quisesse fazer algo, mas, no fundo, Wuxian ficava feliz com o cuidado que tinham com ele, era o mais perto que sentia de ter uma família e isso o alegrava.

Os apartamentos eram mobiliados e tudo que precisavam era por as suas coisas no lugar... um lugar fácil de se abandonar se quisesse fugir novamente. O táxi parou em frente o prédio, despertando-o dos seus devaneios.

— Bom, aqui estamos nós — disse Qing sorrindo, mas lançou um olhar preocupado para o amigo. — Como você está A-Xian? Achei que estava muito calado no caminho.

Dando um sorriso sem humor, respondeu:

— Estou bem, só nunca achei que voltaria aqui, por isso talvez, me sinta um pouco assustado. — Não se virou para ela e tirou as malas do porta mala. — Você sabe Qing, não tenho nada que me prenda aqui e não queria voltar.

— Eu sei meu amigo, mas será bom para você.

Ele concordou com a cabeça e subiram para os apartamentos, que ficava de frente um para o outro. Era pequeno o espaço, cada um tinha 2 quartos, sala, cozinha e uma pequena lavanderia.

Para Wei, atendia as suas necessidades, já para os amigos talvez fosse pequeno, mas eles disseram que ficaram ali junto dele, até ele estivesse melhor, aí quem sabe procurariam um lugar maior ou fugiriam de vez. Riu com o pensamento, fugir era o seu forte, fugiu a dezesseis anos e continuava fugindo.

Quando Wei conheceu os irmãos, foi logo após o seu primeiro acidente, estava em uma corrida clandestina de moto, chovia na hora e derrapou no asfalto, lhe rendendo uma perna quebrada, fratura em duas costelas, muitas escoriações e vários dias em coma por conta da pancada forte no chão com o capacete, que até rachou na época, porém, sobreviveu e aquela foi a sua primeira tentativa de morrer indiretamente.

No hospital, foi tratado por Qing, que era só uma residente, e descobriu morarem no mesmo bairro e logo se tornaram amigos.

Na época, Wen Ning ainda não era enfermeiro, mas já ajudava a irmã a cuidar de Wei Wuxian. Pouco tempo depois, Wuxian e Ning tentaram namorar, mas descobriram que não dava certo, então decidiram que só seriam amigos. Após isso, Wei Ying nunca mais procurou por relacionamentos, pois o seu coração só amava uma pessoa e sabia que o amaria para sempre.

Ele apenas transava sem compromisso quando dava vontade, na maioria das vezes com um estranho, porém, não aceitava ninguém em sua vida, em seu coração.

Depois do primeiro acidente se envolveu em muitos outros, que muitas vezes lhe rendiam alguns dias na UTI, deixando os irmãos Wen preocupados, que nunca o deixava sozinho e cuidava dele com carinho e dedicação.

Ele esperava conseguir vencer o seu medo agora que voltou.

Quando descobriu sua sexualidade foi um choque, sua tia não aceitou bem, mas não o esculachou, todavia, o marido dela gritou com ele, dizendo que não queria um gay na sua casa, perto da sua família.

Para piorar tudo, Wei se apaixonou pelo sobrinho mais novo do marido da sua tia, o motivo das suas fugas, o amor que o seu coração escolheu.

Na época foi expulso de casa pelo marido da tia, esta que não fez nada para defendê-lo, não disse uma única palavra em sua defesa. Mas ele não saiu da casa, se recusou, afinal, a casa foi comprada com o seu dinheiro, a herança que os pais lhe deixaram quando morreu, o que impossibilitou o velho de chutá-lo para fora, sua sorte.

Quando ficou órfão foi deixado uma grande quantidade de dinheiro para ele, seus pais eram ricos, nesse caso, o juiz liberou uma parte para tia Feng comprar um imóvel, pois na época não tinha onde morar com ele. Apesar de autorizar a compra, o restante do dinheiro Wei só teve acesso quando completou 18 anos.

Deitou no sofá após um banho. Estava cansado, mentalmente e fisicamente, não esperava que ao chegar as lembranças viessem como uma tempestade, afligindo a sua alma.

Queria encontrar a paz que a dezesseis anos buscava, por isso estava em GusuLan. Teria coragem de enfrentar os fantasmas? De ver o homem que mais amou na sua vida casado?

Uma dor se alojou em seu peito, a famosa depressão já querendo o tomar. Pedia forças para que sobrevivesse a mais essa etapa, não queria lembrar do passado, mas este o perseguia, longe dali ainda conseguia um pouco de controle, mas agora... Sua mente teimava em voltar ao passado.

Fechando os olhos, deixou a mente vagar para o passado, se entregando as lembranças.





Bom é isso ☺️ espero que tenham gostado

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Bom é isso ☺️ espero que tenham gostado.

Bem provável será postado um capítulo por semana, aos domingos para ser mais exata, caso haja alteração eu avisarei.

Obrigada e até o próximo 😘

Amando só você (WangXian) ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora