A corrida, revelações

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Oiê olha eu aqui de novo kkk
Como prometido mas um capítulo, espero que curtam bastante e gostem, esse é meu presente de páscoa para vocês.

Fui até ameaçada de ficar sem pernas kkkk para enfim trazer essa continuação para você kkk.

Sabem que estou brincando né?  Amo vocês❤️❤️

Boa leitura meus amores 😘

Boa leitura meus amores 😘

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{...}
O peito rasgando de dor, fechou as Isis esperando ouvir a pancada, soluços altos rasgando o silêncio da noite num grito desesperado, lutando para de desprender de mãos que o prendiam, a imagem de um Wei Ying machucado, cheio de sangue e mesmo morto destruía sua alma, sua essência de vida sendo sugada a cada rodada da Bugatti, só um milagre para seu amado sair vivo e ileso dali.

“ Por favor deus, por favor” fez uma prece silenciosa.



{...}

Os minutos para Lan Zhan, se transformaram em horas, deitado no chão, preso por dois pares de mão que não o deixava escapar, a dor, medo e angustia transbordava sua alma.

A Bugatti ainda girava em descontrole,  levando anos de vida do maior que morria por dentro a cada rodada do veículo, o cheiro de borracha,  e fumaça que ocupava lugar deixava os estômago deles embrulhados.



Lan Wangji de olhos fechados esperava o momento que o carro bateria no muro, levando sua vida embora, sim Wei Ying era sua vida, sem ele não haveria uma, não queira uma, porque dali era quase impossível seu amor sobreviver.


Com lágrimas escorrendo apertava as isis de tanta dor no coração, ainda lutando para se soltar, mas vendo as forças se esvaziar de si, já perdendo o controle de sua mente, a culpa já há muito alastrada por seu interior o sufocando.

Se não fosse por  culpa dele Wei Ying nunca estaria naquela situação, pondo sua vida em risco e estando prestes a perde-la.

O silêncio em tão grande multidão era sepulcral, apenas os gritos de dor do homem que era mantido preso no chão se ouviu, e o barulho estrondoso do veículo em movimentos.


Com giros certeiro para a morte o carro rodava.


Mas então...


O milagre aconteceu.


A Bucatti parou com um bufo alto,  os quatros pneus arriaram no chão fumaçando, com giros parando sua  trazeira que encostou no muro com uma pancada que chaqualhou o veículo aterrissando ele no chão.


— O CARRO PAROU!


O grito de algum expectador, fez Lan Zhan arregalar as vistas, com elas nubladas de lágrimas se  viu livre dos que o prendiam e com uma corrida desenfreada  correu em direção ao veículo que soltava fumaça.


O povo permanecia em silêncio, esperando, rezando.


O homem castanho aproximou do carro, mãos trêmulas,  olhos embaçados por lágrimas, com dificuldade abriu a porta do motorista.


Dentro Wei tinha a cabeça de lado desacordado, braços largados sobre o colo.


—Wei Ying?


Chamou em desespero, sem ter resposta. Quin se aproximou gritando.


— Senhor Lan Wangji não toque nele.


A médica aproximou com pernas bambas, ela e o irmão que deu a volta para o outro lado do carro, com experiência médica tocava no desacorado procurando por possível fraturas e sangramentos, apalpando todo seu corpo.


Lan Zhan cambaleou para trás dando espaço para ela, rios de lágrimas escorriam por sua face, seu irmão e seu filho o abraçaram na esperança de passar conforto para o homem em desespero.


Um gemido como uma canção chegou aos ouvidos do Lan, acelerando seus batimentos cárdicos, a voz rouca trouxe alívio ao homem que tremia nós braços do filho e irmão.


— Ning? Pode pedir a sua irmã  para parar de me apalpar? Eu não curto mulheres. — Um sorriso fraco escapou dos lábios. — Se fosse um médico saradão e gostoso eu até gostaria.


Quin cessou os movimentos, lágrimas pingando nas vistas, de alívio ele não tinha fraturas, ouvindo a piada sem graça.


— Seu imbecil!— Soluçou.— Eu vou matar você.



E sem muita força deu um tapa em seu peito.


— Aí! — Reclamou.— Eu ainda estou acidentado sabia?



A destra de Ying ergueu secando as lágrimas da médica.



— Me desculpe! — Pediu emocionado.— Vamos pare de chorar!— Passava o polegar em seu rosto.—  Eu já te disse que você fica feia chorando?



— Idiota! — Fungou Quin.— Consegue se mover? Dói em algum lugar?



— Claro que consigo.



Wei Wuxian se mexeu  soltando o sinto.


— Esqueceu? Eu sou duro na queda.— Riu.— Tenho muitas vidas.


— Acho bom ficar calado, parece que seu cérebro deu uma balançada boa, que está mais desagradável, só falando besteiras.


Quando saiu para fora, do veículo a multidão explodiu em gritos e assobios de pura felicidade.



Apoiando seu corpo na Bucatti, Wei Wuxian tinha as pernas fracas, bambas pelo esforço e medo ao tentar parar o carro, ergueu a mão cumprimentando a multidão que gritavam em descontrole e algazarras.



Então uma voz rouca pelo choro o chamou, paralisando seus movimentos.


—Wei Ying!

Se voltou ao som de seu nome, lágrimas correndo por sua face, descendo pelo seu pescoço.

Lan Zhan  com pernas fracas, trêmulas se aproximou, seu corpo não tinha controle sobre o tremer, as Isis cor de mel brilhavam entre lágrimas, o medo da rejeição bombava seu coração.

Parou a poucos passos de seu amado, não escondia as lágrimas que pingavam em abundância, estava ofegante,  trêmulo, atrás dele seu irmão e os outros,  e a multidão ainda gritando.

Contemplado Wei Ying por um tempo, através do capacete escuro, sem enxergar suas isis,  com a   respiração presa, lentamente estendeu a destra em direção ao seu rosto, seu coração foi a mil quando ele inclinou para seu toque.


Um chama de esperança queimou em seu peito, ardendo de amor.


Seguindo seu coração.


Lan Zhan tomou ele em seus braços, num abraço quente apertado, aconchegado o corpo do menor.


— Ah meu amor! Me perdoe!

Soluçou com o rosto escondido em seu pescoço.


— Sei que a culpa é minha por você está se pondo em risco.— Fungou.— Não mereço seu perdão, mas por favor amor me perdoa.


Os dois choraram abraçados.


— Pela primeira vez Lan Zhan, em dezesseis anos eu não quis morrer.— A voz transparecia muita emoção.— Eu queria te ver, pedi aos deuses que me ajudassem  e  não me deixassem morrer porque queria dizer para você que apesar de tudo eu também te amo tanto.— Através do capacete as lágrimas banhavam o rosto, descendo pelo pescoço.


— Ah meu amor!— Segurou seu rosto tentando enxergar os olhos dele. — Há como eu  queira tanto te beijar!

Lamentou chorando.


Wei se afastou dele, levou os dedos ao flecho do capacete, alguém gritou de novo, vários celulares e câmeras, estavam focados neles.


— O PATRIARCA VAI REVELAR SEU ROSTO!


Lentamente Wei Wuxian tirou o capacete, mostrando um rosto lindo banhado em lágrimas.


Lan Zhan pegou o rosto dele com as duas mãos, secou as lágrimas com os polegares, passeando as orbes por todo seu rosto.



As Isis se encontraram, brilhando de um amor reprimido, de uma dor que carregavam na alma.


— Wei Ying! Eu amo você, sei que vai ser difícil acreditar, mas me deixe provar que te amo, que posso ser digno de você.


Com lentidão aproximou sua boca na dele, tomando seus lábios em beijo cheio de  carinho, saudade , amor e paixão, num pedido mudo  perdão,  sem se  importar que logo estaria em toda a internet.


Wei Wuxian se agarrou a ele correspondo com a mesma paixão, corpos colocados, línguas se tocando, se enroscando se fundido um no outro, as mãos de Lan Zhan descendo para sua cintura erguendo ele suavemente em sua direção.



Lan Zhan apertava ele com força  e suavidade em seus braços, seu peito cheio de esperança, uma luz brilhando dentro do peito.


Os internautas, celebravam ,mas os dois não ouvia estavam presos no mundo deles, um nós braços do outro, o beijo durou muitos segundos, só se soltaram para buscar ar, ainda assim o Lan beijou todo o rosto do Patriarca, chegando aos lábios novamente.


Se fitaram com muito amor.


— Prometa-me que  nunca mais fará esse tipo de competição Wei Ying, que essa foi a última!— Pediu angustiado em lágrimas.— Não sei que aguentaria passar por isso de novo amor.

Aproximando sua boca da dele Wei tomou a inciativa de mais um beijo, sendo correspondido de imediato.


— Sim amor!— Sorria sem fôlego.— Eu não tenho mais motivo para isso.


Lan Zhan o abraçou forte novamente, ouvindo um gemido de dor, assustado afastou ele.


— Wei Ying?— Sua mão deslizou pelos braços.— Está com dor?

— Um pouquinho!

O Patriarca de Yilling confessou escondendo seu rosto no peitoral do Lan.


— Vamos ao Hospital!

Quin anúncio se aproximando a preocupação evidente na voz.


— Aparentemente não teve fraturas, mas devemos leva-lo ao hospital para um check  UP geral, pode ter algum problema interno.

— Eu não vou, estou bem!— Amuou o corredor de carro.— Apenas meu corpo tem um desconforto.


Seu corpo menor que o do Lan, abraçado a ele, seu rosto escondido em seus braços.


— Vai sim!— Quin bateu o pé irritada, encarando o castanho. — Ele não tem querer Lan Wangji, ele vai sim.



Lan Zhan maneou a cabeça em concordância, e afastou Ying de seu corpo.


— Querido!

A voz tão carinhosa que fez Jiang Cheng revirar os olhos, os demais amigos manteve uma expressão neutra.

Sizhui e o Jin, curioso por um adulto que para eles sempre teve um ar gelado em volta, demostrar tanto calor humano, mas o pequeno Lan sabia que aquele era o grande amor de seu pai.


— É necessário tirarmos a dúvida se está tudo bem mesmo, só faremos uns exames e depois será liberado.


Continuou  Lan Zhan com o rosto de Ying em sua mãos Fitando as Isis que tanto amava, que tanto teve saudades nesses longos anos.


Wei Wuxian fez um bico manhoso, e disse no maior dengo.


— Lan Zhan, ela só quer me furar com suas agulhas malditas. — O bico ia a metros.— Se vingar de mim com as agulhas por ter desobedecido ela.


— Nem pense que vai convencer seu namorado há não leva-lo Senhor Wei Wuxian.— Quin batia o pé no chão numa irritação fingida, realmente estava preocupado com aquele cabeça de vento. — Se não quisesse ser furado com agulhas não aprontava.


— Lan Zhan!

Choramingou Ying se espremendo no peito do outro a voz saindo abafado.


— Essa maldosa quer judiar de mim.


Resmungou.

Dessa vez foi Quin quem revirou os olhos, e os presentes soltaram risadas divertida.


A multidão ainda permanecia em alvoroço, alguns tentando filmar o mais perto possível, a corrida tinha em fim dado uma pausa, esperando o que o Patriarca faria a seguir.


— Amor a melhor solução é ir ao hospital!


Afirmou o Lan, seu coração pulsou numa velocidade intensa quando a Wen se referiu a eles como namorado.


— Por favor Wei Ying, vamos até lá.


Suplicou o Lan.

— Deixa de frescura e vá logo.— Cheng cansou daquelas lamúrias. — Preciso deixar Jin Lin em casa e ir para a boate, e você para de enrolar e vá logo ao hospital.


Wei Wuxian apareceu só a cabeça nos braços do Lan, deu língua para Cheng e voltou a se esconder nós braços quentes e acolhedor.


— Traídor! — fungou para o Jiang.

— Jovem Wei acho que deve concordar que é necessário você ir.— Xichen falou pela primeira vez. — Deixara meu irmão menos preocupado e todas nós também.

Contemplando todos os presentes, Ying via a ansiedade em cada um, seus olhares preocupados.


— Está bem vamos lá então.— Mas seus braços não deixaram o corpo do mais velho. — Wen Quin nada de agulhas.


— É o que veremos! — Quin  soprou baixinho, mas ele ouviu.

— Lan Zhan! — Novo choramingo.— Não deixa essa maldosa chegar perto de mim!





Sem dar tempo  ao moreno de desistir, Lan Zhan ergueu Wei Ying no colo e caminhou com ele para seu carro, sendo acompanhado pelos de mais.

A Plateia aplaudia e os gritos permaneceram por fim dando continuidade a corrida, quando virem o Patriarca ir embora.

Carregando seu amado Lan Zhan segredou em seu ouvido.

— Nunca mais vai entrar nesse tipo de competição,  não vou permitir, pretendo  pagar pelo seu carro e destruí-la.

Afirmou Lan Zhan colocando Wei Ying no assento do passageiro, com toda delicadeza do universo, deu um selinho em seus cabelos, se voltou para os que o seguiram.


— Doutora Quin  irá junto comigo?


— Sim eu e meu irmão iremos juntos, assim facilitara.


Bom Lan Zhan encarou enciumado seu rival, era como ele via o enfermeiro, mas concordou.


— Irmão?— Se voltou para Xichen.

— Eu vou para casa Wangji, eu e A-Yuan, qualquer coisa nós de notícias.


Balançou a cabeça e abriu a porta do motorista.

Wei Ying sorria dentro do carro, pela primeira vez em 16 anos se sentia leve, ficou observando a conversa deles depois o mais velho dar partida e saírem dali rumando para o hospital que Wen Quin e Ning trabalhavam.


{....}

Vários exames foram feitos, desde RX há ressonância, pela graça dos deuses nada foi encontrado, não havia fraturas.

Já  na hora de fazer colocar o contraste para a ressonância Wei parecia uma criança fazendo birra por conta da agulha, ninguém diria que era um homem formado.

Que aquele ser maravilhoso não tinha medo de altura, de coisas perigosas, e ali estava ele choramingando por medo de agulhas.

Lan Zhan amou ver essa faceta do mais novo, pois assim fazia o menor grudar nele como um filhote de coala.


Quin levou o menor para um quarto VIP, mesmo contra a vontade de Wei Wuxian ele passaria o resto daquela noite em observação, e talvez só talvez ele iria para casa.


As enfermeiras faziam um alvoroço, os dois homens eram lindíssimos, gerando até discussão porque muitas queriam cuidar do belo moreno de olhos azuis de sorriso cativante, além de ficarem próximas de seu acompanhante de aprecia fria mas olhos apaixonados.

Certo é que todas também tinha ciências que os dois eram um casal, os olhares apaixonados que se dirigiam entre si, não deixava dúvidas reduzindo a chance de qualquer uma ali, mas nada as impedia de admirar o que era belo.

Assim amontoavam-se para entrarem no quarto do belo homem.

A hematologista Naromi Sun, encontrou esse alvoroço no posto de enfermagem e na porta do quarto.

Os boatos dos homens mais lindos do universo, chegaram em sua ala, mas o que despertou sua curiosidade foi saber que o acidentado era o irmão da doutora Wen Quin, a mulher por quem estava mais que interessada, apaixonada pode se dizer.

Caminhou pelos corredores em direção a sala VIP do homem, ralhando com as técnicas e mandando cada uma voltar ao seu posto.

Com dois toques na porta aguardou.

— Entre!

A voz rouca grossa disse lá de dentro, Naromi abriu a porta, um homem de ombros largos cabelos castanhos claros estava curvado sobre o outro, quando ele se voltou para ela, prendeu a respiração, realmente ele era lindo, os olhos cor de mel a fitaram numa fria curiosidade.


A hematologista entendeu perfeitamente as colegas enfermeiras, ele era magnífico, lindíssimo, um verdadeiro Deus grego, que ela própria se não fosse lésbica ficaria ali babando por ele.

— Boa noite eu sou Naromi Sun, amiga da doutora Quin.

“ Espero num futuro próximo ser mais que isso.”

Pensou aproximando do leito. Olhos azul a  encaravam  numa curiosidade imensa, o homem no leito  quase faz seu queixo cair, ele era lindo como um anjo.


Pele  bronzeada, dentes brancos que se destacava num sorriso brilhante e curioso, seus olhos vagaram em Naromi fazendo ela duvidar se realmente era lésbica.


Mais que nunca compreendeu a agitação  das colegas, os homens daquele quarto era de tirar o fôlego, aproximando da cama estendeu a mão.


— Wei Wuxian?

— Sim! — Respondeu o moreno sorrindo.

Naquele instante a porta se abriu.

— A-Xian eu...— Quin parou estarrecida e corando fortemente. — Doutora Sun? O que faz aqui?

Naromi sorriu, ali estava o motivo de ser quem era, aquela mulher era igualmente linda lhe tirando a respiração.


— Vim conhecer seu irmão.


Envergonhada a neurocirurgião desviou a vista, seu rosto em chamas, as Isis indo para os dois homens no leito, gemeu frustrada, Ying tinha uma expressão travessa.


Estava perdida, logo seria motivo de chacota do amigo, como se adivinhasse o que ela pensava.

— Doutora!— Numa animação sem fim Wei Ying se pronunciou.


Trazendo outro par de olhos desconfiado para ele com tanta empolgação, só que os de cor mel enciumado.

— Muito prazer doutora Sun, então essa troglodita falou de mim para você?

— Um pouco! — Naromi pegou a mão estendida para ela.

— Ela falou que sou seu irmão mais lindo e gostoso que ela tem?

— Wei Ying!

Duas vozes falaram juntas, repreendendo o moreno que riu se aconchegado nos braços de Lan Zhan, esse que não escondia o desconforto do ciúmes com a empolgação do menor.

— Se abrir a boca mais uma vez para falar besteira, juro que vou te furar de novo.


A médica neurocirurgião disse brava.

— Lan Zhan! — Wei choramingou, fazendo bico.— Sai para lá sua cobra.

Deu a língua para ela, voltando a se esconder entre os braços acolhedores que o apertava.

Naromi se divertia com as birras do homem, assim como a timidez da mulher que estava apaixonada.


Mas sua função também ali era outra.


— Senhor Wei Wuxian, gostaria de sua permissão para um exame, é mais para um teste.

— Naromi não!— Quin censurou já com noção do que ela queria.

— Teste? — Sua voz saiu abafada, seus olhos apareceu curioso observando a médica e a amiga.

Lan Zhan sentou na beira da cama, com Ying quase em seu colo, ele não podia descrever a sensação que sentia em ter o menor manhoso, agarrado a ele.

Calado ouvia a troca de palavras entre as duas médicas e seu amor.

— A-Xian esse é um exame sem nescesside de fazer.

Quin fitou Naromi.

— Ela tem razão senhor Wei, não é obrigado se assim não quiser.


A hematologista confirmou, já era fora de ética o que ela queira, mas não forçaria o menor fazer o exame, sua curiosidade em saber se aquele ser belo era compatível com a tia, despertou seus sentidos.


Não que ela pediria a ele para doar se assim fosse compatível, e nem lhe diria a finalidade do exame, mas ficou curiosa em saber se a pessoa que a tia e o marido desprezou tinha a capacidade de salvar a vida da mulher.


— Envolve agulhas? — Perguntou desconfiado.

— Infelizmente sim!

Arregalando as Isis Ying buscou proteção do Lan, que não perdeu tempo em o abraçar, dando selinhos em seu bico que se formou despertando assim a curiosidade de Naromi.

— Porque tudo de você duas envolve agulhas!

Reclamou recendo beijos de Lan Zhan.

— Não precisa fazer se não quiser.

Insistiu a neurocirurgião.


Um silêncio desconfortável se instalou entre as duas mulheres, Naromi sabia que depois teria problemas com sua amada.


— Interessante!— Disse o acidentado passando os dedos pelo nariz. — Assim você me deixou curioso, nunca perdeu uma oportunidade de me furar.

— Se quiser fazer amor faça eu estarei com você.

Lan Zhan se pronunciou dando selinhos no pescoço de Ying, depois disse a médica.

— Doutora Sun eu sou Lan Wangji.— Estufou o peito orgulhoso.— Namorado de Wei Ying.

A hematologista se surpreendeu, quem imaginaria que eles já tivessem se acertado, o sobrinho do velhote que Quin queira matar  na sua sala e o sobrinho da senhora com leucemia.


— Wei Wuxian não faça!


A neurocirurgião desafiou a hematologista.


— Pôr que não? — a curiosidade de Wuxian ativada.

— Porque eu não quero.

Foi a resposta da médica.


— Quin deixa de besteira, sabe que não divulgarei os resultados.

Naromi pediu com voz suave.

— Eu farei!

O anúncio de Wei Wuxian pegou Quin de surpresa, porém a decisão era dele.

Bufando saiu do quarto.

Naromi colheu o exame e se retirou atrás da neurocirurgião, precisavam de uma conversa.



{...}

O sol já estava encerrando mais um dia quando Wen Quin liberou Wuxian para casa, todos com o coração leves por não ter nada grave, pelo moreno lindo está em perfeita saúde.


Lan Zhan fez questão de carregar seu coração para o carro, seu homem, seu amor. E o mais novo aproveitava o máximo.


— Lan Zhan onde está me levando?— perguntou vendo esse tomar um caminho que ele conhecia muito bem.

— Para nossa casa!— virou para ele, pegou sua mão que estava sob seu colo, entrelaçado os dedos, levando aos lábios dando selares.


— Mas eu  mandei vender essa casa?— Estava confuso.

— Sei disso. — Puxou seu corpo fazendo sua cabeça repousar em seu ombro, beijando sua fronte.


Já estacionando na frente, desceu dando a volta e abrindo a porta do carro, sorrindo para o homem curioso.

Wei desceu segurando a mão dele, surpreso.

— Como?— Questionou  espantado.

Entraram juntos, abraçados, quando se soltaram Wei Ying andou pela sala de costas para o mais velho que fechava a porta.

Abraçando ele por trás, Lan Zhan dizia emocionado.

— Era a única coisa que me ligava a você.— Beijou sua orelha e seu pescoço.— Não poderia deixar outra pessoa ocupar o lugar que eu tinha muitas recordações com você.— respirou fundo virando ele de frente.— algumas nem tão boa eu sei, mas aqui eu podia sentir sua presença e matar um pouco a saudade que eu tinha de você.

Seus olhares se encontram, Wei tinha os dele cheios de lágrimas.

— Foi aqui que descobri o amor.— Encostou suas testa fechando os olhos amargurado de dor.—  Foi aqui que eu te perdi.—  tristeza  presente em seu vocábulo.— Aqui vi meu mundo acabar quando você sumiu, imaginado que morreria sem você.

Beijou seus lábios, com amor e devoção, preso no mar de angustia e desespero.

— Então quando descobri que você mandou vender, eu corri e comprei, era a única coisa que ainda me ligava a você.

—Ah! Meu amor!— Wei passou os braços pelo pescoço do maior, encostando sua boca na dele, suas línguas se juntarem, dessa vez lento com paixão, saudades, deleitando-se com o sabor que cada um tinha para dar.

As mãos de Lan Zhan passeavam pelas costas de Wei, descendo até sua bunda, trazendo ele para mais perto, as bocas coladas em uma batalha de línguas, entrelaçadas, degustando do sabor que cada um tinham para partilhar.


Gemidos fracos escapavam dos lábios como um sussurrar, o desejo evidente em seus corpos.

Soltando seus lábios Zhan desceu a boca pelo pescoço, mordendo, chupando arrancando gemidos e suspiros do mais novo.

— Eu te amo Wei Ying.

Mordiscou a ponta da orelha dele fazendo ele gemer.

— Sei que é difícil de acreditar mas eu te amo, com todo o meu ser, senti tanto a sua falta nesse anos, que vivi como um morto vivo sem você.

— Eu também te amo.

Agarrado há ele Wei arfava de paixão.


— Tentei te esquecer todos esses anos, mas me vi em uma tarefa difícil.


Jogou a cabeça para trás dando acesso as beijos que desciam pelo pescoço em direção ao seu peito, gemendo de desejo, suas mãos infiltrando na camisa do mais velho para sentir sua pele, seu calor.

Lan Zhan segurou seu rosto com ambas as mãos, apreciando o desejo em seu olhar.

— Amor você tem que descansar. — Beijou seu lábios em um selinho. — Acabou de passar por uma experiência difícil e seu corpo precisa de repouso.

— Eu preciso de você Lan Zhan!

Fez um bico manhoso.

— Você não me quer? — A incerteza já adentrando em seu ser.

— Não diga isso!

O Lan o abraçou distribuindo beijos ao longo de seu rosto.

— Quero você mais que tudo. — Esfregou seu quadril nele.— Não percebe como?

Seu pênis latejava, numa forma avantajada pedindo por alivio.

Wei Wuxian sorriu feliz.

— Aquele dia na boate, posso não ter visto seu rosto, mas meu corpo sabia que era você.

Zhan gemeu.

— Como você deixa um estranho te tocar daquele jeito?

O vinagre amargando na boca.

— Você não era estanho amor, meu coração e meu corpo te reconheceu.
 

Desesperados para se sentirem arrancaram a camisas que vestiam, as bocas sem se soltarem, trocando salivas, sentido o néctar que cada um tinha para dividir.

Quando seus peitos se encostaram nus um no outro gemeram juntos,  sentido o calor das peles nuas se tocando delirando de amor e paixão.

— Na verdade.....


Gemeu quando o Lan abocanhou seu mamilo jogando a cabeça para trás.

— A saudade era tanta que quis morrer, tentei isso indiretamente, por isso as corridas.

Confessou.

Lan Zhan paralisou interrompendo seus toques e beijos.


A lembrança do vocabulário de Qing mais cedo, angustiando sua alma, segurou o rosto dele com ambas as mãos, forçando um contato visual.

— Nunca mais diga isso!

Suspirou.


— Sei que a culpa e minha. — As lágrimas voltaram a pingar. — Em nenhum momento pensou em com eu me sentiria?  Ou no que eu faria se algo acontecesse a você? Sabendo que era minha culpa?

Fechou os olhos apertados tentando apagar a imagem do carro rodopiando na pista.

— Wei Ying eu morria aos poucos a cada girada daquele carro hoje. — Chorou.— Se eu te perdesse ali, eu também não iria querer viver.

Wei Ying Arregalou as isis banhadas em lágrimas.

—  Mas você não me queria Lan Zhan!

Em seu vocábulo tinha tanta tristeza que feriu o Lan, tentou desviar os olhos.


—  Suas palavras feriram Lan Zhan, naquele dia.— Em sua angustia quis se soltar, mas o  mais velho não permitiu seu afastamento.


— Me perdoe amor por favor.


Gentilmente puxou ele sentando no sofá colocando o mais novo em seu colo.


— Eu nunca deixe de te querer, te amei desde o primeiro dia que cheguei aqui, desde que meus olhos cruzaram com os seus que eu te quis, te amei. — Estreitou o aperto. — Segui todos esses anos me amaldiçoando por te perder.

Apoiando a cabeça dele no seu pescoço, ouviu ele suspirar.

— Você dormiu com uma mulher Lan Zhan, teve um filho!

Soluçou escondendo o rosto no pescoço dele, a dor e a angustia ali presente.

— Sinto muito!—  Cingiu os braços em volta dele.— Estava angustiado, sem conseguir assumir para o tio que te amava, então bebi muito, quando acordei estava com ela.— Afastou ele do corpo  para ver seus olhos.— Quando disse a ela que não me casaria que eu amava outra pessoa, ela me confessou que sabia, o dia que ...

Prendeu a respiração tenso.

— Transei com ela inconsciente na bebida, era em você que pensava, foi seu nome que disse.

Wei desceu do colo dele dando-lhe as costas, tremores por todo seu corpo.

— Eu não entendo!— Abraçou a si próprio tentando controlar a angustia e os tremores, logo braços quentes o rodearam.

— Ela era um interesseira, quando descobriu que estava grávida, achou que tinha ganho na loteria.
Novamente o virou de frente para ele.

— Na verdade eu tive que pagar uma importância significava para ela não tirar Yuan, quando recusei o casamento, logo depois que ele nasceu ela achou um velho rico e sumiu com ele.— Trouxe ele para perto.— Meu tio surtou quando descobriu que eu não casaria com ela.
—Por isso eu criei e crio meu filho sozinho.

— Mas você disse Lan Zhan que ela era de boa família que...

— Eu sei o que disse meu amor.— Interrompeu ele desesperado. — Eu menti, tudo que disse a você naquela noite era mentira, achei que estava te protegendo, que era a melhor forma de você me esquecer, ainda mais tinha a ameaça do meu tio.

—Que? Como assim, que a ameaça?

— O dia que levei a mãe de Yuan em casa, você sumiu por horas, eu não aguentava mais seu sumiço, então ia atrás de você.

Respirou fundo.

— Ele me barrou, dizendo que se eu fosse atrás de você, ele te destruiria, faria da sua vida uma inferno, se eu não casasse com a mãe de Yuan. Sem saber o que fazer por medo dele te machucar eu me acovardei e nisso te perdi.



Wei ficou calado digerindo o que ouviu, vendo seu amado assim Lan Zhan se desesperou.

— Amor!— Chamou angustiado o medo de perde-lo novamente.— Eu errei com você, nada vai mudar isso, mas acredite em mim, eu te amo  se fosse possível voltar no tempo eu faria tudo diferente.— Ainda sem reposta.— Wei Ying!

Levando a cabeça, Wei o fitou.
— Deveria ter me dito Lan Zhan, que aquela víbora estava no seu pé teríamos lutado juntos.

Aspirou o ar, soltando dolorosamente.

— Eu te amo Lan Zhan, muito, mas ainda dói tudo o que você disse, tudo que aconteceu, você preferiu me magoar a lutarmos juntos.— Sentiu o Lan secar as lágrimas com beijos desesperados.— Tenho medo!— confessou.— Medo de me magoar de novo, de me machucar, de você se arrepender de novo, acho que eu não suportaria tudo outra vez.

— Nunca mais meu bem jamais! Hoje eu sei que não deveria ter deixado me levar pelos meus medos, pelas palavras de tio QiRen. Quando te perdi vi minha vida acabar aos poucos, porque você é o ar que eu respiro minha essência de vida.

Os dois choravam em angustia.

— Sei que só o tempo vai provar o que eu digo, só quero que você saiba que vou lutar para conquistar sua confiança, me fazer digno de te amar, já sou feliz em saber que ainda me ama.

— Como poderia não ama-lo?

Sorriu a esperança aquecendo seu peito seu coração, no fim resolveu provocar o outro dizendo.

— Tentei namorar o Wen Ning sabe? Só que não deu, no meu coração e mente só existia você.

Lan Zhan gemeu frustrado, extremamente enciumado.

— E falando nele, nada de beijinhos mais quando o ver.— Seu ciúmes visível.

—Que? Como sabe que é assim que nos cumprimentamos?

—Eu vi!— O vinagre amargando na boca.

—Na boate não foi o primeiro dia que  te vi,  segui você em alguns  dias atrás e você encontrou com ele.— Beijou seus olhos, nariz boca. — Nada desses beijinhos, nunca mais!

— Lan Zhan! .. não é beijo só selinho.

— Não quero saber, nem isso.— Atacou sua boca ainda emburrado.— Essa boca só tem permissão de se juntar a minha e de mais ninguém.

O beijo a seguir foi cheio de fúria, desespero amor e paixão, o desejo se acendeu intenso em ambos, as mãos desesperadas para sentirem um ao outro após tanto tempo sem se tocarem.

Mãos afoitas, línguas que traçavam caminhos imagináveis por todo corpo, gemidos que preenchiam toda a sala, pois nem dela sairam, se entregando um ao outro, ambos cientes que ainda restavam obstáculos que passariam juntos, mas dessa vez não se afastariam  encarariam as dificuldade de frente, esse amor já era mais que suficiente para enfrentar as divergências que viriam.






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E aí o que acharam? Espero que tenham gostado.

Quero lembrar que não foram revisados, apenas por mim mesma, assim sendo pode conter vários erros, perdoem ele ok?

Vejo você na próxima semana.

Bjsss 😘😘😘😘😘

Amando só você (WangXian) ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora