A fúria de Quin.

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Olá!

Como estão vocês? Passaram bem o feriado?

Capítulo novo chegando para nós,  espero que gostem, a péssima notícia é que  esse ainda não é a continuação do capítulo anterior, mas faz parte dele, a boa ele vira a seguir hoje ainda kkk 🤭

É isso hoje teremos capítulo duplo,  meu presente de páscoa para vocês leiam esse que já venho com o outro.

🤭🤭🤭

Boa leitura.



[Horas atrás antes do acidente

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[Horas atrás antes do acidente....]


Wen Quin andava apressada pela ala do hospital, fora chamada, para averiguar uma paciente para cirurgia, como neurocirurgião principal do hospital central, todas as cirurgias era passadas por sua mão.


Entrou na ala da hematologia.


Pelo pouco que soube a paciente estava com leucemia, em um grau bem avançado, aguardando na fila para um doador de medula óssea.

Mas porque não recorriam aos parentes? Muitas das vezes o doador compatível estava em meio a família.
Bom isso não era da conta dela, com dois toques na porta aguardou.

— Entre!

A voz da hematologista Naromi Sun, a médica responsável pelos pacientes com leucemia era linda, deixando Quin com as pernas fracas.

Sua voz era suave, seu corpo pequeno, cabelos longos e negros como a noite, um sorriso que deixava a neurocirurgião com as pernas bambas.


Respirando fundo, entrou, a hematologista levantou a cabeça  encarando Quin com aquele sorriso que deixava suas pernas moles.

— Doutora Quin?

Voltou para o casal sentados diante dela.

— Essa é a neurocirurgião que falei para vocês doutora Wen Quin.

Quin se voltou para o casal de senhores, a senhora estava muito pálida, seu sorriso era triste, a médica se assustou aquele sorriso parecia conhecido, o homem um senhor grisalho, bigode e uma barba pontuda, na face uma carranca, com braços cruzado ele tinha uma mão massageando uma horrível barba, Quin teve ânsia da cara do velho.

Pegou a ficha da mulher sem olhar nomes, só o relatório abaixo.


Passou a vista, lá dizia que ela teria poucos meses de vida se não fosse encontrado um doador de medula para ela urgentemente.


— Senhora Feng, infelizmente ainda não encontramos um doador compatível para a senhora.

A hematologista contínuo seu diálogo com o casal.

—Chamei a doutora Wen Quin aqui, para que posso dar uma avaliada em seus exames, se  a sorte sorrir para nós, e aparecer um doador ela ficará a cargo da cirurgia, é uma das melhores que nos temos aqui no hospital.


— Nessa horas recorremos a familiares, há grande chance de compatibilidade entre parentes.— Manifestou Quin.


A senhora fungou, e olhou para seu marido, esse que a carranca aumentou.
— Eu não tenho parentes doutora.

Uma lágrima solitária desceu pela face.

—Na verdade eu até tenho um sobrinho, que não sei onde anda, mas mesmo que ele aparecesse eu jamais pediria isso para ele.


A tristeza na mulher era aparente.


— Seria muita hipocrisia da minha parte.

Quin fitou a senhora, o ancião, fechou a cara e não disse uma palavra, referente ao parente da esposa.


— Eu pago!

Disse o senhor arrogante quando se pronunciou.

— Procurem um doador, e eu pago a quantia que ele quiser, dinheiro não é problema.

A arrogância por dizer que tinha dinheiro, embrulhou o estômago de Quin mais ainda, uma antipatia se aprofundou na médica.


— Veja bem senhor Lan QiRen!

Começou Naromi desconcertada.

Lan QiRen?

Pela primeira vez desde que entrou na sala a neurocirurgião prestou atenção na ficha em sua mão, vasculhando o cabeçaria olhando o nome.

“Lan Wei Feng.”

Quin estremeceu, aquela era a tia omissa do amigo Wei Wuxian, do seu A-Xian, a mulher que deixou seu irmãozinho ser humilhado, deixou aquele ser com cara de bode, agredir ele, com palavras e gestos.

Seu sangue ferveu, a raiva corroendo suas entranhas, teve vontade de dar na cara daquele velho asqueroso, com a mente zumbindo de ódio ouviu a hematologista falar com eles.

— Não podemos de forma alguma fazer o que o senhor está sugerindo, isso seria um crimes federal, além de ir contra nossa ética profissional.


— Minha esposa precisa de um doador e se essa for a única maneira de manter ela viva , eu não vejo o porque doutora Sun isso seria crime.

O velho cruzou os braços.

— Eu já disse posso pagar qualquer quantia.

— Acha que dinheiro pode comprar tudo senhor Lan QiRen?

Quin travou as mandíbulas de raiva.

— Imagina que pode chegar aqui e jogar seu dinheiro pedindo um  doador? E num estralar de dedos terá um? Qual a parte de não ter um compatível você não entendeu?


— Doutora Quin?— Naromi repreendeu baixinho.

Sem dar ouvidos a colega Quin fitava o casal a sua frente.


—Se acha que seu dinheiro compra tudo, porque não comprou a saúde de sua esposa lá atrás?


— Ora sua petulante...


QiRen se pôs em pé, borbulhando de raiva, quem aquela mulherzinha pensava que era para ofender ele desse jeito?


Quin também se ergueu de onde tinha sentado, encarando aquele velhote de frente.

— Petulante e o senhor, que ainda não entendeu o grau da situação aqui.


Enfrentou o velho de frente, lembrar que aquele bode velho era parte dos problemas psicológicos de seu amigo a enfurecia.

— Talvez se tivesse dado valor ao seu sobrinho senhora Lan, hoje não estaria com essa situação, sem um parente ao menos para fazer o teste, descobrindo se são combatível.

Falou a senhora sentada, que tinha uma palidez mais que acentuada.

— JÁ CHEGA QUIN!

Naromi repreendeu a mais nova, que diabos aconteceu com Quin? Ela era uma excelente médica, nova naquele hospital mas uma profissional bem recomendada de outro pais, muito educada e carinhosa com seus pacientes.


E ali estava a neurocirurgião faltando totalmente com respeito para com o casal a sua frente.
Quin e QiRen se fitavam de frente, a raiva brilhando em ambas as Isis.

— Peça desculpas ao meu paciente doutora Quin.


— Eu não vou!— A cirurgiã respondeu.— Ele devia se desculpar por ofender nossa profissão.

Rebateu Quin.

— Comprar um doador?

Debochou irada.

Feng tinha noção que seu marido QiRen extrapolou ao sugerir comprar doador, com dificuldade se pôs em pé, segurando o braço do marido.

— Nós perdoe doutora, meu esposo é um pouco sem noção.— Sua fala era tremula.— De maneira alguma queiramos ofender vocês.


Wen Quin encarou a mulher, mas não recuou ou se rebaixou pedindo desculpas.

Eles não mereciam um pedido desse.


— Doutora Quin poderia nos deixar a sós?


A hematologista queria tirar a mais nova da sala, do corpo dela exalava uma verdadeira tensão, como uma tigresa pronta para atacar, Naromi não entendeu o motivo de tanto ódio, tinham experiência em pessoas ricas oferecendo dinheiro para um doador, mas a reação da jovem médica era assustador, o ódio exalava de seu corpo.


Aquele senhor a sua frente não era o primeiro e nem seria o último, a dizer isso, porém a hematologista não entendia o porquê de tanta raiva da neurocirurgião.


Bufando Quin se retirou da sala.


— Senhores peço desculpas pela minha colega, mas parece que não foi uma  boa opção convidar ela a ver seu relatório médico senhora Lan.


— Eu vou mandar meus sobrinhos processarem esse hospital, especialmente essa petulante...

QiRen estava passado de raiva, nunca fora tão maltratando em um lugar como ali.

— Querido não é para tanto.— Feng tentava acalmar o marido. — Tenho certeza que ela não quis ser indelicada.


—Sim Senhor Lan QiRen.


Naromi confirmou,

depois teria uma conversa com a mais nova, para entender o que aconteceu ali.

— Nós vamos monitorar o sistema de doações de medula, se aparecer alguém que seja compatível com a senhora Lan, entraremos em contato.

— Ficaremos aguardando doutora Sun.

Feng respondeu arrastando o marido para fora do consultório.

Procurando pela colega, Naromi caminhou pelo hospital, esbarrou em uma enfermeira.


— Viu a doutora Quin?


— Há sim ela desceu para o vestiário, já deu seu horário de ir embora.

Maneando a cabeça Naromi caminhou para lá, a neurocirurgião devia-lhe uma explicação pela explosão que teve.

Quando entrou no vestiário, Quin estava sentada de cabeça baixa a expressão de tristeza e cansaço.

— Quin?

Chamou suavemente sentado ao seu lado.

— Está tudo bem?


— Eu estou bem!

— Poderia me explicar o que foi aquilo?


Wen Quin ficou calada por uns minutos.

— Eu odeio aqueles dois.


Surpresa Naromi questionou.

— Você os conhece?


— Não! — ergueu a cabeça e fitou a médica mais velha.— Mas odeio eles por tudo que fizeram há meu irmãozinho A-Xian.


— A-Xian?— Confusa Naromi não entendia.— Você não tem só Wen Ning de irmão?


— Não... Sim.

Frustrada se levantou, andando de um lado a outro.

— Sim, de sangue só Ning é meu irmão, mas há alguns anos adotei mais um, Wei Wuxian.


Naromi não falou aguardando o desabafo.


— O sobrinho desaparecido de sua paciente Lan Wei Feng.


— O que?


A hematologista também ficou de pé.


— Do que você está falando Que Quin?


— Isso menos doutora Naromi Sun, Wei Wuxian, meu A-Xian é o sobrinho dessa senhora que está doente.


— Mas como isso é possível? — A médica não entedia.


Começando do início  Quin contou, desde quando conheceu Wei Ying, até o que foi dito por ele da família dele.


Cada palavra dita era uma é raiva que ela transparecia,

após o relato.
— Eu entendo Quin.— Naromi abraçou a mulher por trás. — Mas veja bem não pode levar assunto pessoal para dentro do consultório, eu entendo tudo que disse, porém temos que ser profissional.


— Eu sei!

Acanhada pela repressão, abaixou a cabeça, seus cabelos cobrindo seus rosto.

— Me desculpe por isso.

Virando ela de frente Naromi ergueu seu rosto, fitando suas Isis, desde que a neurocirurgião chegou ali que lutava com uma forte atração que sentia por ela.


Seus olhos se encontram e ficaram se encarando então Wen Quin fez o que sempre teve vontade, juntou seus lábios,  e um beijo afoito foi compartilhado.


Naromi apesar de mais velha que Quin, era mais baixa, assim ela passou os braços no pescoço da mais nova e se entregaram aquele selar de bocas.


Línguas que dançavam, mãos que desciam suave pelos corpos, pequenos gemidos escapam da boca de ambas, enquanto se abandonavam na doçura uma da outra.


Separando os lábios por faltarem ar, sorriram uma para outra.


— Há muito tempo quero fazer isso!

Naromi confidenciou a mais nova.


— Hum! Eu também.

Sorriram e selaram suas bocas novamente, após muito tempo de beijos e mãos bobas se separaram.


— Tenho que ir para casa, meu irmãozinho adotado precisa de mim esses dias.


— Sim!— A hematologista confirmou, mas não a soltou, não queria solta-la.


Quin deu uma risadinha.


— Naromi tem que me soltar.

— Eu sei!— A mais velha Suspirou frustrada.—Me prometa que vai se controlar quando o casal Lan aparecer.


Silêncio.


— Quin? — Naromi segurou o rosto da mais nova.— Eles viram muito aqui Quin, aquela senhora se não acharmos um doador logo poderá vir a óbito, ela precisara de muitas seções de quimioterapia, talvez até tenhamos que interna-la, não quero você brigando com o marido dela toda vez que os ver.


— Eu prometo tentar me controlar.


Já era alguma coisa, pensou a hematologista.



— Depois..— Começou Naromi.— Quem sabe esse sobrinho não seja compatível com ela.


— Eu nunca pediria para ele fazer o teste.— Emburrou Quin.— Ela não merece que ele faça isso por ela.


— Ei vamos com calma, foi só uma ideia.


As duas médicas se abraçaram, trocando mais um beijo carinhoso, em seguida se despediram, Naromi tinha plantão e Quin foi para casa ver seu querido irmão adotado, que desde o reencontro com o sobrinho do velho chato, não estava bem.


Na mansão Lan, QiRen contrariado com as palavras da médica, meditava irado, logo a movimentação de seus sobrinhos despertou a curiosidade.


Alguma coisa os deixaram aflitos, nervosos, olhou a esposa que pálida observava a movimentação deles.


Mas nenhum disse nada, Afinal já tinham preocupação de mais na mente, além do segredo da doença da senhora da família, não partilharam esse detalhe com os sobrinhos, não ainda.



E então? Gostaram?

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E então? Gostaram?

Querem logo o desfecho da corrida? 🤭

Vamos lá então até o próximo meus amores.

Lembrando que será nesses instantes bjsss 😘

Amando só você (WangXian) ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora