O estranho na boate...

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Contém partes para 18 se não gostar não leia, aguarde um próximo.

Boa leitura!



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Aflito por informações do homem que o deixava noites sem dormir, Lan Zhan tomou uma atitude desesperada de vê-lo, mesmo que ainda não fosse corajoso o suficiente para chegar até o menor, medo dele fugir, de sua rejeição, merecia tudo isso, e muito mais,  mas em um ato desesperado para ver seu amor, sem que ninguém soubesse, se disfarçou e entrou na boate.
O barulho era insuportável, odiava multidão e aquele som tão alto, mas se era ali que conseguiria ver seu homem, poderia suportar um pouco de desconforto.
Com um boné tampando seus cabelos claros, um óculos que não tinha grau algum, um sobretudo preto, Lan Zhan sentou discretamente em uma mesa no canto, de frente para a entrada, dali via todos que entravam, ainda tinha uma boa visão da pista e o bar, ou seja se Wei Ying chegasse ele conseguiria ver ele sem muito esforço.
Não foi difícil entrar, teve medo que o Jiang estivesse na portaria, aí sim talvez não tivesse entrado, mas por sorte o irritadinho não estava, controlando os que chegavam, assim Lan Zhan não encontrou dificuldade de passar pelo segurança.
De onde estava observava o Jiang, junto ao Nie Huaisang no balcão do bar, a iluminação era pouco, as luzes de led brilhavam ofuscando a visão, mas Lan Zhan nem piscava as Isis para não perder a entrada de quem ele aguardava em desespero e ânsia.
Já estava perdendo a esperança de que Wei Ying viesse, quando um vulto iluminado pelas luzes, entrou no salão acompanhando por outro homem, sua pulsação acelerou, seus batimentos cárdicos pulsando violentamente no peito, o gosto amargo do vinagre descendo em sua garganta.
Inconsciente apertou o copo que tinha na mão, partindo ao meio, a sorte é que não se cortou, travou as mandíbulas que rangeu com os dentes, o mesmo estranho do hospital, acompanhava seu Wei Ying em direção ao bar, uma mão em sua cintura, guiando o mais baixo até o bar.
Wei estava com um sorriso largo, passos firmes e descidos, mesmo com a iluminação ofuscando, Lan Zhan notou que ele vestia uma calça preta, um blazer vermelho com preto, seus cabelos em coque no alto da cabeça deixando a mostrar seu pescoço fino, o brilho de uma corrente  se via de longe.
Aproximando de Nie e Cheng, logo servindo- se de uma bebida, o estranho aproximou seu rosto de Ying cochichando em seu ouvido, seus lábios bem próximo de seu rosto, onde estava Lan Zhan sentiu seu peito doer, o ciúmes brotando com tanta intensidade que ele achou que sufocaria.
O garçom já tinha substituído o seu copo, trazendo outro cheio, que  virou na boca com desespero, devia ir até lá? Encher aquele homem de porradas? Arrastar o estranho de perto de seu amor? Teria esse direito? Ou devia  se ajoelhar para Wei Wuxian e dizer que o amava? Suplicar por perdão? Rastejar aos pés do menor? Ele não sabia que atitude tomar.
Assim afogando em  vinagre permaneceu em  seu lugar, suas isis cor de mel não abandonava os dois homens  sentados numa proximidade perturbadora.  Horas depois Wei disse algo para o estranho que negou com a cabeça, fazendo o menor rir, com dor no coração Lan Zhan observou ele beijar a face do homem, fazendo o ele travar os dentes de ciúmes que suas mandíbulas doeram, logo em seguida viu ele caminhar para o centro da pista.
Uma Fank  tocava naquele momento,  agitando seu corpo  seguindo o ritmo, Wei rebolava dando sensualidade aos seus passos, alguns homens encostavam nele, dançando agarrados.
Voltando seu olhos para o bar, Lan Zhan viu que nenhum dos três pareciam preocupados com Wei Ying na pista, tendo outros se esfregando nele, nem mesmo o tal marido ou namorado.
Mas seu ciúmes se intensificando, movido pelo vinagre excessivo que bebia, e arriscando a sorte teve um ideia desesperadora, primeiro foi ao banheiro, olhou seu reflexo no espelho, pensando em como por sua maluca ideia em prática.
Na pista Wei Ying dançava, mãos que deslizavam por seu corpo,  mãos bobas que o tocavam em lugares bem impróprios, ele não ligava, algumas delas até gostava, só fugia quando eram mãos femininas que o tocava, então sorria simpático e se afastava.
A maioria das ocasiões,  sentia atração por quem o tocava, tinha certa dificuldade para com esse detalhe,   então nessa hora ele sempre sabia que sua transa da noite estava ali, quando seu corpo reagia a alguém, o que era raro as ocasiões que isso acontecia.
E parece que  desde que chegou em Gusulan  que ficou pior, não tinha transando com ninguém, até porque não desejava ninguém, nem tinha atração por uma única pessoa que o agarrava ali na pista de dança.
Esses toque nas pistas de danças, não estavam mais  funcionando há muito tempo, e ali   em Gusulan, parecia ter evaporado de vez, seu corpo não reagia aos toques faceiros dos outros, seus desejos por sexo  adormecidos, bom podia viver sem isso.
Estava focado em rebolar que quando uma mão quente  e grande o tocou na barriga, fazendo arrepios percorrer todo seu corpo, Ying pensou “ Uau finalmente minha transa de hoje”
A mão deslizou por sua barriga subindo em seu peito, disparando seu coração,   um calafrio percorrer em suas entranhas,  juntando seu corpo no dele por trás, o rebolar dos quadris atrás dele, mostrando que estava tão excitado quanto o próprio Wei Ying. A música mudou o ritmo, para algo mais sensual, quase lento, sincronizando os movimentos de ambos.
Um gemido fraco escapou de seus lábios, um desejo intenso percorreu seu corpo, fazendo sua cabeça tombar para trás,  a língua do seu parceiro de dança desceu quente e áspera pelo seu pescoço, subindo no nódulo de sua orelha.
As luzes de LED piscando coloridas, marcando o rosto de Ying , cheio de desejo, a quanto tempo Wei Wuxian não sentia aquela sensação? tanto desejo assim? Tentou virar para ficar de frente ao companheiro de dança, ver a pessoa que enfim despertou seu corpo, mas esse o segurou no lugar, sem deixa-lo virar-se.
Atacando seu pescoço com lábios quentes, chupando a região lombar, Wuxian sentiu suas pernas fraquejaram, seu corpo foi amparado por braços fortes, gemeu de tesão e desejo, seu membro latejando nas suas calças.
Mais uma vez  tentou se voltar, mas o dançarino não deixou, ele chupou seu pescoço, passeando a língua nele, fazendo Ying se arrepiar, sua canhota o pressionava de encontrar ao seu corpo duro e forte.
Um gemido escapou alto de sua boca, ao ter seu pênis pressionado sobre a calça, o pau do outro homem duro de encontro a sua bunda, arfou de desejo, a canhota do homem foi subindo, tocando seus lábios com dois dedos.
Ying os recebeu em sua boca, chupando os dois dedos do desconhecido, ouvindo o gemido dele em seu ouvido, na ponta de seu pênis o líquido escorria molhando sua boxe, queira sair dali, ter aquele homem entrando nele, ser possuído como há anos não fora.
Só teve um homem que despertou esse desejo gigantesco em seu corpo, mas Wei Ying sabia que ele nunca viria a uma boate, principalmente a flor de lótus, talvez não estivesse tão morto para outros parceiros, a prova disso era o desejo avassalador que estava sentindo com os toques na pista de dança por um desconhecido.
Desejo que estivera adormecidos despertou, teve sim sexo ao longo dos anos, mas nada se comparava ao que sentia tendo um estranho o tocando, o pressionando nele. A mão do homem subiu para seu nariz contornando ele, depois chegou aos olhos de Wuxian, que estavam fechados, passou sobre as pálpebra, sobrancelhas, como se gravasse os traços de seu rosto, sua  boca nunca abandonado seu pescoço.
Então o dançarino, tapou os olhos de Ying e virou seu pescoço, lábios quente tocaram os de Wei Wuxian num beijo delicioso, Ying gemeu, levando a mão e segurando a cabeça junto a sua.
Desfrutando do selar de lábios, das línguas que se tocavam, um vislumbre de conhecer aqueles beijos, de que não lhe era estanhos aqueles lábios, tocou como um sininho em seu cérebro, um cheiro másculo chegou a sua narina, cheiro esse que parecia conhecido o deixando confuso, conhecia aquela colônia de onde?
Não deu importância, estava sendo assediado e estava gostando, e gostando muito tinha que admitir, devia estar louco para aceitar, além do mais  era impossível já ter tido aquela boca na sua,  ter  sentido aquele perfume, deve ser a forma que seu corpo estava reagindo que o deixou confuso, há muito que estava carente. Com sofreguidão e sede se entregou as emoções, pois  a muito tempo um beijo não o fazia ir ao céu como aquele, se entregou aos braços que o apertavam desesperados.
Outros gemido deixou sua boca.
Perdido de desejo Wei Wuxian, não percebeu que estavam em um canto afastado e mal iluminado da pista, até que sentiu dedos entrarem por sua calça, tocando em sua ereção dura por baixo da boxe.
— Nossa! — Gemeu.— Vão nos ver.— Arfou ao ter seu pau bombeado para cima e para baixo, a cabeça de seu pênis pressionado por dedos ágeis.— Isso é deliciosamente louco...— gemeu.
— Shiii!— Ouviu a voz rouca em seu ouvido, uma rouquidão que parecia conhecida, onde ouviu aquela voz?
Sem importar para saber se a voz era conhecida ou não, ou onde estavam Wei descidiu se entregar aos sentimentos a muito tempo  adormecidos nele.
Com a canhota tampando seus olhos e a destra bombeando seu membro, o estranho deixava o corpo de Ying trêmulo, Wei Ying chupava a língua do outro para dentro da sua boca, seu corpo tremendo, não demoraria para ter um orgasmo, o gosto do estranho parecia tão familiar! A loucura, o desejo estavam deixando Wei Ying atordoado.
Para piorar a tesão sentiu o membro do outro homem esfregar em sua bunda por cima da calça, uma voz rouca e baixa sussurrou em seu ouvido.
— Você quer isso? Quer que eu te faça gosar aqui?
— Si...sim!— Foi tudo que pensou, sem perceber que havia uma leve rouquidão quase conhecida no timbre do outro.
Por um instante a mão que o masturbava deixou seu pau, fazendo ele resmungar, um risinho escapou da boca atrás de si, próxima a sua orelha, logo sentiu órgão duro encostar em sua nagdas por cima da  roupa se apertando mais há ele.
Nem sabe  como mas o parceiro de dança abriu suas calças, deslizando seu zíper, uma mão quente e firme apalpou seu pau, sua ponta pingando sêmen, os dedos circularam sua fenda, arrancando arfares de Wei Ying, gemidos sôfregos.
Logo a mão  ágil trabalhava sobre seu pênis, meio coberto, deslizando de cima para baixo, seus quadris se chocando com o pênis dele perto de seu buraco,  por cima do Jens, que piscava pedindo para ser penetrado.
— Por... favor!— gemeu sem saber o que queria.
— Shiii!— a voz era só um sussurro.— vou fazer você ver se estrelas quer isso? — a voz perguntou rouca e baixa bem perto do ouvido de Ying.
— S....si..m...— gemeu tendo a cabeça de seu pênis vasando, a mão desceu até a base do eixo, apertando suavemente, Ying gemeu alto, mas o som da música abafando seus gemidos.
Nada importava naquele momento, só o que estava sentido, nem mesmo o sexo mais quentes que tivera ao longo dos anos o fez ficar daquele estado, mole, quente,  tremulo, louco para ser comido bem ali no meio do salão, apenas um homem despertou todos aqueles sentimento nele, e ali estava pronto para transar com um total estranho que nem o rosto vira.
Ainda tampando seu olhos, suas bocas se chocaram em desespero, Wei ouviu o estranho gemer  e acelera seu movimentos em seu membro, deslizando os dedos para cima e baixo, com a mesma rapidez chocava seus quadris na bunda de Wei.
— Quer gozar Wei Wuxian?— A voz tinha um timbre rouco.
Ying nem percebeu que seu nome foi dito pelo parceiro, tão anestesiados de prazer que estava, concordou com a cabeça, implorando por isso.
E ambos gosaram, Wei Wuxian jorrou seu sêmen na mão do estranho dançarino, enquanto o mesmo jogou o dele em suas calças, sujando toda sua roupa.
As bocas abafaram os gemidos que deixaram escapar, o som alto na pista de dança não era possível se ouvir as respirações ofegantes, as luzes piscavam sobre eles agarrados tentando se recuperar do orgasmo intenso que tiveram.
Com dedos ágeis o dançarino desconhecido ajeitou a roupa de Wei Wuxian, beijou seu pescoço onde deixou marcas  de chupões e sumiu na multidão que dançava, alheios ao que acabou de acontecer ali.
Quando Wei Ying finalmente voltou a razão, controlando sua respiração, sentiu um frio atrás de si,  com a mente atordoada pelo prazer nunca mais sentido em sua vida nesses 16 anos, voltou as vistas pela pista, dando se conta que o estava em um canto bem remoto dela.
Onde estaria a pessoa que lhe proporcionou, algo tão maravilhoso, tão intenso, isso que nem foi completo, imaginou como seria se estivessem em um quarto só os dois, frustrado por não achar a pessoa misteriosa, voltou para o balcão.
— Esta tudo bem?— Wen Ning perguntou vendo o amigo percorrer os olhos pelo salão.
— Sim!— foi a resposta evasiva do outro, tendo sêmen escorrendo pelas roupas, descidiu ir embora e deixou Wen Ning para trás.

Lá fora com o corpo trêmulo pela loucura cometida, Lan Zhan se apoiou em seu carro, Deus que loucura maravilhosa que cometeu, por instantes teve Wei Ying entregue em seus braços.
Ouvir seus gemidos durante seu orgasmo, o levou a loucura, com as mãos trêmulas entrou no carro, apoiou a cabeça na direção, fechando os olhos, sua boca ainda mantinha o gosto da dele, cheirou sua mão, o cheiro do sêmen dele nela, passou a língua ali, absorvendo o gosto Salgado de Ying.
Gemeu, o que fez era pura loucura, não raciocinou, quando resolveu se aproximar na pista de dança era só para ter ele perto, sentir seu cheiro, expulsar os outros de perto dele seu vinagre era intenso nesse hora, mas aí a resposta dele ao seus toques o levou a delirar, querendo muito mais que ficar só perto, deixando de lado o pouco de raciocínio que tinha, desfrutou de uma tremenda loucura.
Não se arrependia, jamais, mas gostaria que o menor soubesse que era ele ali, atrás dele, dando prazer a ele,  derrepente um pensamento o encheu de ciúmes fazendo o vinagre descer amargo pela garganta, será que Wei Wuxian deixava todos o tocarem assim?
O ciúme doeu em  seu peito, sufocando,  tentou ignorar os pensamentos de dor e ciúmes que tinha, e o namorado dele? Aceitava isso, a despreocupação para com o menor na pista era bem evidente, ele se tivesse Wei Ying para ele jamais deixaria alguém se aproximar, expulsaria todos os homens na pista de dança ao redor dele, ninguém teria permissão para se encostar no menor, mas o namorado não parecia preocupado com nada disso.
Há! Ele teria Wei Wuxian de volta em seus braços, quando isso acontece ele nunca deixaria homem nenhum se achegar nele, NUNCA!
Enquanto esse dia não chegasse, por enquanto ficaria satisfeito, com pouco que teve do menor, mas logo teria seu amor de volta, há se teria.
Com o coração batendo acelerado, suas calças molhadas de sêmen, as mãos trêmulas deu partida no carro indo para sua casa, ou melhor a casa que pertencia a Wei Wuxian seu Wei Ying.


Wei estava na flor de lótus, tomava uma cerveja, despreocupado, apoiado no balcão, aquele horário só tinha os funcionários fazendo a limpeza, Cheng tinha ido resolver algo , e pediu a Wei Wuxian receber umas mercadorias que chegaria.
Sua mente vagando para o ocorrido de algumas noites, depois daquela noite, não sentiu mais nada por toque de ninguém na pista de dança,  e olha que ele voltou as  noites anterior, talvez na esperança que os mesmos toques o alcançasse, desse prazer a ele, ou que tivesse a chance de ter o homem em sua cama, o fodendo gostoso, mas era como se tivesse sido tocado por um fantasma, que despertou seus desejos adormecidos e depois evaporou.
Poderia ver as câmeras do local, descobrir quem foi a pessoa que  deu  há ele um orgasmo intenso em pleno salão, um lugar cheio, deu de ombros, mas aí teria que explicar ao Cheng que um estranho lhe deu um prazer infinito em  pleno salão, como não queria falar do acontecido maravilhoso que tivera, se contentou ficar só com as lembranças, já bastava ter que esconder os chupões no pescoço.

Sentado de costas para a porta, bebia sua cerveja, quando uma voz de adolescente quebrou o silêncio, arrancando ele de seus pensamentos.

— Tio Cheng? Onde você está eu quero saber tudo sobre o Patriarca Yiling, que você conhece.

Wei continuou de costas um sorriso nós lábios, Jiang Cheng disse que tinha um sobrinho, sem se voltar disse ainda virando a garrafa de cerveja na boca:

— Cheng não está.— Ouviu o bufo do menino, e alargou o sorriso.

—Ele vai demorar? Então vamos esperar.

Vamos? Girando no banco com um sorriso nós lábios Wei Wuxian se voltou para dois adolescentes atrás dele,  o sorriso morreu nos seus lábios quando encarou o maior deles, prendeu a respiração, era a cópia de Lan Zhan na adolescência, mesmo traços, os olhos que o fitavam eram da mesma cor, sentiu fraqueza no corpo, fitando a cópia do Lan.

— E quem é você? Se meu tio não está porque você está aqui?— Ouviu a voz brava do  sobrinho de Cheng, desviou o olhar para ele, e com as mãos trêmulas bebeu na garrafa.

— Sou o amigo dele pivete.

— Eu não sou pivete!— Batia o pé no chão impaciente.— Meu nome é Jin Lin, esse é meu amigo Lan Yuan.

Ouvindo o nome Wei respirou fundo, mas não respondeu, tentando acalmar a mente e o coração.

— Você não tem nome não?— O garoto Jin perguntou, tão impaciente quanto o tio.

Colocando um sorriso falso falou.

—Talvez eu seja o Patriarca Yiling?— Viu ambos garotos arregalarem os olhos, dando um passo automático para sua direção, Wei sorriu.

— Você é?— Perguntou o  filho  de Lan Zhan fitando ele, olhando aqueles olhos tão familiar, sentiu saudades, uma que não deveria, Wei pensou em fingir que não ouviu, mas respondeu, afinal o desconforto enchia sua mente naquele momento.

—Acha que sou?— Pediu outra cerveja para o atendente, “ Deus não permita que tenho uma crise,” pensou angustiado.
Lembrou da voz de Wen Ning e Quin, dizendo que ele devia se controlar, respirar fundo e tentar desfocar a mente do motivo da crise, se “concentre-se A-Xian”, a voz dos amigos ressoando em sua mente, com dificuldade colocou em prática o que eles diziam, respirando pausadamente.

Lan Yuan examinou o homem moreno na sua frente,  havia sim a possibilidade dele ser o Patriarca Yiling, muito pálido ele diria, parecia até estar passando mal.
  Com o olhar curioso passou as orbes pelo adulto a sua frente, ele tinha sim o mesmo  porte do corredor de moto que vira no vídeo, desceu os olhos para o braço onde segurava a cerveja e arregalou as vistas, sim era ele, no vídeo reparou que na mãos esquerda o Patriarca tinha um anel de prata com o rosto de uma caveira, e outro com a letra W bem grande, muito parecido com aquele que o homem na sua frente usava.

— Não acho que você é o Patriarca.— Disse Jin Lin sarcástico, debochando do invasor da boate do tio.

— Jin Lin!— Chamou Yuan, agitado.

Jin Lin aproximou do homem sentado, com a mão no queixo, ainda desconfiado e sem ouvir o amigo.

— Você é muito folgado isso sim, entrar no boate de meu tio e fica aí só bebendo! Vai pagar?

— Jin Lin!— Yuan chamou de novo dessa vez agarrou o braço do amigo.— É ele sim!— Disse com a voz embargada de emoção.

Wei olhou o filho de Lan Zhan, a voz controlada finalmente a crise desaparecendo, ainda angustiado, ver aquela criança doeu em sua alma.

— O que te fez pensar que sou ele?— Perguntou finalmente relaxando, afinal a criança não tinha nada a ver com os problemas de adulto.

Tímido Lan Yuan se aproximou.

—Posso falar senhor?

— Va em frente!— Autorizou calmamente, mas por dentro um turbilhão que tentava por em controle.

— Esses anéis!— Olhou para sua mão onde o menino apontava, ergueu uma sobrancelha para ele.— Eu vi esses anéis no dedo dele no vídeo, seria muita coincidência ser igual e ainda estar aqui com o tio de Jin Lin.

Wei quase se engasgou com a cerveja o garoto era observador, um sentimento de orgulho o preencheu, nada menos esperado da cria de Lan Zhan, nisso soltou um gargalhada dessa vez sincera, apagando da mente que aquele menino era o filho da pessoa que não o quis que não o amou.

—Vejo que é bem expectador criança.— Desceu do banco aproximando deles, passou a mão na cabeça de Jin Lin.—Devia aprender modos com seu amigo, criança malcriada.

— Eu não sou criança..— Jin Lin disse indignado.— Vou fazer 15 anos esse ano.

— Tá certo senhor.— Wei debochou rindo.— Muito bem Lan Yuan, esse seu nome né?— pergunto sentindo seu peito apertar mediando o nome Lan, “ controle-se Wei Wuxian”— Vou te contar meu segredo.— Chamou com a mão para que ele se aproximasse.— Sim eu sou o Patriarca Yiling.

O menino Lan arregalou as vistas, surpresa e felicidade nela.

—Oh!— Fitou o amigo Jin sorrindo.— Viu eu sabia que era ele.— Disse orgulhoso, para um assombrando Jin Lin.
Wei não sabe porque, mas ouvir isso do garoto trouxe um pouco de paz em seu coração aflito e amargurado, sorriu para o menino dizendo.
—Mas...— Começou Wei Ying, baixinho como se fosse contar algo bem sério, os meninos se inclinaram para ele para ouvir.— Tem que manter segredo, não pode dizer a ninguém.— Disse tranquilamente. — Meu nome é Wei Wuxian, porém podem me chamar de Wei Ying, e...— Voltou-se para o sobrinho de Cheng.— respondendo a sua pergunta,  pivete,sou amigo e sócio de Jiang Cheng.— Provocou o esquentado Jin.
— Eu não sou pivete.— O garoto respondeu   emburrado, se endireitando.
— Não diremos nada senhor Wei.— Foi Yuan que disse, assumindo uma postura de um homem sério, responsável.— Não é mesmo Jin Lin?

Perguntou ao raivoso amigo, Jin Lin sabia do sócio do tio, e sabia que ele vivia no exterior, só não esperava o mesmo ali na boate.

— Esqueça o senhor. — Pensou um pouco o moreno sorrindo. —Que tal tio Wei? Assim não vou parecer tão velho sendo tratado por senhor.

Sorriu tentando esconder o desconforto por estar em frente ao Filho de seu amor, ao mesmo tempo o que aquela criança tinha a ver com tudo que aconteceu?

— Sim ! Tio Wei!— Lan Yuan disse feliz, conhecer o Patriarca e ainda poder chamar ele de tio era hilário.

— Agora me responda, o que fazem aqui há essa hora que não estão na escola?— Pegou sua cerveja no balcão levando a boca, suas mãos estavam trêmulas, orgulhou de si mesmo por não sair correndo dali em desespero.

— Os pais de vocês sabem que não estão estudando?— Tentava descontrair os músculos, agir normalmente.

Os garotos ficaram envergonhados, se olharam e foi o Jin que respondeu primeiro:

— Bem! Fomos dispensados mais cedo aí decidimos vir aqui.

— Meu pai certamente ficaria bravo.— Disse o filho de Lan Zhan desviando a vista.— Ele não gosta muito do tio Cheng!— Falou envergonhado.

— Verdade, estou até vendo a bronca que ele vai dar quando souber.— Jin Lin se arrepiou ao lembrar do pai do amigo.— Pelo menos você não tem mãe, a minha vai me matar quando souber.— Gemeu lembrando.

Wei estremeceu e sem perceber disse, seu corpo tremendo.

— Não tem mãe?— Vendo que disse em voz alta.— Desculpa, não quero ofender.

— Não ofendeu tio Wei!— Yuan nem percebeu o desconforto do mais velho.— Não é segredo que minha mãe me abandonou quando nasci e que eu moro com meu pai e os meus tios.

Wei sentiu que ia sufocar de novo, para disfarçar pediu ao barista servir refrigerante para as crianças, suas mãos trêmulas, sua pulsação acelerando.
—Sim  os pais de Yuan não se  casaram, e ele não tem mãe!

Um tapa na cabeça do Jin.
— Aí! — o menino reclamou.

— Para de conversar merda!— Disse Cheng que ia chegando.— O que faz aqui que não estão na escola?

— Fomos dispensado!— Disse passando a mão na cabeça onde ganhou o tapa.— Porque você não nós disse que seu sócio tinha voltado e ele era o Patriarca Yiling?

Jiang Cheng fitou Wei, vendo ele dar de ombros.

— E porque eu teria que te dizer?— Perguntou ameaçando outro tapa no sobrinho que correu e se escondeu  atrás de Wei.

— Você é muito chato.— Deu a língua para o tio.

—Hora seu...

— Está tudo bem Cheng, deixe os garotos em paz.— Mas não estava, sua cabeça girava, Lan Zhan não casou? O que teria acontecido, sentiu- se sufocar novamente.

— Vão para casa!— Cheng disse fitando o amigo, que estava pálido.

— Eu vou vê-lo novamente tio Wei?— Pergunto Yuan.

— Vou estar por aqui!— foi a resposta vaga, vendo Cheng erguer as sobrancelhas ao ouvir ser chamado de tio.

Ficou pensativo vendo as criando sairem,  ele não casou, suas mãos suavam, seu corpo não estava tendo controle.

— Você está bem?— Cheng perguntou, e viu ele manear a cabeça.

— Lan Wangji não casou?— Pergunto baixinho, a voz trêmula.— Mas porque não?

— Não! E também não sei porque, tudo que sei é que Mian Mian foi embora com outro homem, depois que Lan Yuan nasceu.— Deu de ombros.— Nunca quis saber, você sabe eu e Lan Wangji nunca nos demos bem e depois que você sumiu não tive mais contado.

Wei levou a garrafa a sua boca, sua mão tremia, encontrar o filho de seu antigo amor foi um pequeno golpe no seu coração, as lembranças de 16 anos retornaram como uma tempestade, precisava de uma corrida, de adrenalina, porém se manteve calado, não tinha muitos dias de uma Wen Qing o mataria se ele fosse em outra, também precisava de um carro, um que suportasse uma disputa acirrada.
Mas também havia o fato que as corridas foram suspensas, no dia em que correu alguns corredores tentaram imitar seus gestos, atraindo assim a polícia, muitos foram presos aquela noite, a sorte é que ele e os amigos não ficaram lá depois do fim da corrida e  isso foi algo que não vasou nas redes sociais, apenas ficou entre os corredores, é claro que Nie Huaisang soube desses detalhes, mesmo assim.
— Você me acompanharia para comprar um carro?— Perguntou a Jiang Cheng, sem encara-lo.

— Claro! Sabe que carro quer?

— Um que seja bem Veloz.— Respondeu sem olhar para o outro e por isso não viu a cara de surpreso dele.



Acharam muito grande esse capítulo?Desculpa, até tentei reduzir, mas parecia que faltava algo kkk então taquei tudo 🤭

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Acharam muito grande esse capítulo?
Desculpa, até tentei reduzir, mas parecia que faltava algo kkk então taquei tudo 🤭

Espero que tenham gostado, eu li e reli muitas vezes a parte da boate, escrevia algo e apagava, para ver se ficava a mais natural possível, afinal querendo ou não Lan Zhan estava assediando Wei na pista kkk bom não que ele tenha desgostado né?🤭🤭🤭.

Obrigado por me acompanhar até aqui, e aguardo vocês no próximo bjs meus amores 😘😘

Amando só você (WangXian) ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora