seguindo você, bebendo vinagre

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Oiê!
Não foi revisado, perdoem os erros mas que o normal.
Boa leitura!

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Tempo atual...

Depois de uns dias trancado no apartamento, Wei resolveu que era hora de sair, deixar os pensamentos triste   de lado, Quin pegando no seu pé, para sair, não ficar preso só no apartamento, na verdade a médica tinha medo que o amigo tivesse uma forte recaída da depressão desde que chegaram ali, então a mesma incentiva  sair um pouco,  se divertir, procurar os amigos que ela acreditava que ele tinha,  porém a vontade de Wuxian era só ficar trancado para assim não encontrar com pessoas que ainda não estava preparado para ver.
Mas a insistência dos amigos venceu, ali estava. Distraído andava na cidade, muitas coisa mudaram ao longo dos anos,  estava um pouco diferente.
Já tinha uma semana que chegará, e tudo que fazia era relembrar o passado,  e tentar não se afogar na dor que sentia as falas da psicóloga, pairando sobre a cabeça, “tem que enfrentar o passado Wei Wuxian, se quiser viver o futuro.”

Era difícil para ele confrontar o passado, a dor das palavras do homem que amou ainda magoava, doia “você é um Zé ninguém, tenho vergonha de você” chaqualhou a cabeça, não, não queira pensar nisso, precisava esquecer e tocar a vida para frente, seguindo os conselhos da amiga, descidiu enfrentar seu medo, sair pela cidade, mas no fundo torcia para  não esbarrar em nenhum Lan, não estava preparado para vê-los, não ainda.

Era hora de rever os amigos, matar a saudade deles, levar bronca também, riu  consultando seu relógio, nesse horário Cheng estava chegando na boate para acompanhar a limpeza, 10:00 horas da manhã, sorriu, o amigo ficaria muito bravo com ele, que sócio é esse que não aparece? quando mudou demorou um ano para entrar em contato com ele, contratou um advogado para ir na cidade vender a casa que pertencia a ele.

Solicitou ao advogado que assinasse contrato de sigilo, de não dar sua localização há ninguém , porém pediu que ele trouxesse o contato de Jiang Cheng, perdeu todos junto com o aparelho antigo.

E sua memória era ruim para lembrar de  números, faria uma surpresa ao amigo sabia que ele ficaria bravo com seu sumiço, e ainda mais não contou que estava voltando.
O dia estava lindo então descidiu andar um pouco, faria bem uma caminhada, além do que a boate não era longe, despreocupado aguardava o semáforo para atravessar.

Em uma Land Rover preta, uma figura parava no mesmo semáforo, seus olhos  sem foco eram vazios sem vida, rosto sério, marcado numa tristeza infinita há anos perdeu toda a alegria, o motivo de viver, seus dias eram todos iguais, robóticos, se consistindo em trabalhar, comer para sobreviver, cuidar do filho, sorrir? Estava fora de sua vida, seu rosto era como uma pedra de mármore belo e frio.
Com a face sem expressão aguardava os pedestre atravessar, os olhos fixos no semáforo com os dedos  em movimentos na direção, levou o olhar na travesseia do povo, observando os pedestres atravessar. Estava indo para uma reunião, com uns novos fornecedores de tecido, o inverno estava chegando e precisavam renovar.

Com a mente vagando, vazia fitava as pessoas em suas travessia, umas correndo para suas atividades outras com passadas lentas, no meio delas uma figura conhecida se destacou aos seu olhar,  atravessando calmamente, nesse instante seu cérebro registrou vida, bombeando sangue para seu  coração  que acelerou, sua boca secou, as Isis cor de mel arregalou ganhando  um brilho diferente nela,  estaria tendo alucinações de novo? Ao longo dos anos teve muita delas, e sempre se decepcionara, mas aquela parecia tão real.

Distraído o homem que atravessava olhava o celular, porém uma senhora deixou algo cair na travessia e ele pegou, devolvendo para ela, quando ele sorriu o mundo do motorista da Lander Rover parou, com uma força estrema apertou ambas as mãos no volante, até os nós dos dedos ficarem brancos, em seus lábios o nome saiu sussurrado com medo de dizer.
— Wei Ying?— Seus olhos encheram de lágrimas, sua respiração ritmada desacreditando no que via.

Sim era ele Wei Wuxian, seu Wei Ying, aquele sorriso gentil, caloroso que ele tanto amava estava ali, de volta, com a mente apagada para qualquer coisa que não fosse a figura a sua frente, Lan Zhan  desfivelou o cinto, descendo do carro,  largando ele no meio da Av, olhos fixos na miragem a sua frente.
Pela primeira vez em anos, acordando para  algo, ou alguém específico, seu corpo se movendo quase que sozinho, ganhando vida.

Sem se importar com as buzinas e sem despregar os olhos de sua presa, seguiu ele, em uma distância segura para não ser visto, seu coração acelerado finalmente ganhando vida de novo, ele estava sentido o pulsar dentro dele novamente, seu tempo que até então parecia parado, voltou a se movimentar, pois o único motivo de viver estava caminhando a poucos passos dele.
Queira correr até ele erguer aquela figura querida nós seus braços,  abraçar apertado, implorando perdão, mas não, se limitou a segui-lo de longe, medo de com atos impensados o  menor fugisse outra vez, esse pensamento  o deixou fraco, quase sem respirar.
  Wei Ying caminhava lentamente, sempre olhando algo novo na cidade, nós últimos anos perdido na sua dor, Lan Zhan não prestou muita a atenção na mudanças que ocorriam na cidade, mas sabia que ela tinha mudado,  Ying colocou as mãos no bolso,  enquanto caminhava, vestia uma calça preta apertada que marcava seu bumbum, uma jaqueta preta com dentes nós braços, seus cabelos crescidos amarrados num rabo de cavalo.

Viu ele levar dois dedos e tocar a ponta do seu nariz, gesto que fazia sempre que estava ansioso, Lan Zhan sentiu seu peito palpitar, ele estava lindo, os anos deixaram ele mais belo, sua pele mais bronzeada, dando um charme erótico, seus ombros mais largos, mostrando os músculos adquiridos, mais alto e mais belo do que se podia imaginar.

Se misturando com a multidão, observou ele entrar na flor de lótus, procurou um lugar para ficar e se sentou, não se aventuraria a entrar lá, depois da briga que tivera com o Jiang nunca mais voltou ali ou se falaram, já não eram muitos amigos antes, então não fez diferença.

Mais de duas horas se passou e ele não saiu quando estava desistindo de esperar, pronto para entrar tinha que confirmar se não era sua imaginação pregando peças nele, mesmo que o dono da boate o agredisse de novo, levantou e pós a caminhar até a entrada,  quando  finalmente quem ele estava ali para ver saiu.

Sorria radiante, “lindo,” pensou o Lan, sem acredita que ele está ali de volta, onde esteve esses anos? Casou? Só de pensar isso sentiu uma dor atravessar seu interior, olhando de longe seu sorriso parecia triste, tenso, apesar dos músculos parecia frágil, um vento frio assoprou jogando alguns fios de cabelos de Wei Ying sobre seu rosto, o deixando mais lindo que o Lan poderei imaginar.

O seu celular tocou, sem tirar a vista dele atendeu sem olhar a tela, perder a figura que tanto almeja ver estava fora de questão.

—Wangji? Onde você está ? Aconteceu algo? O fornecedor ligou que você não compareceu?— A voz conhecida, mostrava preocupação.

— Ele está aqui irmão!—  Foi a resposta emocionada, seguida por um longo silêncio.

— Onde Wangji?— Xichen não precisava perguntar quem, sabia a quem o caçula se referia.

— Nesse momento saindo da flor de lótus.— Sua voz era embargada de emoção.— Segui ele até aqui!

— Então ele não te viu!

— Não!

— Se controle Wangji, pense bem como abordar  ele.— Xichen fez uma pausa não queira ferir o irmão.— Você foi a causa dele sumir, talvez ele possa desaparecer de novo, isso você não quer certo?

Lan Zhan fechou os olhos e o punho com força só em pensar nisso, seu irmão tinha razão tinha que ter paciência.

—Sabe que não!— Vendo ele andar também andou sem deixar Jiang Cheng o ver. — Mas eu ainda o amo  tanto irmão, sempre amei!

— Eu sei Wangji! Mas ele não.— Xichen  sabia como seu irmão sofrerá quando Wei Wuxian sumiu, procurou ele por todas as cidades vizinha e não encontrou. — Vai seguir ele até quando?

— Ainda não sei.— Andava sem tirar o olhos da figura de preto.— Para sempre?— Deu a resposta triste.

— Tá certo Wangji!— Suspirou. — Fique atrás de seu menino, vou ligar para o fornecedor e remarcar.

— Obrigada!

Wei Wuxian parou em um ponto de táxi, falou algo e entrou, desligando o telefone Lan Zhan entrou em outro carro.

— Pode seguir aquele táxi?—  Perguntou ao motorista  que concordou.

Estava ansioso,  aflito onde ele iria? Quando o táxi parou Lan Zhan olhou ao redor, era próximo ao hospital central, seu coração disparou estava doente? Seu pulso acelerado, uma angustia tomando seu íntimo, o afogando em desespero.

Mas  Wei Ying não entrou no hospital, ao invés disso se sentou em um banco e tirou um maço cigarro do bolso acendendo um e  fumando.

Ele agora era fumante, péssimo abito para ter, uma pessoa se aproximava, e ele rapidamente jogou o cigarro fora abanando o ar, para desfazer o cheiro.

O sorriso que deveria pertencer somente a Lan Zhan foi dirigido há um homem que se aproximava, mas alto que ele , talvez da mesma estatura do Lan.

Com um sorriso caloroso o estranho parecia chamar a atenção do menor com algo, seria o cigarro? mas o que esfaqueou o Lan vendo seu mundo ruir, foi ver esse homem dar um selinho nos lábios de Wei Ying, abraçando ele afetuosamente, ver  esse mesmo estranho tocar a face de Ying num carinho singelo, o menor se inclinar ao toque sorrindo, o partiu ao meio, cambaleou para trás com dor no peito, sufocando.

Lan Zhan sentiu que ia desmaiar, o ciúme, a dor dilacerando seu peito, suas pernas enfraqueceram e ele apoiou na parede, lágrimas borraram sua visão,  “não!” Não podia ser, seria seu namorado, ou talvez o marido? Por isso ele voltou? Para esfregar em sua cara outra pessoa, outro amor?

Seus vista escureceram com a dor , lágrimas pingavam incessantemente,  não conseguia respirar, levou a mão no coração e apertou ela ali, a possibilidade de ter perdido o amor do menor foi como se milhões de facas perfurassem seu coração, estraçalhado seu peito.

—Idiota, canalha, burro!— Se xingou, esmurrando sua cabeça, o que ele queria que após tantos anos Wei ainda estivesse sozinho? Depois de tudo que disse há ele?
Wuxian era um homem maravilhoso, e ele o deixou escapar, angustia, desespero e  dor se apoderou de seu íntimo, tomando seu fôlego, sufocando, o fazendo cambalear, sem forças para se manter ali mais tempo em pé, vendo o homem que ama, trocar carinhos com outro.

Girou sobre os pés angustiado e  cego pelas lágrimas e dor ,saiu dali chamou um carro de aplicativo e foi onde estava seu carro, não ficou surpreso quando percebeu que o automóvel não estava lá, foi guinchado, também abandonou o carro na Av. O que ele queira, chamou uma carro de aplicativo e foi para o escritório.
Mas isso também não importava, estava perdido na dor que o atravessava ao ver seu homem, seu amor com outro, nunca imaginou que doeria tanto encontrar seu amado entre carinhos com outro alguém que não fosse ele.
Tudo porque fora fraco, covarde, os olhos escuros do menor cheios de lágrimas e dor o perceguia por anos a fio, as últimas palavras que trocaram também, ele magoou Wei Ying, intencional, para que o mesmo o deixasse, mas nunca esperou que ele fosse embora, sumisse de sua vida, o deixando com um vazio que não era preenchido por nada.
Era normal que o mais novo tivesse levado sua vida para frente, esquecido dele, mas não estava preparado para ver ele com outra pessoa, abraçando-se e beijando, uma dor imensurável ocupou seu peito, fazendo seu corpo dobrar, em lágrimas que não tinham fim se trancou em seu escritório.

As horas passavam e ele não abriu as cortinas e nem ligou a luz, no escuro afogando em sua dor, sua cabeça latejava,  sentia uma opressão no peito dando há ele uma falta de ar, rios de lágrimas ainda escorriam por sua face, marcada pelo sofrimento,  e o desespero marcando seus traços outrora sem expressão, ver Wei Wuxian com outro, o matou por dentro, destroçando seu coração, já em frangalhos, foi assim que o menor se sentiu? Quando ele chegou com a mãe de seu filho?
Como ele aguentou, pois Lan Zhan sentia morrer por dentro, imaginar que Wei Ying sofreu daquele jeito ou pior o fez derramar mais lágrimas, em dor, angustia e desespero.

—Lan Wangji?— Xichen entrou na sala do irmão, vendo o estado lamentável que ele se encontrava, sentiu pena do irmão, assim que acabou a reunião correu para a sala do caçula.— O que aconteceu?

— Ele tem alguém irmão!— Disparou com dor na voz,  engasgado pelo choro.

— Como pode dizer isso?

— Eu vi ele com um homem.— Um sorriso triste na face misturando com as lágrimas.— Ele beijou ele ali na minha frente!— Passou a mão no rosto em desespero.— Eu quis morrer irmão, pela primeira vez na minha vida eu quis matar alguém.

Confessou triste, e por fim deixou mais uma vez   o desespero tomar conta de si, se dobrou sobre o corpo, com pequenos soluços, se entregou a sua dor, se deixou chorar, pondo nas lágrimas todos o terror que sentiu ao ver seu amado com outro, Xichen ficou sem ação, só havia duas vezes que seu irmão caçula se descontrolou daqueles jeito, e isso foi o dia que perdeu Wei Wuxian, o dia que ele foi embora.

— Ah! Lan Zhan!— Aproximou do irmão e o trouxe para seus braços.— Era de se esperar, são 16 anos Wangji.— Tentou consolar ele, a realidade era dura, mas era a melhor forma de encarar.

— Eu sei Xichen!— Engasgou com as lágrimas.— mas dói muito, agora sei o que ele sentiu aquela época, o que me faz sentir piorar, lembrar que eu o fiz sofrer, que por isso o perdi, machuca tanto.

Afagando os cabelos do irmão Xichen confirmou, ele viu a dor de Wei Wuxian,  deixou seu caçula por toda a angustia para fora e somente o acalentou, não poderia fazer mais nada mesmo.

— Se ele Voltou Nie Huaisang deve ter conhecimento, vou tentar sondar e descobrir algo para você.— Tentava consolar o irmão, após um tempo meditando em como ajudar o menor.

Quando  por fim Lan Zhan  se acalmou, Xichen sugeriu.

—Vá para casa descanse hoje, eu posso assumir sozinho.

— Obrigada!— Lan Zhan se ergueu. — Não tenho cabeça para trabalhar hoje, e....— Olhou o irmão as pestanas inchadas do choro compulsivo.— Meu carro foi guinchado, pode pedir para San Lang ver isso para mim?

Se Xichen se  surpreendeu não disse nada,  o que havia pra falar?  Apenas concordou.
San Lang era um amigo deles que trabalhava na polícia, pediria a esse amigo ajuda, em silêncio só observou seu irmãozinho sair com a aparência péssima, cabeça baixa.


Lan Zhan não foi para a mansão, e sim para a casa onde foi criado com Wei, quando ele soube que a casa foi posta a venda, imediatamente comprou, na época fez o possível para o advogado dar o endereço de Wei Wuxian, ou pelo menos o telefone.

Mas ele se recusou disse que o cliente não permitia, e ele não deixaria a casa cair em mãos estranhas, e em segredo comprou ela, somente  anos mais tarde, disse ao seu irmão, pedindo segredo dos demais parentes.

Abriu a porta e entrou, sentando no sofá, passeou as vistas em volta, aquela casa trazia muitas recordações, e  mais uma vez deixou  as lágrimas escorrem livremente, ali ele conheceu Wei Ying, ali descobriu o amor por ele, ali perdeu tudo que tinha.
Aquela casa se tornou seu refúgio sempre que a saudade batia, vinha ate ela, pois naquele lugar sentia a presença de Wei Ying,  se fechasse os olhos ouvia a risada suave do menor pelo ambiente, pelos cantos, foi naquela casa que  viu ele  de um adolescente tornar um homem lindo, que conquistou seu coração,  perdido em lembranças foi no deck da piscina, o lugar onde  beijou ele a primeira vez, desfrutando do néctar de sua doçura.

Fechou os olhos, ainda sentia o gosto dele na sua boca, amargurando se lembrou da frase dita há ele “tenho vergonha da noite que dormi com você.”

— Ah! Meu amor você foi a coisa mais perfeita da minha vida, nunca me envergonhei, apenas fui fraco, covarde. — Sentou no chão.— Será que algum dia vai  me perdoar?— E chorou toda a angustia da alma, saudades, dor arrependimento, desespero colocou tudo para fora.
O que fazer para se achegar ao menor de novo? Como dizer que ele nunca deixou de ama-lo? O que faria se ele já estivesse casado? teria coragem de tentar conquistar Wei Ying de novo? Teria coragem de se rebaixar e o tomar de outro homem? Não sabia as respostas para tantas perguntas, só tinha uma única certeza, ele queria seu amor de volta e rezaria para qualquer divindade para que o mais novo o perdoasse e quem sabe voltasse para seus braços de novo.


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Mais uma vez desculpem os erros encontrados, bjs e até o próximo 😘

Amando só você (WangXian) ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora