dor infinita, a separação

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Olá meia amores, atrasada mas aqui estou, quase  posto hoje Também, a
Vocês sabem minha filha que revisa para mim, só que esses dias ela esteve meia ocupada, sem tempo, então descidi postar sem revisão mesmo.
Se acharem mais erros que o normal, perdoem essa pessoa aqui🤭

Apenas um aviso esse capítulo poderá servir de gatilho para alguns com crises de pânico, depressão, se for seu caso, gostaria que não lesse  o Ideal e pular esse e aguardar o próximo.

E é isso bora pra leitura?

Boa leitura meus amores!!

Boa leitura meus amores!!

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Três dias passaram como nuvens  tempestuosas para Wei Wuxian, dormente de dor e desespero, lágrimas que o sufocavam, querendo esquecer, afogado num mar de angustia e decepção, bebia sem parar, virando copos e mais copos.
Cheng e Huaisang estavam preocupados, não conseguiram tirar o amigo do desespero em que ele se encontrava. Já era fim de tarde no terceiro dia, logo abririam a boate, ainda virando um copo Wei ouviu a voz do jiang brava.

— O que você quer aqui? Já não fez o suficiente?

Quando olhou Lan Zhan estava na porta do boate e Cheng berrava barrando sua entrada, com passos incertos foi até eles.

— Pare Cheng deixe ele passar,— segurou no ombro do amigo,— eu quero ouvir o que ele tem a dizer!

Mas o Lan não entrou, ficou na porta olhando o rosto abatido dele,  seu peito doendo uma vontade de o abraçar, apagar do seu rosto com beijos a expressão de cansaço, dor que ali havia, o que fazer quando nem ele mesmo tinha saído da angustia? Quando o menor não voltou para casa um pânico cresceu em seu interior, a nescesside de ver como ele estava, de dizer que o amava, estava saindo na porta para o procurar quando seu tio o barrou.
“ Se for atrás dele, vou destruir tudo que ele tem, sei que ele gosta de você Wangji, se for farei da vida dele um inferno, pense bem, você em breve será pai,  deve se casar com a mãe de seu filho e cuidar  deles, e....eu tenho o poder de acabar com tudo que Wei Wuxian possui, depende somente de você, você não é gay e não deve se preocupar com ele.”
Lan Zhan ficou em um impasse, com as palavras duras  ditas pelo tio, e por fim a covardia mais uma vez venceu, vagou seus olhos pelo rosto amado, tão aflito como o menor, ou pior porque em nenhum momento teve a coragem de dizer a ele que o amava.

— Vamos conversar Wei Ying,— suspirou cansado — em um lugar Mais calmo,— acrescentou, as palavras do tio ressonado em sua mente.

Acenando com a cabeça Ying concordou e virou para Cheng.

— Não se preocupe eu vou ficar bem!
O dono da boate não tinha lá muita certeza, o ódio do Lan mais novo, apoderando de seu ser, em seu coração Wei Wuxian era mais que um amigo, era seu primeiro amor, por mais que já tivesse desistido de ter o amor dele, os laços de amizade eram intenso, com desconfiança fitou eles se afastando.

Sem falarem uma única palavra, ambos caminhavam em silêncio, próximo da boate  tinha uma pequena praça, onde pararam Lan Zhan sentou, procurar coragem para falar com  Wei  que manteve-se em pé.

— fale Lan Zhan o que tem para me dizer?— pediu o menor.

Deu as costa para o Lan, que se sentiu sufocar, observando os ombros curvados de Ying “ deixe-me olhar seus olhos meu amor,” pedia o Lan Zhan em pensamento, sabia ele que depois de hoje provavelmente Ying não iria querer vê-lo nunca mais, e ele merecia.
Mas não havia outra solução, sufocando começou o diálogo que os afastaria para sempre.

— Sinto muito que as coisas saíram do controle aquele dia,— colocou-se de pé, hora de partir o coração do menor, para assim ele seguir enfrente,— quero que você entenda eu não sou gay, gosto de mulher Wei Ying.

Virando nos calcanhares Wei encarou ele, as orbes nadando em lágrimas não derramadas.

— Está mentindo para si mesmo Lan Zhan, eu sei que você gosta de mim, gostou de ficar comigo ,  eu amo você!— disparou aflito, seu peito doendo.

— Não se engane Wei Ying!— desviou o olhar, para não se entregar,— aquele dia foi um erro, eu não amo você, — mentiu sentindo seu coração se quebrar em milhões de pedaços, nesse mundo só amaria ele e mais ninguém.

Wei começou a tremer as lágrimas contidas descendo pelo rosto.

— mentira!— gritou já  descontrolado— você me ama posso sentir isso, ninguém faz amor daquela forma se não há amor!
“ Sim eu te amo,” gritava interior do mais velho, que lutava para não tomar o outro em seus braços, as palavras de QiRen flutuando em sua mente.

Wei Wuxian não conseguia se controlar, os olhos nublados de lágrimas, a voz engasgada pelo choro.

— Tem medo do seu tio? De se assumir? De dizer que me ama?— não houve uma resposta,— vou dizer para todos que você dormiu comigo, que você é meu amante.

Com os punhos apertados Lan Zhan disse, a única coisa que faria o outro desistir dele.

— não seja tolo! Ninguém vai acreditar em você, entre nós dois quem você acha que vão acreditar?— aquilo foi uma facada no coração do Wei.— Se dizer algo vou desmentir será sua palavra contra a minha.

Wei Wuxian ficou sem ação não queira acreditar no que ouvia:

— Não está falando sério!— seus lábios tremeu.

— Não me teste Wei Wuxian! Já disse que o que ouve foi um erro, eu amo a  Miam Miam, ela está esperando um filho meu!— o mundo de Wei desmoronou as poucos, o vocábulo do mais velho o destroçando cada vez mais, — entre você  e ela, fico com ela, tenho vergonha de lembrar daquele dia.

Como um chicote que o acertava Wei Ying deu um passo para trás, lágrimas pingando, dedos sobre os lábios.

— Eu tive a melhor noite da minha vida quando dormi com ela,— nessa altura Wei não escutava mais seu ouvido zumbido,— outra coisa ela tem família, você...— pausa suspirando fundo,— é um Zé ninguém, quero você longe de mim e de minha família,— deu o golpe final,— o tio tem razão, você é doente tem que se tratar!.
“ Me perdoe Wei Wuxian,  me perdoe  meu amor, mas você tem que desistir de mim!” Lan Zhan agonizava de dor, vendo a dor do outro homem, não havia uma solução, se não fosse assim temia que o mais novo ainda o perseguiria, se colocando a mercê de seu tio.

Wei gargalhou histérico, já sem forças para lutar, argumentar com alguém que não o queria, para que servia um amor que não o reconhecia? Ferido com as frases do mais velho, Ying sorriu em meio a sua dor.

— Não se preocupe comigo Lan Wangji, não vou atrapalhar sua vida, espero que seja feliz.

Girou sobre os calcanhares, e saiu dali andando rápido, quase correndo, um táxi passava, ele deu a mão entrando, chorava de soluçar, puxando seus cabelos,  em gritos mudos que não saiam, assustado  o motorista perguntou.

— Moço está tudo?

—Si...sim!— disse trêmulo dando o endereço para ele, o motorista não disse nada apenas seguindo ao endereço indicado, quando Wei desceu não viu que seu celular caiu no banco do carro , pagou a corrida sem esperar troco e saiu cambaleado. A mente anuviado, tinha que sair dali, fugir.

Abriu a porta com um supetão, apenas Xichen estava na casa na sala, se assustou com a aparência do menor, mas Ying sem vê-lo subiu os degraus em dois em dois degraus.

Vendo o descontrole dele Xichen subiu atrás, preocupado

— Irmão Wei?— Xichen chamou, — Acalme-se, por favor o que ouve?

Mas ele não ouvia em sua  cabeça as palavras  sussurradas“ você é doente,” apertou sua cabeça tentando fazer esse som sumir “ tenho vergonha de você”, caiu no chão jogando todas as roupas em uma mala grande. “Você é um Zé ninguém...... Tenho vergonha...”

—Paraaaaaaa!— gritou agarrado a sua cabeça, em desespero, lágrimas corriam em abundância, puxou seus cabelos na esperança de fazer aquela voz parar.

Xichen se preocupou, nunca tinha visto ele assim, ” há Wangji  o que você fez? “de alguma forma sabia que todo aquele descontrole tinha algo a ver com o irmão.
Pois ele saiu para se encontrar com o menor.

Tentou segurar o braço dele, mas esse se encolheu com medo, olhar desfocado, vazio sem brilho, apenas o brilho das lágrimas se viam.

— Irmão Wei! Tente se acalmar, vamos conversar,— tentou de novo, quase sussurrado.

— Não me chame de irmão!— gritou, histéricos.

— Tudo bem Wei Wuxian! Tudo bem!— Xichen respeitou seu pedido,— mesmo assim se acalme, sim? Você está muito descontrolado.

— Nunca  mais quero ver vocês na minha frente,— as lágrimas cegavam, a dor matava o corroendo por dentro,— eu vou embora daqui, odeio aqui, odeio todos vocês.

— Pode nós odiar, mas ainda assim tem que se acalmar,— finalmente consegui agarrar o braço dele —para onde vai há essa hora? Esqueceu essa é sua casa!

— Não importa onde vou!— riu entre lágrimas, — diga a seu titio que  a casa é dele.— Se soltou de Xichen com força, foi em uma gaveta que guardava documentos e cartões e jogou na mochila.

Saiu descendo as escadas correndo, chegou na rua passou a mão no bolso não achou o celular, não importa não voltaria para procurar.



Xichen discou para o irmão, esse atendeu na mesma hora;

—Lan Wangji! Onde você está?

— Indo para casa irmão, Wei Ying está aí?— Lan Xichen percebeu que a voz estava aflita.

— É sobre isso que eu ia falar,— pausou um pouco,— o que você fez Wangji, irmão Wei saiu da casa.

Lan Zhan sentiu que seu peito foi aberto por uma faca e alguém apertava seu coração.

— Não o deixe sair irmão eu já estou chegando aqui, — quando Ying fugiu o arrependimento chegou, levando ele a correr atrás do menor, não importa o que o tio diria, não se casaria, daria seu nome ao seu filho, protegeria o menor mas teria ele em seus braços, será que ele o perdoarei? Por tanta coisa ruim que disse? Por engravidar uma mulher? Mesmo que estivesse inconsciente pela bebida seu erro estava bem ali.


— É tarde de mais ele já saiu,— um silêncio se seguiu com a respiração pesada— Não consegui retê-lo.

— Não!— Lan Zhan se desesperou,— eu vou atrás dele irmão, sou um idiota, não posso perde-lo.— As lágrimas desciam pelo seu rosto, fora cruel com ele, a dor que viu nós olhos dele foi como faca no seu peito.

— Se já está aqui perto, venha para casa, deixe ele se acalma aí vocês conversam,— aconselhou o mais velho,— ele não deve ir longe.

Concordando com o irmão Lan Zhan , chegou na casa , em frente a casa um táxi estava parado, seu coração acelerou, talvez Wei Ying ainda estivesse ali, pagou o homem e saltou do carro,  sem esperar o troco, correndo em direção ao outro táxi.

— Wei?— olhou no veículo e ele não estava alí.

— Você mora aqui?— o motorista perguntou.

— Sim!— foi tudo que disse .

— trouxe um rapaz aqui e ele deixou o Celular no carro, vim entregar’, —estendeu o aparelho para Lan Zhan que agarrou levando ao peito.— Espero que ele esteja bem, não parecia muito bem quando o deixei aqui, a sorte dele é que não peguei mas cliente  se não ele ficaria sem o celular.

As palavras do motorista empurraram mais a faca para dentro do seu peito,  jorrando um rio de dor e desesperado, ainda assim  em sua angustia se lembrou de agradecer o homem e entrou na casa.

— Irmão!— chamou angustiado, o celular de Wei Ying apertado no peito, lágrimas que desciam sem parar.

Xichen não sabia o que  dizer ou fazer então só abraçou o irmão e deixou ele chorar, seu irmãozinho não foi forte o suficiente para lutar pelo amor que tinha, e a dor o consumia pouco a pouco, buscando refúgio nós braços do irmão mais velho, seu porto seguro.

E àquela  foi a última vez que viu Wei Wuxian, ele não foi encontrado, em lugar algum, foi na boate Jiang Cheng agrediu o Lan com porradas, gritando e  maldizendo, esse se deixou apanhar, merecia esses socos e muito mais, os hematomas que ficaram, a dor  neles não era nada comparada ao que sentia no peito.
Por causa da sua covardia ele perdeu o único ser que amava nesse mundo, e sua vida se tornou vazia sem sentido, ele não amaria mais ninguém pois só um pessoa poderia ser o dono de seu coração.
Dali para frente viveria com a dor de ter perdido o amor do menor, e seus dias passaram  a ser escuros sem luz, seu corpo uma casca vazia, seus sorrisos já eram poucos, agora se tornaram nulos, nada mais importava, além de criar seu filho, o fruto de uma noite que se iniciou sua destruição, apesar de tudo, amava aquele serzinho inocente que veio ao mundo.
Dando a ele pelo menos um motivo para levantar todos os dias e cuidar daquela criaturinha linda que tinha na vida, seu pequeno filho Lan Yuan, sua única fonte de luz na vida .
As vezes durante a noite deixava lágrimas banhar seu travesseiro, abafava seus soluços, seus gemidos de dor  e sussurrava para o escuro da noite, “Wei Ying, onde você está meu amor?” apertava o celular do amor de sua vida no peito, beijava as fotos do menor naquela minúscula tela e dizia na escuridão da noite, “ nessa vida e em outras eu só vou amar você, nunca mais amarei ninguém, só você.”







”

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O que acharam?

Espero que tenham gostado, lembrando que não foi revisado podendo conter diversos erros, mais do que o normal.

É isso 🤭 até semana que vem bjs 😘

Amando só você (WangXian) ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora