Guilherme
- Quem é Klhoe Guilherme? - pergunta dando um gole no seu café.
Mas... como e de onde ela tirou esse nome?
- Sei lá, por que perguntou? - falo dando uma mordida na torrada.
Ela me olha séria e fala - Ontem Guilherme você meu chamou de Klhoe, e eu agora quero saber de onde você tirou esse nome? - fala pegando à faca em sinal de ameaça.
E agora eu devo contar à quem esse nome pertence? à mulher que roubou meu coração. Ou dou qualquer explicação?
- Fala sério Cléo? ontem eu estava bêbado, não lembro de nada. - falo me levantando pois não quero prolongar esse assunto.
- Tem certeza que é isso mesmo? -fala irônica.
- Sim tenho, agora preciso ir. - falo e saiu indo em direção ao quarto.
Entro no quarto e começo à colocar minhas roupas, quando escuto um celular tocando. Olho o meu e não é ele, procuro mais um pouco e acho o celular de Cléo dentro da gaveta da cabeceira da cama. É um número de outro pais, sei pelo ddd que aparece. Não penso duas vezes e atendo, fico calado esperando a pessoa do outro lado falar.
- Cléo você está ai? - Uma voz masculina ecoa do outro lado linha.
Não respondo simplesmente desligo o celular, me sento na cama e fico pensando se realmente devo fazer isso. Não estou com ciumes longe disso, mas se nós estamos noivos acho que deveria a ver respeito aqui. Ou então que entrássemos em um acordo de uma relação aberta. Já que nós dois sabemos que não tem sentimento algum.
Mas por que de outro pais, e o ddd que apareceu é o mesmo ddd de onde Klhoe está. Mas não deve ter nada à ver. Termino de colocar minhas roupas e saio sem me despedir, pego um táxi e vou direto para o escritório. Hoje já começo meio que um estágio já que terminei à faculdade, meu pai me obrigou à ir trabalhar no mesmo escritório que ele. Estou na frente do prédio onde fica o escritório do meu pai, quando eu vou entrar meu celular toca.
- Alô. - nem se quer olhei o visor para ver quem era.
- Guilherme, tudo bem? sou eu Thiago.
- Olha quem é vivo sempre aparece, mas conta ai quais as novidades?
- Sua irmã está na cidade. - fala sem rodeios.
Klhoe
Tenho três semanas até começar meu estágio como psicóloga e terapeuta, umas quatro semanas antes de terminar à faculdade fui indicada pelo meu professor. A psicóloga e terapeuta de casais mais famosa da Califórnia, Dr. Athayse Frisg. Ela é à melhor terapeuta de casais tanto que casais de cidades vizinhas vem até aqui para se consultar com ela. Eu estou muito feliz em poder aprender um pouco mais com ela, vou ficar um mês acompanhando o trabalho dela. E depois já quero começar à atender também, por enquanto pode ser em algum consultório com outros terapeutas. Mas quero ter meu próprio consultório só meu, sei que meu sonho vai se realiza tenho certeza.
Estou sozinha em casa já que Thais foi passar o final de semana com à família. Eu estou me saindo uma filha muito ingrata pois tem um tempo que não falo com minha amada mãe. Pensando nisso resolvo fazer uma surpresa para minha mãe. Vou passar essas três semanas que resta com ela, dou um pulo da cama e começo a arrumar minhas malas. Não preciso levar muita coisa já que lá ainda tem muitas roupas minhas. Estou animada já que tem uns três anos que não vou pra lá, e as vezes que fui sempre foram passadas rápidas.
Malas prontas, banho tomado e trocada. Ligo para uma central de táxi e solicito um, passa uns dez minutos e o táxi chega.
Já dentro do táxi mando uma mensagem para Thais avisando que estou indo para casa. Ela responde animada falando que será bom pra mim. E ela está certa isso me fará bem e vai fazer eu recarregar minhas energias. O táxi chega na rodoviária vou direto comprar a passagem, vou chegar lá só amanhã, mesmo eu tendo medo... isso gente morro de medo. Entrar em um veículo cujo o motorista você não conhece e não sabe como ele se comporta atrás de um volante é assustador, pelo menos pra mim é. Graças à Deus o ônibus sairá daqui quinze minutos. Espero que sejam pontuais pois se tem uma coisa que eu odeio é atrasos.
Ata sei que vocês querem saber sobre o lorenzo, não falei com ele ainda. Não vou fica correndo atrás de jeito nenhum. Não vou negar gostei de ficar com ele, foi algo novo pra mim e me surpreendi comigo mesma já que nunca fui de fazer essas coisas. Mas isso não quer dizer que vou namorar com ele, não sei se estou pronta para isso. Aliás eu sei, não estou pronta.
O motorista chega e se posiciona na entrada do ônibus e algumas pessoas vão em sua direção. Eu me levanto e sigo também, ele carimba minha passagem e eu subo. Me sento na poltrona indicada coloco meus fones de ouvido e começo à escutar Sam Smith, pois sua voz me acalma me faz viajar para outro mundo. O ônibus da partida e pronto rumo às minhas raízes.
Não acredito que minha irmã Alexsandra volto para casa e não me falou nada. Minha irmã é três anos mais nova que eu, ela é o oposto de mim nunca fez as vontades do meu pai. Sempre foi decidida em relação as suas vontades, quando ela terminou o Colégio meu pai queria obrigar ela a si forma em Medicina. Mas o sonho dela era ser estilista e ela bateu o pé e foi atrás do seu sonho. Saiu de casa e estudo em umas das melhores Universidades do mundo, se formou e começou à trabalhar no que sonhava. Mas meu pai e ela não se falaram mais depois disso, só nos falávamos por telefone e com mamãe também. E mesmo ela querendo muito vim em datas comemorativas seu ego e seu orgulho não deixava. Pois ela nunca quis encarar nosso pai, depois daquilo. Eles eram muito ligados e o fato dele mesmo à amando não à apoiar pesou muito pra ela.- O meu amigo obrigado por avisar.
- Que isso cara, mais então? - pergunta
- Mas então que daqui dois dias estaremos no bar strip tomamdo umas geladas. - falo decidido.
- Nossa nem vou comemorar ainda, só acreditarei quando você estiver na minha frente. - diz descrente.
Deligamos e vou correndo para a sala do meu pai, entro sem bater e vejo uma cena que me deu nojo de ser filho dele. Meu pai estava com à mão por de baixo da saia da secretaria e ela com as pernas abertas bem na cara dele. Ali era so levantar a saia e chupar, não duvido que não fariam isso. Se não fosse eu entrar se comeriam.
Ele pigareia se arruma na cadeira, a secretaria não sabe onde enfiar à cara e sai correndo da sala, e meu pai começa à falar.
- Filho não é nad.... - O interrompo
- Não é o que? eu vi!!! essa pouca vergonha. Quer saber "pai" vai à merda.- grito
grito e saio e vou embora, não sei por que mais sinto que não posso contar nada à minha mãe. Chego na porta de casa respiro fundo e entro.
- Mãe? - chamo.
- Aqui meu filho. - Sua voz ecoa da cozinha.
- Oi mãe. - falo dando um abraço e um beijo
- Estou fazendo o prato predileto do seu pai. - diz toda sorridente e seus olhos brilhantes por um homem que não merece.
- Mãe, vamos voltar Para NY. - digo e sorrio
- Como ? - pergunta confusa
- Alexsandra está em casa mamãe, e já falei com papai e permitiu que voltasse-mos. - falo sorrindo.
Ela larga a tigela de massa na pia e me abraça forte.
- Vou ver minha filha, minha menina. - fala chorando. - Vou ligar para seu pai para agradecer. - fala pegando o telefone.
- Não! não é necessário, ele já sabe o quanto a senhora está feliz e eu vou cuidar de você. - falo à abraçando e ela chora mais ainda.
- Vá arrumar suas coisas por que hoje mesmo voltamos para casa.
Subimos às escadas abraçados e rindo, à deixo na porta do seu quarto e vou para o meu. Arrumo minhas coisas super feliz não pretendo voltar para cá, e tenho que contar para minha mãe o que meu faz com ela. Mas vou deixar isso para depois, pois não quero estragar a felicidade dela. Depois de uma hora estamos prontos e por sorte sempre tem um jato a nossa disposição a qualquer hora do dia ou da noite. Dou ordens para que ninguém avise meu pai e assim decolamos ruma ao Estados Unidos meu pais meu lar, onde finquei minhas raízes.
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Para Sempre Sua (Completo)
RomansaQuando amamos verdadeiramente nada nos faz esquecer o quanto a outra pessoa foi importante para nós. Armadilhas do destino irá cruzar o caminho deste casal, fazendo de tudo para a distância prevalecer entre eles. Mas quando há amor de verdade nada s...