Khloe
O táxi para em frente à minha antiga escola, eu desço e fico um tempo parada olhando tudo e relembrando os bons momentos que passei aqui. Saio dos meus devaneios e entro, abro à grande porta e me deparo com o enorme corredor, em passos lentos e passando as pontas dos meus dedos nos armários sigo até o salão de festas da escola.
Escuto a música alta, risadas e o barulho dos saltos das outras mulheres. Respiro fundo e entro, à música para e quando dou por mim todos estão me olhando, eu fico ali parada olhando em volta à procura não sei do que. Aliás eu sei do que e de quem, ele, Guilherme. Mas não o vejo e então sinto uma mistura de alívio e mágoa.
A batida volta a tomar o lugar e todos voltam sua atenção para o que estavam fazendo. Eu me aproximo da mesa e pego um copo de ponche, que por sinal está muito forte. Descarto o copo em cima da mesa e quando me viro dou de cara com Sam e o outro homem que está ao seu lado.
- Porra, é você mesmo? - Eu sorrio. - Você está muito gost... linda.
- Obrigado Sam, você também não está nada mal.
Sorrimos
- Ha esse aqui é o Kleber, lembra-se dele?
- Pior que não Sam, aliás não lembro de quase ninguém da época da escola.
- Caralho! Não acretido é a Alex, Vou falar com ela.
Sam saiu desesperadamente correndo atrás de Alex, assim como uma abelha voa pelos jardins, atrás da mais bela flor.
- Pra falar à verdade eu também não me lembro de você. - Comesamos a rir um do outro.- Acho que estávamos com à nosso atenção voltada só para os livros.
- Verdade, mas eu nunca vi Sam com outros amigos que não fossem Thaigo e Guilherme.
- Ha sim eu também não, começamos a conversar a pouco tempo.
- Ata entendi.
Depois disso nos sentamos em uma das mesas e conversamos animadamente, Kleber é muito divertido e engraçado. Me contou que é engenheiro e mora sozinho, estávamos rindo quando avistei um aglomerado de mulheres em um canto do salão próximo ao banheiro, não sei o que me deu mais eu precisava ver o que era.
- Kléber me dá licença, preciso ir ao toalete.
- Claro, toda.
Em passos lentos vou indo em direção ao banheiro, mas meus olhos estão fixos no aglomerado. Quando uma das mulheres se abaixa eu ó vejo, sinto um calafrio em meus pés e logo depois ele passa por todo meu corpo. Nossos olhos se cruzam rapidamente até que à mulher se levanta quebrando nosso contato.
Entro rapidamente no banheiro e fico com raiva, ele continua o mesmo galinha e safado de sempre. E essas galinhas não perdem a chance de roçar nele. Mas que merda não quero sentir isso, e não vou, eu disse pra mim mesma que iria viver minha vida e curtir Tudo o que não curtir na escola e na faculdade. E é exatamente isso que vou fazer, com Lorenzo, Kleber seja lá quem for, todos menos ele. Saio do banheiro tentando criar coragem para fazer o que está em minha mente, mas se eu não beber um pouco não vou ter coragem. Antes de ir para a mesa pego um copo de ponche e uma garrafa de cerveja, me sento e em um gole só tomo o ponche. Chamo um dos garçons e peço outro enquanto tomo à cerveja, Kleber me olha confuso.
- Você está bem?
- Sim, só preciso me animar um pouco.
Continuamos conversando mas como bebi estou mais solta e sorridente que o normal, sinto olhos em mim mais não me dou ao trabalho de verificar quem é. Continuo bebendo e já estou completamente tonta e isso é bom.
- Kleber?
Ele me olha e eu o beijo ele resiste mas depois corresponde, derrepente sinto-me ser puxada. Eu não consigo ver nada estou muito tonta e confusa.
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Para Sempre Sua (Completo)
RomantizmQuando amamos verdadeiramente nada nos faz esquecer o quanto a outra pessoa foi importante para nós. Armadilhas do destino irá cruzar o caminho deste casal, fazendo de tudo para a distância prevalecer entre eles. Mas quando há amor de verdade nada s...