Capítulo 74

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DOMENIQUE


— Eu posso entrar? —

Joseph bateu duas vezes na porta do quarto e perguntou do lado de fora do cômodo.

— Pode. — respondi fechando a minha mala. Escutei a porta abrindo e os seus passos adentrando no cômodo, a porta fechou e eu pus a mala no chão.

— Conseguiu se decidir? — perguntou divertido, ciente do tempo que perdi tentando decidir qual roupa usar agora de noite, e mesmo agora eu nem estava perto de estar pronta.

Apenas sorri e lhe observei na sua roupa, ele vestia uma blusa social vermelha de botões, bermuda preta e os sapatos. Ele de vermelho era a visão mais excitante que presenciei desde que o conhecera, talvez fosse porque era a minha cor favorita e porque ele sabia disso e sorria como quem dizia escolhi especialmente para você.

— Ainda não estou certa do vestido. — murmuro seguindo ele para fora do banheiro e parando para olhar os outros dois vestidos que eu deixei na cama. O que eu estava usando era justo demais e começava a me agoniar porque o tecido não era confortável, eu trocaria.

— Você está sempre hipnotizante, cerejinha. — ele me disse e me puxou para o seu colo, sentei de lado por causa do vestido que me impedia de abrir as pernas livremente.

— E você está ainda mais tentador — eu alisei a sua camisa e ajeitei a gola embolada o puxando na minha direção junto das bordas. Ele cercou meu quadril pressionando-me por trás.

Corri as mãos pelas mechas úmidas do seu cabelo despenteando-o, a bagunça dos seus cabelos era tão cotidiana que ele não parecia ele mesmo quando os penteava. O cheiro do seu perfurme me cobriu, era o perfurme de quando ele me entregou o meu livro e tentou conseguir meu número em troca. Eu respirei próximo do seu pescoço sentindo mais do aroma e beijei ali, a espinha de Joseph ficou alinhada e a sua postura ereta.

— Todos estão acordados cerejinha —
relutou.

Apertei o seu pescoço e beijei sua pele com mais vontade, meus dentes rasparam antes de mordiscarem e se extenderem. Desci minha mão passando por cima do seu peito e descendo para senti-lo aumentando de desejo, pressionei minha mão contra.

Domenique — gemeu entre um suspiro grave.

Enrolou meu cabelo com a mão e puxou meu rosto para trás cobrindo minha boca com desespero. Abaixei o zíper da bermuda dele e desabotoei o botão o tocando por cima da cueca, sentindo-o se enrijecer aos meus toques e nossos beijos.

Esfreguei minha mão por todo o comprimento cada vez mais rígido.

— Porra se continuar me provocando eu rasgo esse vestido — as mãos dele tocaram na barra.

— E quem disse que iremos transar? —

O empurrei até ele cair deitado na cama, jogando meus vestidos do outro lado da cama. Ele levantou um pouco seu tronco apoiando-se nos cotovelos para me observar, as esmeraldas verdes dos seus olhos me desafiando a prosseguir com o que eu tinha em mente. Eu puxei sua bermuda junto da cueca para baixo e comecei a desabotoar a sua blusa, ele a retirou e buscou minha boca enquanto a jogava longe.

Eu desci minha mão e segurei em seu pau começando a masturba-lo devagar.

Jospeph tentou levantar a barra do vestido que eu experimentava mas o tecido era realmente muito justo, ele forçou e o tecido se rasgou, afastei meus lábios dos seus para me certificar de que ele realmente havia destruído outra roupa minha.

Bad BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora