capítulo 48

133K 10.1K 8.8K
                                    


JOSEPH RIVERA

   
     
Minha uma semana de suspensão fora deixada para trás. E agora eu admirava a minha cerejinha andando pelo campus pelo que pareceu a primeira vez depois de séculos, especialmente depois de um final de semana inteiro relembrando o nosso beijo sem poder ir falar com ela sobre e deixa-la com tanta raiva que eu teria de beija-la para a acalmar da furia que eu mesmo causei.

— Foco, Joseph. — escutei alguém falar.

— Eu estou focado. — respondi,
focado em passear os meus olhos por Domenique e pensar na maneira mais fácil de arrancar todo aquele pano dela sem tirar a minha boca da sua por segundo algum.

Domenique prendera o cabelo hoje pela primeira vez em um rabo de cavalo. Aquele rosto belo e anguloso realçado. Ela usava um par de brincos de pérolas pequenas e uma das eternas jeans que deixavam seu corpo ainda mais incrível e modelado, uma blusa preta de mangas longas folgada escondendo a curva da sua cintura. Parecia mau humorada e como eu queria piorar o seu mau humor para ganhar o meu.

— Se segura campeão, outro a domou

Nathan me empurrou quando dei alguns passos no intuito de ir até minha cerejinha. De repente Héctor apareceu e a beijou na porra dos meus lábios como se fizesse isso cada maldito dia da vida patética dele. Ela recuou no mesmo instante empurrando-o pelo peito e dizendo alto expressando-se irritada, e eu sorri ao presenciar a rejeição dela por ele, embora permitisse que ele ficasse com os braços ao redor dos ombros dela. Que diabos eles dois ainda tinham?

— O que eles dois fazem juntos? —

— Pergunte para ela. Ela é solteira até onde bem sei. — sorriu balançando o cigarro próximo do meu rosto.

— É exatamente o que pretendo fazer

Levantei e apressei passo para apanhar Domenique a caminho da sua primeira aula. Héctor sumiu, por mim poderia virar poeira.

— O que ainda está fazendo com aquele idiota, cerejinha? —

A pergunto logo quando a alcanço no corredor. Ela revira os olhos teatral. O aroma do seu perfurme doce sobe ao meu encontro quando estou respirando próximo o suficiente dela.

— Não é da sua conta — disparou a mesma.

— É lógico que é da minha conta, você é apenas minha. —

Domenique se virou e apontou o dedo na minha cara, mas pude ver como minhas palavras surtiram o efeito que eu almejava. As bochechas vermelhas eram minha maior conquista. Ela frequejou antes de argumentar.

— Escuta aqui, eu não sou sua. Eu e você não temos nada. — apontou para mim e para si mesma em seguida.

— E aquele beijo? Vai fingir que não aconteceu? Sabe que nao pode negar aquilo, cerejinha. Não pode. Não pode fingir que simplesmente me beijou por engano. — soei sarcástico, sorrindo grande.

— Aquilo foi um ato falho da minha parte, eu fui pega de surpresa. —

Mente na maior cara de pau sem nem mesmo tentar disfarçar essa mentira. A empurro contra a pilastra.

— Eu vou beija-la...— a avisei com a voz baixa. —...você foi pega de surpresa agora, cerejinha? — murmurei.

— Vai beijar porra nenhuma —

Me empurrou, a mão contra meu rosto forçando-me a se afastar. Eu sorri deixando que ela me empurassse. Não a beijaria depois dela ter beijado aquele paspalho.

Bad BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora