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uma semana depois...
ㅡ Você está tendo um caso com a minha filha? ㅡ Meu coração gelou.
As pontinhas dos meus dedos formigaram, senti meu coração acelerar e minha boca secar.
Eu observei a mulher na minha frente, com os mesmos olhos da mulher na qual estou me permitindo me apaixonar.
Com o coração na boca, eu balancei minha cabeça, tentando afastar todos os pensamentos tão conturbados.
ㅡ Eu gosto da sua filha, senhora Hwang, mesmo.
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Eu sorrio, vendo o tempo gostoso que amanheceu hoje. A neve caia sutilmente, tampando o vidro do carro em frente de casa aos poucos, as árvores longas e cheias por perto também começando a sumir o brilho do verde escuro, sendo tampado pela cor branquinha.
Com minhas pantufas, eu arrumo a cama de casal rapidamente e me arrumo para ir até a mansão Hwang.
Hoje o dia não seria tão cheio, apenas levaria Jihyo na escola e a buscaria, e logo eu iria ficar o resto do dia sozinha até buscá-la, já que talvez Yeji já tenha saído com aquele cara bacaca.
Como uma barrinha de cereal e bebo um matte de pêssego, rapidamente escovo meus dentes e logo saio de casa. Pego o trem e logo chego na estação perto da residência, eu ando alguns poucos minutos e logo chego na casa.
Sou recebida com a morena encolhida em um cobertor quentinho, a carinha amassada e o cabelo em um coque bagunçado.
ㅡ Bom dia, anjo. ㅡ Ouço sua voz rouquinha. ㅡ Chegou cedo...
Entrei na casa, retirando meus sapatos e pondo as pantufas que certamente seriam da Yeji.
Abracei-a por trás, e então subimos as escadas e fomos até seu quarto.
Realmente ainda estava cedo de mais, nem mesmo Jihyo havia acordado.
Observo Yeji se desenrolar da coberta, e então se deitar e bater uma palminha na cama, indicando para eu deitar ao seu lado. Então me desfiz das pantufas e deitei na sua frente, encarando seus olhinhos ainda enchadinhos de sono.
Levei minha mão até sua bochecha, acariciando de leve e vi seus olhos fecharem aos poucos.
Meu coração acelerou, encarando seu rostinho, passando meus dedos entre seu fios de cabelo, eu me pego sorrindo.
