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Estar nesse lugar me enche de recordações incríveis, as lembranças frescas na minha mente me deixam feliz e animada a todo passo que dou com Ryujin.
A mulher não disse muito depois de chegar aqui, depois de duas horas e meia no avião, falando apenas o necessário.
Demonstro empolgação, e toda vez ela deixa um sorriso caridoso, mas não sinto que ela está completamente feliz com essa nossa mini férias.
Minha intenção vindo pra cá foi ficarmos a sós, longe de toda aquela coisa de Seul, aproveitando algo que nós duas sabemos que talvez não tenha tanto futuro.
Engulo em seco, pensar isso e repetir em voz alta na minha mente talvez não tenha sido uma boa ideia. Apenas de pensar meus olhos enchem de água, e obviamente ela percebe.
ㅡ Ei, ei amor... O que houve?
Eu sorrio, negando.
ㅡ Meus pais me falaram sobre a gravidez da Jihyo de nessa praia.
O que não era completamente uma mentira.
Depois de sairmos do aeroporto, resolvemos ir a pé, pelo areia, até a casa ㅡ ao menos ligando de sujarmos nossas malas ㅡ, já que era logo perto e ainda teríamos visão do mar.
Com os pés afundando na areia fofinha e quase branca, íamos andando de mãos dadas, até certa parte da orla da praia desaparecer, e então logo a frente já conseguíamos ter a visão da casa amarela.
Sorri para ela, ansiosa.
Corri até a casa, procurando desajeitamente a chave na bolsa de colo, assim que achei abri a porta, sentindo a brisa do vento vindo em meu rosto.
Retirei meus sapatos antes de adentrar a casa, limpa pela nossa ajudante, que me lembro de Jihyo amar tanto.
Animada, corri para a agora loira, então a puxei pelo braço, com um sorriso imenso no rosto, afim de fazê-la explorar logo a pequena casa aconchegante.
ㅡ Ai, amor, calma.
Ela riu comigo, tropeçando ao retirar os sapatos.
ㅡ Sempre quis que conhecesse esse lugar, é, sinceramente o meu lugar de paz favorito. Longe de tudo, perto do mar, e agora, com a minha namorada. O que pode melhorar?
ㅡ Acho que se meu corpo tivesse colado ao seu bem agora, eu diria que estaria 100% realizada. ㅡ Solto uma gargalhada sincera, então sinto Ryujin me puxar pela cintura, me prender ao seu corpo e espalhar beijos molhados por todo meu rosto.
ㅡ Eu tenho ㅡ Um beijo já bochecha ㅡ a melhor ㅡ um beijo na testa ㅡ namorada ㅡ um beijo na ponta do nariz ㅡ do mundo ㅡ finalmente, um beijo na boca.
Nós rimos logo depois de nos separarmos.
A casa estava exatamente como me lembro da última vez. A sala com um sofá extremamente confortável cinza, algumas almofadas fofinhas decorando-o, o tapete felpudo enorme bem no centro, acompanhado logo da pequena mesinha de centro, onde lembro que ensinei Jihyo a escrever o próprio nome. Mais a frente, o móvel carregava algumas decorações, como fotos de família, algumas velas e vasos de flores, algo que minha mãe gosta muito. E então, presa a parede, a TV.
