Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Me remexo no sofá, a posição me deixou super desconfortável. Com cuidado, tiro meu braço debaixo da cabeça de Yeji, sorrindo, eu vejo a outra dormir serenamente, e as marcas avermelhadas em seu pescoço.
Me levanto e depois me vestir com o vestido dela, apenas para não ficar sem nada, já que ela usava minhas roupas, eu vou até a janela, ainda está escuro, devia ser cerca de umas três da manhã.
Tomo rapidamente um banho para tirar o suor do corpo e já preparada para deitar ao lado de Yeji, ouço meu celular vibrar desesperadamente na mesa de centro.
Sentada no sofá eu o pego. Franzo a sobrancelha ao ver a tela de notificação. Número desconhecido.
NÚMERO DESCONHECIDO:
[foto]
ABRIR?
× [SIM]
Minha respiração de repente descontrola-se, minhas mãos tremem e eu encaro Yeji. Ela se remexe e meu corpo tensiona, ela apenas se ajeita debaixo do cobertor quentinho.
Nego com a cabeça, derrubando as primeiras lágrimas.
Era uma foto dos meus pais sentados no sofá dentro da minha casa, sorrindo enquanto dividiam um balde de pipoca. Uns minutos depois, escuto-o vibrar novamente.
NÚMERO DESCONHECIDO: Não sei o que fez com a minha filha, mas não admito que a leve de mim. [03:42am] Acabe esse relacionamento sem mencionar este acontecido, ou eu acabo com eles. [03:42am] Já foi enviado o seu último pagamento, como um presente se for fazer o certo. Caso contrário, você já sabe. Pague sua passagem de volta e não tente mais falar com Yeji, caso eu descubra alguma coisa, vai lhe custar caro. [03:43am]
Me levanto, com as lágrimas caindo descontroladamente arrumo minhas coisas. O mais rápido possível e tentando não acordar Yeji com o barulho.
Jogo minhas roupas de qualquer maneira dentro da mala, logo após colocar um conjunto de moletom. Pego meus pertences no banheiro e ao chegar no quarto, com a mala pronta e já preparada para sair, eu desabo.
Meu peito queimava, doía como o inferno. E minha mente só fazia questão me lembrar dos momentos felizes com a minha namorada, assim como me lembrava das fotos dos meus pais.
O rosto vermelho e inchado, minha cabeça já doendo, eu paro ao lado da mulher que amo. Acaricio seu rosto.
Tudo nela é perfeito, seus olhos fechados ficam em formato de concha, os cílios grandes e as bochechas macias, a boca avermelhada ainda do que fizemos há pouco tempo.
