Danilo
Estava em completo desespero com tudo aquilo que estava acontecendo e eu não podia fazer simplesmente nada, a não ser rezar e pedir a Deus para que Ele proteger-se a minha baixinha, cada segundo que se passava parecia uma eternidade, só conseguia pensar no que aquele maldito poderia estar fazendo com ela lá dentro daquela casa.
Minha vontade era invadir aquela casa e matar aquele desgraçado com minhas próprias mãos, aos poucos o dia foi clareando e à medida que o tempo passava o desespero e angústia só aumentava.
Os policiais tentavam de tudo para negociar com aquele desgraçado para que ele se rendesse porém ele estava disposto a tudo, é em nenhum momento cogitou em se entregar, estava abraçado e conversando com a Maiara e sua família quando começou uma grande correria para dentro da sua casa.
Me assustei mais ainda, pois não tinha escutado barulho de tiro ou gritaria, num verdadeiro ato de impulso também corremos para dentro da casa desesperado para ver o que tinha acontecido nessa hora nem os policiais conseguiram nos segurar...
COE-GO (Comando de Operações Especiais)
- Sniper: Alvo avistando a na mira, peço autorização para o abate.
- Comandante: autorização concedida.
- Sniper: Alvo abatido com sucesso senhor.
- Comandante: Ótimo trabalho sargento, ótimo trabalho...
Maraisa
Abaixei a cabeça e pediu desculpa e proteção a Deus, quando ele falou bye bye eu simplesmente já tinha perdido todas as esperanças e fiquei esperando o pior, escutei estilhaços de vidro se quebrando, e aquele cano gelado aos poucos saindo da minha cabeça, estava tão aterrorizada e apavorada que eu não sabia o que estava acontecendo viu apenas continuei com a cabeça baixa e chorando, logo em seguida escutei o barulho da porta sendo arrebentada e vozes para todos os lados, eu realmente não sabia o que estava acontecendo estava muito apavorado e tudo aquilo para mim era uma alucinação pois na minha cabeça ou Edu havia me matado, com certeza estava tendo uma crise de pânico.
Senti um pano sendo jogado e cobrindo minha cabeça e uma pessoa falando que estava tudo bem e me segurando e me abraçando me puxando para que eu me levantasse do sofá, aquele pano era para me não ver o corpo do Edu, só quando escutei os gritos da Maiara com o do Danilo eu realmente cair na real que continuava viva.
- IRMÃAAAA. Maiara grita vindo me abraçar tão forte que quase me derrubar, como estava com um pano cobrindo minha cabeça não consegui ver nada, apenas abracei ela forte e continua a chorar mais forte, pela primeira me senti protegida dentro daquele abraço.
- NOSSA. Vamos sair daqui, ela fala quando ao ver o corpo do Edu completamente ensanguentado estirado no chão.
Caminhei por mais alguns passos até sentir o abraço forte e protetor, que mesmo eu não estando enxergando nada eu sabia exatamente de quem era, passei meus braços em seu pescoço e lhe abracei mais forte ainda bagunçando seu cabelo, por sua vez ele me abraçava de mim levantava do chão me fazendo me sentir a pessoa mais protegida do mundo e eu não perdi tempo e tirei aquele pano que cobria a minha cabeça e pude ver seu rosto de agressão e agonia, ele me abraçou e segurou meu rosto me puxando para fora da casa e não deixando eu olhar para trás.- AMOR. Falei enquanto tirava o pano que cobria minha cabeça.
- Que me matar do coração, minha baixinha. Ele fala me abraçando fortemente e olhando para mim.