Juntos pela amizade, Separados pelo destino.

Capítulo - 11

Phamella

Depois de terminar de comer, sai da cozinha sem ao menos falar nada, só pensei em vir para o meu quarto e chorar, como me dói ver o Thiago tão feliz com outra garota, aí como eu queria ser um robô, estava pensando em como conseguir esquecer Thiago, mais sou interrompida por alguém batendo na porta.

- Phamella, posso entra? É a voz do Thiago, me escondo em baixo das corbertas e finjo que estou dormindo.
- Phamella pode sair dai, eu sei que você não está dormindo, se você estivesse dormindo, seus pés estariam para fora da coberta. Caraca, meu próprio pé me explanou.

- Ta Bom, não sei nem fingir que estou dormindo, que merda.

- Pham, por que você ficou quieta o almoço inteiro e depois saiu correndo.

- Nada, só não estou no clima.

- Por que? Aconteceu algo?

- Não, só não estou muito animada.

- Pham, eu te conheço, sei muito bem quando você está mentindo, eu sou seu melhor amigo, seu irmãozão, lembra? Pode confiar em mim.

- Ta, vou falar, aconteceu algo sim.

- Me conta oque foi, porfavor.

- Me apaixonei.

- Sério? Que legal né Pham. Ela dá um sorriso forçado.

- Não Thiago, não tem nada de legal.

- Por que não?

- Porque foi por você porra, não entende, me apaixonei pelo meu melhor amigo caralho, e agora aparece essa puta da Fernanda, tá fudendo com meu coração sabia? Tá doendo pra caralho ter que ver vocês felizes, enquanto a troxa aqui está chorando, caralho, será que você é tão lerdo assim que não percebeu.

- Phamella me. Ele abaixa a cabeça e quando ia fala eu o interrompi.

- Não Thiago, não vem me pedir desculpa, a culpa não é sua, e sim minha, não vem querer falar mi mi mi não, você não tem que se explicar, vai lá para baixo, a Fernanda está lá te esperando. Nesse momento lágrimas rolaram pelo meu rosto.

- Mais Pham.

- Mais nada Thiago, desce, porfavor, eu preciso ficar sozinha, avisa lá em baixo que não quero ver ninguém, sai daqui. Gritei e ele saiu do quarto.

Depois que Thiago foi embora, fiquei jogada na cama, estava num tédio mortal, até que apareceu uma alma para me salvar.

- Pham, Pham, levanta. Clarinha diz se jogando em cima de mim.

- Ai amiga, não quero levantar.

- Por que não amiga?

- Se não vou cair. Começo a chorar.

- Ai amiga, não fica assim, porfavor.

- Ta difícil amiga, tá doendo muito.

- Amiga, sai dai vai, vamos dar uma volta, ainda tá cedo, se nois formos agora, vamos ver o por do sol na praia, você ama isso, vamos.

- Ta Bom amiga, mais me promete que só vamos lá, e que você não vai me levar a outro lugar nenhum?

- Sim amiga, eu prometo.

- Ta Bom então, vou tomar um banho rápido.

- Ta, vai rápido.

Tomei um banho super rápido, coloquei uma roupa comum, e partimos para a praia.

Famos andando mesmo, por mais que a praia fosse um pouco longe, Clarinha me obrigou a ir andando, fomos sem falar nada, chegamos na praia era umas 15:30, subimos na pedra e ficamos lá apenas admirando o mar, o sol, a paisagem linda, tava tudo bom, até que aparece Thiago e Fernanda lá.