Capítulo - 14

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Gabriel.

Meu primeiro dia na escola foi ótimo, só que eu acho que Thiago não gostou da notícia de que eu vou estudar lá, mais tanto faz, não me importo com ele, agora, bom saber que ele está namorando, assim posso conquistar a Pham, eu sempre fui apaixonado por ela, mais sempre teve Thiago para estragar tudo, agora era ta livre e vai ser mais fácil.
Saimos da escola e eu e Pham Famos andando para a casa dela, pois o Henry ia chegar mais tarde porque tinha uma reunião, no caminho ela me contou sobre tanta coisa, e toda hora ela repetia a mesma frase "Eu queria que você estivesse aqui", e eu fico cada vez mais feliz, aliás, só de estar ao lado dela me deixa feliz.
Chegamos na casa dela, nois tomamos banho, eu já tinha colocado roupa na minha mochila porque sabia que ela me obrigaria ficar lá e mesmo pelo fato de eu estar morando ao lado da casa dela, não quero sair nem um minuto do lado, meus pais estão sempre se mudando, sempre indo de um lugar para outro, e não sei por quanto tempo eles vão ficar aqui, espero que eles fiquem pelo menos até o ano acabar.
Já tínhamos tomado banho, Phamella arrumou a mesa e eu fiz a comida, sei que ela é péssima na cozinha e eu aprendi a cozinhar, minha avó me ensinou desde pequeno.

- Então Biel, vai fazer o que para nois comermos?

- Sei lá Pham, oque você quer comer?

- Ui, ainda posso escolher?

- Sim, tudo oque você quizer. Faço tudo por ela.

- Bom, eu quero comer arroz claro, feijão óbvio, bife com batata frita, uma salada e de sobremesa quero mousse de maracujá. Ela diz com um rosto que me encanta, como amo essa garota, como eu queria que ela soubesse.

- Ótima escolha, vou preparando aqui, vai lá atender a porta.

Phamella

Fui pra casa com o Biiel, tomamos um banho e agora ele está preparando nosso almoço, fui atender a porta é adivinha? Clarinha.

- Amiga vaca. Ela já entra gritando.

- Não quero saber de você. Digo tentando fazer um tom de brava.

- Por que amiga, oque eu fiz?

- Você não foi pra escola hoje e nem me mandou uma mensagem me falando o motivo.

- Desculpa amiga, mais eu tive que sair com a minha mãe, nois fomos ver as coisas do casamento da minha irmã.

- Huum. Tento parecer brava.

- Mais mudando de assunto, quem é que tá fazendo comida?

- Vem cá, quero te apresentar uma pessoa. Digo puxando ela pelo braço.
- Ai amiga, tá me machucando.

- Então Clarinha, esse aqui é o Gabriel, um amigo meu de infância, ele voltou a morar aqui hoje. Ela fica boquiaberta quando vê ele, mais também, quem não ficaria? Ver uma perfeição daquela cozinhando e ainda por cima sem camisa, mata qualquer um.

- Prazer, eu sou Maria Clara, mais pode me chamar de Clarinha. Ela ergue um sorriso enorme.

- Prazer, eu sou o Gabriel. Ele fala sem nem olhar para ela.

- Então Biiel, acho que vai ter que fazer comida pra mais um.

- Tudo bem bê, já falei que faço tudo oque você quizer.

- Por isso que te amo Biiel.

- Eu já sei disso já.

- Ta, pronto, o amor acabou.

- Nossa, num durou nada. Rimos.

Biiel fez o almoço, eu coloquei lugar pra mais um na mesa, ele já tinha feito o mousse também, tava tudo pronto, então nós sentamos para comer.

- Então Gabriel, você morava aonde? Clarinha quebra o silêncio.

- Bom, eu morava aqui no Rio mesmo, só que aí meus pais tiveram que se mudar para São Paulo e eu tive que ir né, mais agora voltei para cá.

- Ata, Phamella deve estar muito feliz, né Phamella? Clarinha falou comigo que eu nem percebi, a comida estava tão boa que esqueci que tinha um mundo lá fora.

- Phamella, eu tô falando com você. Ela me cutuca e eu nem dou idéia.

- Ela não vai te responder, quando ela tá comendo, esqueçe de tudo ao seu redor. Biiel diz rindo.

- É, percebi isso. E eles riem de mim. Eles ficaram conversando até que eu me intrometo na conversa.

- Desculpa me meter, mais Gabriel, isso aqui estava uma delícia, pena que acabou.

- Não acabou não baby, ainda tem a sobremesa.

- Ai meu Deus, assim você me mata.

- Contando que seja de felicidade, tá tudo ótimo. Ele pisca pra mim.
Biiel vai em direção a geladeira e volta com mousse de maracujá pronto pra ser devorado.

- Ai Biiel, te amo pra caralho.

- Quanto segundos esse amor vai durar dessa vez?

- Acabou. Rimos.

Comemos o mousse que Gabriel fez, eu fiquei en silêncio o almoço praticamente todo, só falei pra elogiar a comida, já Biiel e Clarinha não pararam de conversar, pelo visto eles se deram bem.

Terminamos de comer, eu lavei a louça e eles foram para a sala conversar, a campainha tocou e Biiel gritou que ele abriria, bom, não sei quem é porque estou na cozinha, mais escutei vozes conhecidas, parece a do Thiago e a da Fernanda, mais nem liguei, se fosse eles iam me esperar. Terminei de lavar a louça e fui pra sala, e não tinha ninguém a não ser Biiel e Clarinha, um jogado em cada sofá assistindo filme, me juntei a eles e me joguei no chão, Biiel deitou ao meu lado.

- Biiel, quem é que tava tocando a campainha?

- Era-era, era engano, eles estavam procurando outra casa. Não acreditei, achei que ele estava mentindo pra mim, mais deixei queto.

- Ata, tá bom. Ficamos ali jogados que nem uns doidos, assistindo uns filmes nada aver, Biiel bagunçando meu cabelo como sempre, e Clarinha viajando.

- Por que você está mechendo no meu cabelo? Pergunto a Biiel.

- Só pra poder não perder os costumes de antigamente bê.

- Ata, sei bem, mais é melhor parar de mecher se não quiser morrer.

- Ai, credo, nem toco mais. Rimos e ficamos ali que nem dois patetas discutindo sobre coisas idiotas da vida e dos filmes...

Juntos pela amizade, Separados pelo destino.Onde histórias criam vida. Descubra agora