Parte 2

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Uma BMW preta estacionou em frente à uma  casa Branca, Andréa desceu do carro com seu óculos escuro em seu rosto, olhou em volta e bufou, ela não estava acostumada com casas com quintal, e vizinhança mas ela faria um esforço.

O motorista tirou as malas do bagageiro e levou para  a grande casa, ela observou mais uma  vez e acabou se assustando com o furacão passando perto dela, Charles correu para  dentro da casa e ficou pulando, ela deu mais  uma  olhada  em volta e via muitas casas, parecia tranquilo, havia crianças andando de bicicleta, skate e brincando no parquinho.

Ela retirou seu óculos e entrou para dentro, havia tempo que ela não ia em Midvale e a vizinhança  não a conhecia, e ela  agradeceu por isso pois ela  não estava ali para  fazer amizades.

Kara a babá colocou Charles para tomar banho em quanto avisava ao senhor Sachs que já estavam em casa e está tudo bem.

Andréa subiu as escadas e pegou o quarto que  dava uma visão da rua, ela  entrou na varanda e observou tudo lá de cima, até que  ela parou em uma casa em frente da sua, ela era de dois andar também, cor creme e com flores ao redor, era basicamente uma mansão.

Era de manhã e com providência de seu pai ela teria que  levar  Charles para sua primeira aula a tarde então ela colocou a banheira para encher e tirou suas roupas, já na banheira ela refletia o que faria de sua vida, ela fez um semestre de Educação física e com alguns minutos em seu celular ela conseguiu uma vaga para estudar na Universidade da  cidade.

Ela decidiu que abriria  o CAT e tentaria em alguma  escola uma vaga para  trabalhar, começaria de pé direito, várias mensagens de Nate e Lily estavam em seu celular, várias falando que as fotos eram fake mas no fundo ela sabia que  era verdade, ligações e ligações perdidas dos dois e ela fingiu que  não existia, o que  mais chateou ela é a traição de Lily, sendo  ela que dava força para a União.

Depois de um tempo já arrumada, colocou o óculos e pegou a bolsa de Charles que já a aguardava no carro, e dirigiu até a escola, parou em frente dela e olhou para ele.

— Charles, qualquer coisa você pede para  me ligar ok?

— E se alguém bater em mim?

Ele perguntou encolhido no banco.

— Você fica quieto educado, vai até a professora e fala para ela, porque  ela é a autoridade da sala.

Andréa falou tirando o seu cinto.

— Mas Andy! Suponha que  ela não acredite em mim.

— Suponha?! De onde você tirou isso Charles? Da onde você aprendeu essa palavra difícil uma hora dessa ?

Falou ela saindo do carro e desarmado a caderinha dele.

— Andy você não respondeu, se a professora não acreditar em mim, vou ficar apanhando?

Ela parou oque estava fazendo e olhou para ele.

— Charles, se a professora não acreditar em você, você vai bem sonso, não fala para o papai e nem a mamãe que foi eu que te falei, você vai  sonso chega pertinho de seu colega e  da  um soco nele e sai, um soco só  e já foi tá?

— E se a professora descobrir?

Falou ele com sua mochila nas costas e ela trancando o carro.

— Se ela descobrir nesse caso você fica mudo, vem para casa e me conta que  eu vou lá e mando ela ir a merda tabom, agora vem vamos entrar!

Ela  pegou a mão dele e entrou, ela  tinha seus defeitos mas ela amava Charles e via ele como um filho, deu entrada na portaria e encaminhou para dentro.

A mulher da janela Onde histórias criam vida. Descubra agora