Parte 35

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Estávamos andando Pela loja da Gucci na estação infantil e vejo Miranda no celular com dois vestidinhos pequenos vermelhos na mão.

— Eu Espero que você esteja certa addison porque eu estou em uma loja e com dois vestidos iguais na mão, e se você estiver enganada não vai ter mais andrea para limpar a barra do hospital e a sua.

A escuto e a vejo sorrindo e seus olhos brilhando.

— Eu acho bom. Até mais.

Ela finalizou a ligação e voltou a encarar os vestidos.

— Vamos levar eles?

Pergunto já sabendo a resposta.

— Vamos sim, conversei com a Ângela e o quarto já está limpo, e as coisinhas masculinas já foram doadas.

Ela falou olhando para minha barriga.

— Vamos olhar umas roupinhas de frio, vem.

A levei comigo até a estação de inverno e peguei alguns conjuntos e ela segurava os cabides.

— Olha esse All Star! Vou pegar os dois.

Falo e a olho, que os pega e coloca na cesta.

— Amor os berços chegam hoje?

Pergunto pegando algumas meias coloridas e touquinhas.

— Sim, com certeza já estão prontos e a decoração já está pronta.

— Nem acredito que vamos nus mudar hoje.

Falo ainda pensativa.

— Pois é. Você está bem?

— Sim. E você?

Ela me encara e sorri

— Bem.

Depois desse tempo nas compras fomos para o caixa e por um breve momento lembro de comprar babadores.

— Amor, vai passando as compras aí que vou pegar uma coisa que eu  esquece.

Falei e entreguei as coisas que eu segurava.

— Ta bom. Tenha cuidado.

Eu achei os babadores em menos de dois minutos e quando volto vejo a atendente dar em cima descaradamente em Miranda.

— Você é a mulher mais bonita que eu vi por aqui.

Como ela ousa falar assim com Miranda? E ainda encarava os peitos dela. Eu vou matar ela.

— Eu também concordo.

Falo me aproximando e a mulher fica pálida.

— Ela realmente é a mulher mais bonita que já veio aqui, ela é maravilhosa, gostosa e vai ser uma maravilha mãe. Eu tenho sorte de ter ela como minha mulher.

Falei calmamente a deixando mais sem graça e Miranda apenas me encarava, ela estava segurando o sorriso. Miranda era tudo isso e muito mais e saber que outra pessoa estava de olho nela me desesperava.

— Parabéns pela gravides.

A atendente falou como se eu acreditasse em cada palavra que ela falou.

— Obrigada. Vamos amor.

Falei esperando ela ir primeiro. Eu não deixaria ela para trás com aquela tarada a encarando.

— Você tem sorte por eu está grávida porque se fosse em outra ocasião você estaria desmaiada no chão.

Falei baixo somente para ela ouvir e a deixo pálida e sigo o caminho com a minha mulher.

— Ciumenta!

A mulher da janela Onde histórias criam vida. Descubra agora