Parte 27

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Andréa:

Os dias que passei com Miranda em Paris foi os melhores, os nossos melhores momentos na qual acabei noiva. 'NOIVA' essa palavra não saiu da minha cabeça, quando chegamos em nossa casa em Nova York liguei para minha mãe e lhe mandei o vídeo que a Anna tinha gravado escondido e minha mãe se emocionou em cada momento.

Se passou três dias e nesses três dias estou sentindo uma dor horrorosa, sinto enjôos várias vezes ao dia e não poderia ser gravides pois não tem uma semana que fizemos a inseminação, deve ser algo estomacal e tento no máximo esconder de Miranda, não a quero preocupada e ela está cansada esses dias e merece descansar.

Mais uma noite sinto fortes dores na lateral do abdome, olho para o lado e Miranda dormia serena, meu apetite diminuiu severamente e não sinto fome e sim dor, deito de lado abraçando meu corpo mas a dor não para. As bolachas que comi parece que reuniu um mutirão no meu estômago e sai da cama sem fazer barulho, Miranda estava na mesma posição e seu sono estava pesado, entro no banheiro e tranco a porta e coloco tudo que estava no meu estômago para fora e a dor parece piorar, sinto calafrios e abraço meu corpo e começo a chorar, já tomei vários medicamentos de dor mas nada funciona.

Me ajoelho em frente ao vaso e vômito a água que tinha bebido para me acalmar, me sinto trêmula e enjôos. O suor estava molhando minha camisola então resolvo tomar um rápido banho, a água caia em meu corpo e a dor parecia diminuir então fiquei mais um pouco na água.

Já na cama sinto meu corpo mais leve, mas a sensação de que a dor volte me fez ficar acordada me sentindo insegura, pelo menos eu tinha Miranda para admirar.

Meu dia começa quando sinto os minis beijos de Miranda em minha pele.

- Bom dia! Meu amor.

Ela me abraçou e se encaixou em meus braços, beijo seus cabelos e sinto sua respiração calma em meu pescoço.

- Bom dia.

Falo cheirando seus cabelos, o cheiro dela me acalma. Sinto levemente meu estômago queimar mas não é algo que traz um grande encômodou como o de antes.

- Tenho várias reuniões hoje, acho que não vai dar para almoçarmos juntas hoje mas talvez amanhã.

Ela beijava meu rosto e ficou por cima de mim distribuído beijos no meu pescoço.

- Amor, você está quente.

Ela parou os beijos e me olhou.

- É claro que estou quente Miranda, você me deixa assim so de sentir suas mãos em mim.

- Não meu bem, você está quente... Você está com febre.

Ela falou pegando o termômetro que tinha na gaveta perto da cama.

- Vamos ver...

Ela colocou em mim e o termômetro indicou que eu estava com 38,2°c.

- Você está febril Andréa, vamos vou te dar um banho de água fria e se não melhorar vamos ao médico.

- Médico não. Nem vem... deve ser alguma gripe ou algo estomacal. Jajá melhora.

Falei convicta e confiante tentando passar para ela que eu estava bem.
Ela me colocou na água gelada e eu tremia.

- Jja tta bbomm Mirannnda.

Falei gaguejado, meu corpo parecia congelar e sinto ela se abraçar a mim

- Vai ficar tudo bem amor.

Ela falou e me apertou mais, agora nos duas estávamos tremendo, se passou três minutos. Longos três minutos e ela desliga a água. Já trocadas de roupa me deito e sinto meu corpo mais leve e ela mede minha temperatura novamente e dessa vez de 37.8°c.

A mulher da janela Onde histórias criam vida. Descubra agora