Parte 39

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Andrea:

— Olá meu amor. Deixei as crianças na escolinha, como você está?

Coloco meus fones sem fio e começo a correr na calçada.

— Estou bem, apenas uma dor chata na cabeça. Está correndo?

Viro a esquina e aumento  mais um pouco o volume.

— Resolvi dar uma corridinha, a academia está tudo em ordem e você tomou algum remédio?

— Tomei sim, mas acho que retornarei para casa. Não tenho reuniões agora e só quero descansar um pouco.

— Um.... Te encontro lá meu nenêm.

— Andrea.

Escuto ela bufar do outro lado da linha.

— Você é o meu neném Miranda, um dos meus nenéns.

Falo sorrindo

— Amor, vai para casa e eu te encontro lá. Vou levar os chocolates que você gosta. Meu neném.

— Tchau Andrea.

Ela finaliza a chamada e entro em uma loja da cacau show. Depois da atendente me fazer levar vários sabores pois minha mulher não atendeu a minha chamada para saber de qual sabor a princesa queria levei todos que ela gostava.

Já na rua da minha esquina sinto meu celular vibrar e paro e o olho, algumas mensagens de Serena e da minha mãe. Olho para os lados e atravesso a rua olhando a tela do meu celular quando sinto algo batendo em meu corpo.

— Aiii.

Falei me sentando no chão, meu celular estava no chão junto com as sacolas e limpo meu braço.

— Meu Deus! Como você está? Você não tem olh....

Escuto uma voz feminina familiar e olho para cima.

— Aí meu Deus Andrea! Você está bem?

Miranda me ajuda a levantar e pega as sacolas.

— Está se sentindo bem? Quer ir para o hospital? Ok. Vamos para o hospital.

Ela fala me levando para o carro.

— Velhos hábitos nunca mudam né priestly?

Falei entrando com a ajuda dela e ela entra também.

— Amor eu estou bem, foi só um susto. Vamos para casa.

Falei quando ela me analisava de cima a baixo.

— Tem certeza? Está sentindo alguma dor?

— Tenho. Vamos para casa.

Falo sorrindo e ela me olha furiosa.

— Tá ficando maluca? Onde estava com a cabeça ao  atravessar a rua mechendo no celular? Você podia ter morrido! Você acha que eu me casei para criar duas filhas rebeldes sozinha?  Da próxima vez que atravessar a rua, você olha para os lados!

Ela falou rápida e pálida.

— Tudo bem meu amor. Me desculpe.

— Você tem certeza que não está sentindo nada?

— Tenho. Podemos ir?

Falei comigo m um sorriso sínico no rosto.

— Rumm.

Ela da partida e de minuto a minuto ela me olha tentando achar algum machucado. Quando chegamos em casa eu a entrego as sacolas e ela me analiza novamente.

A mulher da janela Onde histórias criam vida. Descubra agora