Parte 34

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— Que problema?

Miranda falou em quanto me deitava na maca.

— Me dê cinco minutos Miranda.

Addison falou fazendo a ultrassom, seu rosto estava apavorado e eu estava desesperada.

— Ele está bem? O meu filho está bem?

Miranda novamente a interroga, depois de me limpar e voltarmos para sala de exames me sento com a mão em minha barriga.

— Vou chamar o Gustaf, o médico que atendeu vocês.

Ela saiu sem olhar para trás e depois de minutos ela chegou com o garoto.

— Gustaf, o que você vê nesse ultrassom.

Ela perguntou o mostrando o papel.

— Meu Deus!

Ele falou e vejo seus olhos quase sair para fora.

— Eu.... Eu sinto muito.

— Gustaf, me espere na sala de reuniões.

Ela falou seca e ele saiu tremendo.

— O que está havendo?

Perguntei intrigada.

— Primeiro gostaria de pedir perdão para vocês, ouve um grande erro e peço que leve em consideração e tenha piedade do Gustaf, ele é novo ainda mas isso não é desculpa para cometer tal erro.

— Como está o meu filho?

Miranda pergunta ainda irritada e eu apenas penso no que será esse erro.

— É filha.

Se estou surpresa? Sim! Meu deus.

— Como?

Miranda perguntou ainda sem acreditar.

— São meninas Miranda, duas meninas univitelinas.

Eu quase tive um treco. Vejo Miranda se sentar rápido na cadeira e estávamos perplexas.

— Duas?

— Sim.

— Olhe a barriga dela. Está enorme e elas só agitadas.

Addison  fala e Miranda toca na minha barriga, e vira rapidamente para a médica.

— Isso foi inadmissível! Pagamos uma fortuna para ter um exame confiável e erram na ultrassom? Eu não tô nem aí se ele não é experiente! Poderia ser algo grave! Com a minha mulher! Meu filh-  minhas filhas e não tem perdão.

Ela fala se levantando e vejo uma veia alta  em sua testa.

— Miranda se acalma.

Falo tentando tranquiliza-la.

— Não me peça para me acalmar Andrea, e se fosse algo pior? Eu poderia ter perdido nossas filhas e eu poderia perder você! Foi um erro inadmissível!

Ela estava alterada. Muito alterada e eu que era para está furiosa só consigo imaginas miniaturas dela quebrando a casa.

— Pode nus dar licença Addison.

Eu falei e ela saiu quase correndo.

— Toma.

Falo a entregando um copo com água.

— Como você pode está calma? Isso foi inadmissível!

— Amor, olha pra mim.

Seu olhar perdido me olhou e eu entendia a sua situação, seu descontrole.

A mulher da janela Onde histórias criam vida. Descubra agora