Lagoa Santa II - 6

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Foram algumas horas até lagoa santa, mas tudo valeu a pena quando vi a entrada da linda chácara. Eu não conhecia muito de BH. apesar de já ter estado ali uma boa quantidade de vezes, então também estava adorando aquela parte do passeio.

- Uau...

- Sim... Calil tem uma chácara bem legal. - Declarou Carol.

Eu só concordei nem me atentando que a chácara era de Calil, amigo de anos de Caroline.

- Vem, vou te apresentar pra o pessoal. - Ela segurou na minha mão de leve.

Depois de conhecer todas as pessoas que estavam ali, eu e Caroline sentamos meio afastadas. Estávamos perto da piscina, diferente do que pensei não era uma festona super animada. A música que tocava era bem calminha, diria que até um pouco triste, os amigos de Carol conversavam entre si calmamente, nada com muita gritaria.

- Tudo bem? - Sussurrou a ruiva no meu ouvido.

- Sim... Você?

- Na verdade, estava esperando algo mais animado. - Ela confessou como se fosse um segredo.

Eu ri baixinho e me aproximei dela.

- Bom, podemos fazer o que você quiser. Estou ao seu dispor. - Eu disse.

Ela sorriu, e se levantou me estendendo sua mão. Segurei na e mesma e segui Caroline até uma parte mais afastada da chácara, parecia uma espécie de segunda casa.

- As vezes eles alugam essa parte da chácara. - Ela explicou.

Assenti e segui-a para dentro da pequena casa. Apesar de "pequena" seu interior era mediano e muito bem arrumado. Vi Caroline ir para o que ser um toca disco, em segundos Lana Del Rey preencheu o ambiente.

- Achei que fosse colocar algo dançante. - Eu comentei me aproximando, afinal havíamos nos afastada a procura de algo mais animado.

- Ah, mas essa musica é dançante. - Ela rebateu me puxando pela cintura fazendo com que meus braços fossem parar em seus ombros.

Sorri puxando-a para mais perto com meus braços.

- Pode ser. - Sussurrei a beijando logo em seguida.

West Coast era o que tocava e eu não sei em que momento, mas quando me dei conta nossos beijos não eram mais tão calmos quanto antes. Tinha uma certa pressa, um pouco mais de pressão em nossos lábios e eu me sentia quente mas ao mesmo tempo... Eu não queria, sabia muito bem o que ia acontecer se continuássemos daquela forma e apesar de não ser mais virgem não queria simplesmente ir para cama com Caroline... eu queria mais.

- Podemos não fazer isso... agora? - Eu sussurrei me afastando de leve.

- Deus!! Sim, claro. Desculpa. - Ela disse rapidamente.

- Calma, está tudo bem. Eu só... Quero ir devagar entende?

Ela concordou com a cabeça se jogando no meio do sofá cama e me puxando junto.

- Eu entendo. Relaxe, a gente tem tempo. - Ela disse beijando minha testa.

- Sabe que um dia eu vou voltar para minha cidade né? - Sussurrei apreensiva.

- Eu sei, mas isso quer dizer que eu tenho que te deixar ir? Eu digo, emocionalmente. - Ela me encarou seria, como vi poucas vezes. 

- Eu não sei... Acha que daria conta? - Me perguntava a mesma coisa. 

- 10 horas de carro?? Tranquilo. - Ela disse soltando uma leve risada. - Quando menos contar vou estar na sua porta pedindo para você abrir.

- Sei. - Ri um pouco também, não levando muito a serio o que ela dizia. 

- Está duvidando de mim?

- Talvez.

- Não pague para ver, Day. Se eu disse que vou é porquê eu vou. - Ela beijou meu pescoço e eu arrepiei. 

Concordei com a cabeça e ficamos em silencio trocando carinhos e escutando varias musicas de suas playlists do Spotify.

[...]

Passei a tarde e começo da noite com Caroline, como sempre, foi mágico. Porém agora já me encontrava em frente a casa da minha bisa com Victor a poucos metros de nós. 

- Eu preciso ir. - Sussurrei, meus braços envolvendo Carol.

- Eu sei... Podemos sair amanhã?

- Claro que sim. Me ligue quando chegar em casa está bem?

- Certo, não se preocupe, Day. - Ela deu um sorriso tão lindo que foi impossível não sorrir junto.

- É impossível. - Eu disse rindo, minha mente era ansiosa demais.

- Relaxe e curta a noite com a sua família, eu estarei plena vendo vários desenhos em casa. 

- Droga, eu gostaria de ver desenhos com você. Não quer me sequestrar? 

- É realmente tentador, mas eu creio que seus amigos estão sentindo sua falta.

- Por que diz isso? - Perguntei confusa.

- Porquê elas estão bem ali na varando nós encarando. - Caroline respondeu rindo baixinho.

- Meu deus... Desculpa por isso. - Encarei rapidamente aqueles seres que eu chamava de amigos e que nos assistiam como se fossemos um filme. Um filme bem gay. 

- Está tudo bem, eu sei como essas coisas podem ser. - Ela deu de ombros.

Nós rimos mais um pouco porém não demorou muito para que estivéssemos num beijo tanto quanto envolvente, pouco me importei com a plateia, e eu somente me afastei porquê precisei de ar.

- Agora eu posso ir. - Disse me afastando de leve.

Ela sorriu e mordeu minha bochecha me soltando logo em seguida. Não tivemos muito tempo de pensar porquê o portãozinho logo foi aberto por Victor.

- Hey maninho. - Cumprimentei ele. - Carol essa é meu primo, Victor

- Ah, olá! Eu já ouvi muito falar de você. - Carol comentou estendendo a mão para Victor.

- Digo o mesmo, Caroline certo? - Ele perguntou apertando a mão dela de volta.

- Isso mesmo. Bom, eu vou indo. Te vejo amanhã, Day. - Ela disse Beijando minha bochecha e entrando em seu carro.

Passei por Victor e ele riu após fechar o portão.

- Que foi louco?

- Tua namoradinha toda tremendo porquê eu apareci lá fora. - Ele comentou enquanto subíamos as escadas.

- Tu é terrível. - Eu disse rindo também.

Ele deu de ombros e continuamos rindo até sentar na mesma mesa que Victor e Nat estavam antes. Eu já estava ansiosa para amanhã.



Olá, como estamos? Espero que bem 

O que estão achando galerinha? Queria avisar que como a fanfic já está praticamente feita, pretendo manter um ritmo de atualização mais constante, mas acidentes podem acontecer. De qualquer forma, eu voltarei. Por favor, me avisem de erros não tenho tendência de revisar os capítulos

Por enquanto é isso

Até a próxima, tchauuuu

Amor de Carnaval - DAYROLOnde histórias criam vida. Descubra agora