Erwin Smith é um alfa predestinado, que mantém em segredo sua paixão por um de seus funcionários, Levi, um ômega diligente e respeitoso. Ele sonha em viver ao lado de Levi, tendo-o com o seu ômega. Desde o instante em que o contratou para trabalhar...
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Capítulo 04
• Um chá!
Deitado em uma cama macia, o ômega repunha suas forças após ter se deitado com o alfa duas vezes. Na sala de estar, Erwin estava deitado em um dos sofás, refletindo sobre o que havia acontecido algumas horas atrás. Erguendo-se, ele se levantou e procurou por sua cartela de cigarros, que estava em cima da mesa de centro. Pegando apenas um maço, ele o colocou na boca e acendeu com o isqueiro que também estava próximo. Erwin estava sobrecarregado de pensamentos, tentando encontrar uma maneira de lidar com tudo o que estava acontecendo. Mesmo estando consciente de que suas ações foram equivocadas, ele decidiu ligar para uma determinada pessoa para relatar o incidente, caso contrário, sua mente ficaria em branco.
"Ligação"
— Bom dia, como vai? — Indagou Erwin enquanto se dirigia até uma porta de vidro presente na sala, que levava a uma varanda pequena.
— Bom dia, estou bem, e você? Como está o Levi? — Seu tom de voz mostrava claramente que estava preocupado.
— Bem! — Suspira. — E... sobre o Levi, eu tenho algo para lhe contar. — Com seus olhos voltados para o longínquo mar, ele observou atentamente sua imensidão.
— Estou ouvindo.
— Acabei fazendo algo que não deveria ter sido feito. — Erwin retirou o maço de cigarros da boca e expirou a fuma.
— O que diabos você fez, Smith?
— Eu o marquei. — Ele disse, ao retornar com o cigarro para os lábios.
— A Nanaba me disse que você resolveria isso e essa foi a única coisa que veio à sua mente? Que porra! — Zoë, que estava falando ao telefone, olhou para o marido adormecido na cama completamente nu.
— Reconheço que cometi um erro, porém não consegui evitar que meu comportamento. O meu rut começou no mesmo instante em que senti os feromônios dele e acabei me deixando ser guiado pelo instinto. — Erwin apagou o cigarro ao depositá-lo no cinzeiro presente sobre a diminuta mesa.
— Quanto tempo faz desde a última vez em que você fez isso?
— Não consigo me recordar, nos últimos tempos não tenho tido pensado nisso. — Suspirou.
— Está dependente de inibidores agora? — Indagou Hange, saindo rapidamente do quarto depois de cobrir o corpo do alfa na cama.
— De vez em quando, eu ingeria bebidas alcoólicas. — Exclamou em um tom de desânimo.
— E qual será o próximo passo? Cara, ainda não consigo acreditar nisso! — Disse Hange, desapontado.
— Vou precisar discutir esse assunto com ele e saciá-lo sempre que ele entrar no ciclo. —Desviando o seu olhar do oceano, Erwin voltou-se e analisou a sala através da janela de vidro.
