CINQUENTA E CINCO

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Capítulo 55

• Risadas

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Levi

Desde o nosso retorno ao Japão, eu pude sentir que Erwin estava diferente, mas ainda assim, não lhe perguntei o motivo, porém imagino que seja sobre algo importante para o mesmo.

Na terça-feira, após ele deixar nossa casa para ir ao trabalho, acabei decidindo por mim que ligaria no tardar do dia para avisá-lo de que havia largado a faculdade. Ultimamente não estava me sentindo bem sobre os estudos, então achei que o melhor seria deixar para lá e focar em outras coisas. - Se me arrependo? Claro que não aliás, não me arrependo de nenhuma das minhas escolhas. -

A luz do dia invadiu o nosso quarto, alegando que já estava na hora de levantar-se. Quando deixei a cama quente, segui diretamente ao banheiro e realizei minhas higienes. Após isso, rumei para o quarto de Hayato, pois tinha a tarefa de acordá-lo para ir ao colégio, o que me dava um aperto no coração de tê-lo que tirar da cama logo cedo.

No momento em que adentrei no cômodo, notei que estava a única luz dali vinda da luminária de estrelas, olhando para os cantos a sua procura, acabei o encontrando deitado no chão.

— Céus, como esse menino foi parar aí? - Caminhei até o mesmo e o peguei em meus braços, colocando-o de volta na cama.

Levei minha destra até seus cabelos e acariciei as madeixas castanhas. E pensar que eu o encontrei na rua a meses atrás, vê-lo próximo a mim é tão bom...

— Hayato? - Chamo por seu nome.

— Hum.... - O vejo mexer suas sobrancelhas.

— Vamos acordar?!- Falo com a voz baixa.

— Hum.... - Seus olhos se abrem aos poucos.

— Tem escolinha, temos que trocar de roupa e tomar café. - Levo minhas mãos até o cobertor e arrumo.

— Ah!!!! - Ele levantou-se num pulo. — H-hoje é dia de fazer artes. - Seus olhos se alargaram.

— Então, temos um bom motivo para levantar-se, não?! - Solto uma baixa risada.

— Papai, eu sonhei que caia da árvore. - Ele bocejou.

— Nossa!!!

"Então era por isso que ele estava no chão."

— E o que aconteceu?

— Eu caí em uma grama b-bem fofa. - Um sorriso surge em seus lábios.

— Nossa, que bom né?! Pelo menos não se machucou. - Comecei a arrumar sua cama. — Vá escovar os dentes que eu lhe aguardarei para ajudá-lo a vestir as roupas.

— Si-Sim, eu ia chorar se machucasse. - Ele diz já seguindo para o banheiro.

Nego com a cabeça e sorrio por lembrar de encontrá-lo no chão a alguns minutos atrás. Depois que arrumei sua cama o aguardei como havia dito e logo ele surgiu novamente vestido com seu uniforme escolar. Ao deixarmos o cômodo, seguimos diretamente para a cozinha.

DOCE AROMA • Resta Con Me RivailleOnde histórias criam vida. Descubra agora