TRINTA E NOVE

323 25 1
                                    

Capítulo 39

• Vá para casa.

O silêncio se fez presente mais uma vez naquele momento, acabei fechando meus olhos e adormecendo devido ao cafuné que recebia da parte de Erwin

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O silêncio se fez presente mais uma vez naquele momento, acabei fechando meus olhos e adormecendo devido ao cafuné que recebia da parte de Erwin.

— Sr. Smith? - Ouço uma voz distante chamar por mim.

— Hum ... - Abro meus olhos lentamente e sinto a ardência da luz do ambiente me incomodar. — Cadê... - Olho para o canto e não o vejo mais ali.

— Vim para verificar como o senhor está. - O dizer da enfermeira me fez olhá-la.

— Entendo, por um acaso você viu o meu marido? - Perguntei a ela.

— O vi ao lado de fora do hospital, quer que eu o chame? - Seu olhar caiu sobre mim.

— Não é necessário, obrigado. - Agradeço gentilmente.

Assim que fui examinado pela enfermeira, Erwin retornou um momento depois ao quarto, em um completo silêncio e sentou-se no sofá, o seu olhar mostrava o quão cansado estava, e eu já tinha em mente do que ele precisava.

— E... Erwin? - Tenho sua atenção para mim. — Por que não vai para casa? Tome um banho e descanse. - Levei minha mão até o coberto puxando para cima de meu peito.

— Está tudo bem e.. -

— Vá para casa, tome um banho, se alimente, descanse e mais tarde você retorna. - Suspiro. — Não sairei desse quarto tão cedo. - Ao dizer isso, vi que ele se levantou de onde estava e caminhou até mim.

— Tem certeza disso? Vai ficar bem aqui? - Sua voz soou um pouco baixa.

— Sim, agora vá. - Digo firme. —
Não se esqueça de colocar um pouco de ração para o Momo antes de dormir, por favor. - Toquei sua mão que estava sobre o colchão.

— Ok... - Ele se aproximou de mim e tomou meus lábios em um selinho longo. - Até mais tarde. - Sussurrou.

— Te amo. - Falei antes dele.

— Te amo, meu Rivaille. - Seu nariz tocou o meu.

Quando ele pegou seu casaco e saiu dali, soltei todo o ar dos meus pulmões e comecei a chorar sem parar. Armin nasceu antes da hora, não sei se ele poderá sobreviver e mesmo que seja forte, todos temos um lado fraco.

Alguns minutos depois a mesma mulher que está encarregada de meus cuidados apareceu no quarto mais uma vez, me contou algumas coisas sobre a amamentação e a maneira como deveria me cuidar, quando estivesse em minha casa.

— Agora tente descansar, quanto mais repouso tiver, mais cedo sairá daqui. - Dizia a mulher de cabelos ruivos.

— Ok... - Fecho meus olhos no momento em que a vejo sair.

"Me pergunto como serão as coisas por agora? Com o aniversário de Erwin próximo, a chegada do Hayato e os quarenta dias em que Armin permanecerá por aqui..."

DOCE AROMA • Resta Con Me RivailleOnde histórias criam vida. Descubra agora