QUARENTA E NOVE

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Capítulo 49

No closet?

No closet?

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Erwin

Desde o momento em que fiquei a par sobre Nanaba e Mike, onde acabei não gostando muito sobre estarem juntos... Tive que aceitar, até por que, quem sou para interferir na vida e escolha de minhas irmãs? Nada, sou apenas o irmão mais velho que entende muito bem o significado da palavra limites.

No dia em que recebi a mensagem de minha mãe, dizendo que conversaria com Levi, acabei me sentindo um pouco mais leve. Eu poderia admitir que estou de fato quebrado, pois não imaginei que poderíamos passar por tal situação, porém quando soube por minha irmã que nosso filho estava se recuperando agradeci a todos os deuses por nos abençoar.

Naquele mesmo dia em que troquei mensagens com minha mãe, Zoë chamou-me para conversar.

— Aqui está! - A atendente deixou as duas xícaras de café e a fatia de bolo.

— Obrigado. - Agradeci a ela que logo se distanciou.

— Conte-me x como vão as coisas? - A figura sentada em minha frente, me encarava.

— Nada bem, eu já não sei mais o que fazer... - Peguei a xícara na mão e levei até minha boca provando do café.

— Sei que é difícil, mas Erwin, você não é de ferro e mesmo que esteja tentando ser, garanto que uma hora não irá aguentar tudo isso. - Sua voz era calma e rouca. — Escuta, você precisa descansar e também passar mais tempo juntos, não somente para aquelas ocasiões, mas para conversar e tirar o peso do peito de vocês.

— Sei disso..., mas, é só que eu não aguento vê-lo desta forma. - Deixei a xícara sobre a mesa novamente.

— Imagino, mas veja, faltam poucos dias para que ele deixe o hospital! - Levando o garfo até a fatia de bolo, Hange buscou por um pedaço e levou até a boca.

— Sim...

— Sabe, caso queira chorar na frente de Levi, faça. Ele é seu marido e muito além disso, ele também é seu amigo. - Ele sorriu.

— Não é essa a questão, é só que o Levi já está daquele jeito, sei que se eu fizer isso, sei que ele ficará pior. - Tombei minha cabeça para trás.

— Entendo, mas olhe eu não sou o Levi, se quiser... você que sabe. - A vejo levar mais um pedaço de bolo para sua boca.

Permanecemos por lá até que terminássemos tudo e no instante em que pagamos a conta e saímos dali, Hange pegou sua cartela de cigarro e ofereceu um para mim.

— Não obrigado, eu parei com isso faz meses. - Neguei o maço estendido a mim.

— Jura?! Caramba, grandes mudanças ocorreram com você.

— Sim! - Retribuí o seu dizer com um sorriso.

Quando paramos em frente ao seu carro após Hange terminar seu maço e conversarmos um pouco mais, cada um seguiu seu rumo.

DOCE AROMA • Resta Con Me RivailleOnde histórias criam vida. Descubra agora