Capítulo 28
• O porão
Após a breve reunião de irmãos, a mais nova deles seguiu para o local que o alfa havia dito e durante o percurso a jovem olhava para os carros analisando-os cada um deles, eram tantos modelos que a garota quase se perdeu ao encontrar a porta do porão. Agachando ao chão, colocou a chave na fechadura e a destrancou. Segurando na maçaneta, ela a puxou e logo as luzes abaixo acenderam a fazendo sorrir. Descendo os degraus a alfa se deparou com um arsenal de armas, a mesma não pode deixar de abrir um enorme sorriso novamente.
— Estou nos céus! - Dizia a loira, olhando ao redor.
No andar de cima da casa, Yelena estava em seus aposentos enquanto era acompanhada por Nanaba que a ajudava com as bagagens, ambas as irmãs organizaram tudo e logo depois deixaram o cômodo indo para a sala novamente, onde podiam encontrar o casal conversando.
— Vou para casa, amanhã cedo estarei aqui novamente. - Nanaba tomou suas atenções.
— Ok, dirija com cuidado. - Disse o mais velho dos alfas.
— Claro, Levi amanhã trarei novas vitaminas para você. - A mulher caminhava em direção a porta.
— O-ok. - Levi olhava para a alfa que já estava na frente da porta. — Quando as meninas tiverem a localização, me avise, assim mandarei que Mike vá falar com os Yakuza. - Diz ela, com a voz profunda e rouca, ao tirar a maçaneta.
— Ok, estaremos aguardando. - Yelena acenou para a irmã.
— Caramba!!!!! - Historia surgiu na sala rodando a chave em sua mão. — Aquilo é perfeito!!!! Já até carreguei algumas! - Sorriu. — Oh, já vai Nanaba? - Seu olhar foi em direção a porta.
— Sim, amanhã estarei aqui novamente. - Jogando seus cabelos para trás, Nanaba olhava para a irmã mais nova.
— Oh, tá bem! - Acenando para a mulher, Historia em seguida, rumou para o quarto.
— O que tem no andar de baixo? - Levi tomou a atenção do alfa sentado ao seu lado.
— Um arsenal. - Suspirou profundamente.
— Oh! - Os olhos do ômega se arregalaram.
— Levi, não quero você lá! Então peço que fique aqui em cima! - Sua mão seguiu em direção ao rosto do moreno.
— Não irei, não quero me meter nisso. - O toque da mão do alfa o fez fechar os olhos por um breve momento.
Essas palavras acabaram mexendo com o alfa, mesmo ele sabendo que Levi sempre teve uma vida normal, sentia-se culpado por ter entrado desta forma e agora estar como está. Isso tornou-se um peso, já que suas vidas mudaram da noite para o dia, e quando tudo estava indo bem, Kenny surgiu estragando os planos do alfa de viver uma vida normal com sua família.
Quando a noite caiu, as garotas foram se deitar cedo, pois estavam muito cansadas da viagem e enquanto isso Erwin estava em seu escritório procurando por uma pasta em sua estante e o moreno que se encontrava na sala de estar junto de seu gato, resolveu levantar-se de onde estava e seguir para onde estava o maior. Ao parar em frente a porta que se encontrava aberta, os olhos do ômega percorreram todo o cômodo até cair no loiro que parecia estar concentrado lendo algo na pasta que estava em suas mãos.
— Sentiu saudades? - O tom de sua voz rouca, fez o menor arrepiar-se.
— Estou me sentindo sozinho na sala mesmo na presença de Momo. - Caminhando para dentro do cômodo, o moreno se aproximou do mais velho e o abraçou por trás, já que o mesmo se encontrava de pé e virado para a estante que ali havia.
— Hum... - Fechando pasta Erwin a deixou onde estava e virou-se para o mais novo. Levi tinha um leve rubor em suas bochechas e com isso acabou escondendo seu rosto na barriga do loiro.
"Por que faz isso comigo, Rivaille ?" - Perguntava-se o alfa em pensamentos.
Levando sua destra para a lateral do rosto de Levi, ele tomou sua atenção e ao aproximar seus lábios, deu início a um beijo calmo e sincero.
— Vamos para o quarto. - Diz ele, ao pegar o ômega em seus braços.
Seguindo para fora dali o mais alto caminhava em direção ao quarto, enquanto roubava alguns selinhos do moreno.
— Suas irmãs?? - Levi perguntou entre os selinhos.
— Se as conheço bem, nós as veremos apenas amanhã. - Sussurrou. — Apenas não podemos fazer tanto barulho. - Ele esboçou um sorriso malicioso.
Ao entrarem no quarto a porta foi fechada com o pé do alfa, assim fazendo um barulho um pouco alto, ambos com um olhar assustado acabaram rindo da situação. Erwin deu início aos beijos quentes e liberou seus feromônios e Levi fez o mesmo. A mistura de seus cheiros pelo cômodo, acabou tornando-se uma prisão para o casal que estavam em puro êxtase, com suas bochechas coradas, os corpos colados e suados, os fios de cabelos grudados em suas testas e seus lábios um pouco inchados pelas mordidas.
— Está se sentindo desconfortável? - Erwin encarou aquelas írises que agora estavam claras.
— Na-não. - Levando suas mãos para as costas do mais velho o ômega passou a deixar pequenos arranhões ali.
Os movimentos eram lentos e precisos, já que o mais velho não podia perder o controle ou iria machucar ambos, então estava se contentando como podia.
— Eu vou gozar... - Levando suas mãos agora para os cabelos do alfa, ele puxou levemente o fazendo gemer baixo.
— Vamos juntos! - Sussurrou Erwin, tomando aqueles lábios mais uma vez.
Atingindo o clímax, Smith deitou-se na cama ao lado do moreno tentando recuperar o fôlego, o silêncio tomou conta do lugar, os feromônios foram cessados e só podia escutar suas respirações.
— Você está.... - Antes de completar o que iria dizer quando o loiro olhou para o lado, percebeu que Levi havia adormecido.
Ele se colocou de pé e rumou para o banheiro à procura de um pano para que pudesse limpá-lo. No retorno, ao realizar a limpeza ao corpo do Ackerman, o alfa resolveu tomar um banho antes de dormir.
Ao olhar seu reflexo no espelho, pode notar que em seu pescoço havia algumas marcas de chupões deixados pelo mais novo e isso o fez corar. Entrando para dentro do box, ele passou a tomar seu banho e quando finalmente terminou e deixou o local, guiou seu olhar para a cama e sorriu.
Continua...
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DOCE AROMA • Resta Con Me Rivaille
FanfictionErwin Smith é um alfa predestinado, que mantém em segredo sua paixão por um de seus funcionários, Levi, um ômega diligente e respeitoso. Ele sonha em viver ao lado de Levi, tendo-o com o seu ômega. Desde o instante em que o contratou para trabalhar...