5. A Quinta Queda.

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Thomaz Rizzi, 
29 anos. 

Como alguém pode perder tudo, em tão pouco tempo?





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Passei a garrafa de tequila para Helena. Havíamos começado com duas garrafas de vinho em taças de cristal, mas agora tínhamos deixado as taças e o vinho de lado, bebendo da tequila direto do gargalo. Eu comecei a rir como um idiota quando ela entornou a bebida na blusa e ela me deu um tapa no ombro. 

— Pare de rir! — Exclamou. 

— Espere. — Eu estava muito bêbado, mas ainda assim me lembrei de algo importante. — Você está grávida. Não deveria beber. 

Um mês antes, na festa de seu aniversário, meu pai foi estóico em contar sobre a gravidez. Helena riu. 

— Eu inventei para que ele não me estuprasse mais. — Ela disse meio rindo, meio culpada. — Desculpa, mas quando ele achou que eu estava grávida e ficou mais carinhoso, eu não pude desmentir e… 

— Porra. — Eu ri mesmo sem querer. O álcool tinha fodido minha mente, já que eu estava bebendo desde que amanheceu o dia. — Você é um gênio, mas um gênio burro. E se ele não tivesse morrido? 

— Eu diria que perdi o bebê. — Helena deu de ombros com um sorriso esperto. — Não sou burra. 

— Então você é um gênio. — Eu ri mais, tomando a garrafa dela para beber outro gole. 

— Agora que você é Capo… Eu preciso me casar novamente? Sei que o bebê era a única coisa que me faria ficar solteira, já que mulheres com filhos não se casam… 

— Não. Você pode fazer o que quiser. Sem casamentos para você. — Eu bebi mais. — Você escolhe sua vida. 

— Então eu posso ficar com outros homens? — Ela perguntou com uma risada constrangida, seu rosto ficando vermelho. Eu cuspi minha bebida rindo alto. 

— Sim, vai lá, transe pra caralho. O porteiro da mansão é bonito, eu diria. 

Helena tomou a garrafa da minha mão, bufando, e bebeu mais da tequila. Eu me apoiei contra o sofá e ela se virou para mim. 

— Eu mereço isso, sabe? Eu fui estuprada por sete anos, nunca tive a porra de um orgasmo, eu mereço transar com quem eu quiser! — Ela defendeu seu ponto antes de beber mais. — Vou transar com o porteiro. 

Helena se colocou de pé e eu ri tanto que quase caí deitado, mas pulei atrás dela e a segurei antes que ela chegasse na porta. 

— Pelo amor de Deus, você viu o porteiro? Ele é horrível! 

Helena começou a rir como se o mundo fosse acabar, suas mãos delicadas apoiadas no meu peito enquanto ela se inclinava para frente entre gargalhadas histéricas. 

— Eu sou muito patricinha rica! Eu nem sei quem é o porteiro! — Ela gargalhou. — Aí, Deus… Como vou… 

Seu rosto pálido estava vermelho por rir e beber tanto e eu me peguei apreciando a forma que seus lábios cheios de abriam ao rir, a forma que ela fechava os olhos conforme gargalhava. Sua imagem se tornou um borrão quando me inclinei para frente e uni nossos lábios, ela parou de rir instantaneamente, segurando as lapelas da minha jaqueta com força. Eu me afastei de repente, irritado e envergonhado com minha atitude. 

— Eu estou bêbado, isso foi… 

Helena me calou quando me beijou de novo, um beijo ardente e intenso que me excitou por completo. Eu a empurrei contra a parede ao lado da porta e aprofundei o beijo, minhas mãos descendo por sua blusa molhada. Helena gemeu quando segurei seus seios sobre o tecido e caí de joelhos frente a ela, erguendo sua saia e puxando a calcinha para o lado. Seu gemido se tornou mais alto e pronunciado quando eu lambi sua boceta, enfiando minha língua em sua entrada. Ela se agarrou contra o suporte de casacos a entrada quando ergui uma de suas pernas sobre meu ombro e a chupei com vontade, sugando seu clitóris, fodendo-a com minha língua. 

A Queda Do Rei: Segunda Geração - Livro 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora