Capítulo 25

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TANYA POV:

- por que você não me deixa sair?!

- estou poupando as pessoas lá fora das suas besteiras

- você não sabe oque fala. Não me conhece e nem faz mais questão!

- pra que? Sei oque você é, uma vadia de quinta categoria

- você nem acredita em mim! Eu sou sua filha. Sempre que seu namorado chega em casa bêbado, ele tenta abusar de mim!

- ele não tem coragem e te trata como filha. Se ele tentar fazer isso, é porque você facilita! Já viu as roupas que usa?

- mãe! Não é por causa das minhas roupas, começou bem antes. Depois da morte do meu pai quando você começou a namorar ele. Aos meus 12 anos ele já fazia isso comigo!

- para de contar mentiras, Tanya! Você não tem direito de falar dele e nem de ninguém aqui

- por que você nunca me deu carinho de verdade? Por que você nunca cuidava de mim como uma mãe cuida?

- sempre te dei tudo oque queria

- o meu pai me dava tudo oque queria! Você nunca me deu um carinho de mãe, quando eu precisava, você nunca estava lá

- você era uma mimadinha, a mimadinha do seu pai! Por isso cresceu e se tornou assim.

- meu pai me amava como filha. Já você não! Não ouse falar mal dele, ele também foi seu marido

- cala a boca, Tanya. Vai agora pro seu quarto

- não sou criança, você não manda em mim!

- você vai fazer oque eu tô mandando

- você é uma idiota! - gritei. Minha mãe veio até mim e me deu um tapa forte no rosto

Coloquei a mão onde ela havia batido e a olhei

- não me desrespeite, vai já pro seu quarto!

- você é uma imprestável! Meu pai não te merecia como mulher. Me chama de vadia mas também é uma - falei alto não podendo conter a raiva que sentia. Não tinha como eu chamar essa mulher na minha frente de mãe, ela só liga pra si mesma e o seu namoradinho ridículo dos infernos.

Sasha me deu outro tapa e pegou meu pulso com força me puxando na direção do meu quarto

- me solta! - fiquei desconfortável pela força que ela estava usando ao segurar meu pulso

Subimos as escadas e ela me puxou para dentro do meu quarto

- me solta, tá me machucando! - Sasha me empurrou e eu cai no chão dentro do meu quarto

- vai ficar aqui, sua riquinha inútil. Não vai precisar de nada mesmo, nem de comida

- você não pode fazer isso comigo!

- quem disse que não? - Sasha fechou a porta e eu levantei rapidamente e comecei a bater na porta

- você não pode me trancar aqui! - ouvi o barulho do outro lado da chave trancando a porta. Quando tentei abrir a porta, não conseguia - droga! - gritei e bati forte na porta com raiva

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